O Pino longo não inverte o efeito, por não produzir atrito ele atua como um espelho, você puxa um top spin ou drive (efeito para cima) e ele retorna a bola com quase a mesma intensidade mas com o efeito que você produziu invertido, para baixo. Na prática ele devolve seu efeito, ao bater na raquete adversária ele volta invertido, esquerda para direita, cima para baixo…
Os pinos curtos atuam imprimindo velocidade (bloqueios ativos e golpes chapados), a exemplo do pino longo, ele atua sofrendo pouco atrito, não é indicado para “produzir” rotação, mas sim velocidade (esponja + madeira) e sofrer menos com efeito.
É um jogo tático, de controle da partida, impondo o ritmo acelerando ou amortecendo a bola, o problema é que tem que servir ao estilo do jogador, ofensivo ou blocker.
Preferencialmente é usado no tempo 1 da bola (logo que toca a mesa) e no tempo 2 (ápice do arco, pico), não é fácil em nível competitivo manter o controle sobre jogadores extremamente ofensivos e técnicos, tem que estar aonde a bola for…
Não dá para esperar a bola definir a curva, afastando 1 metro da mesa o pino curto perde 50% de sua eficácia (acelerar e golpear rapidamente).
Sempre considero um engano usar material “diferente” para “vencer” o adversário, se ele for mais técnico que você vai atropelar o material que for, desde que consiga se adaptar rapidamente ao tempo de bola e manter o foco em finalizar bem.