Teste ENEZ

mas o vapor q voce fala eh a umidade OO??

pq o vapor tem cheiro.

e pq q alguns boosters num sao detectados??

se naum saum detectados pq simplesmente a donic e a nittaku nao continuam fabricando boosters?

Bom, vamos lá então. O Enez utiliza um sensor de VOC (Volatile Organic Compounds). Ao contrário do que se possa pensar inicialmente, o equipamento não se baseia em nenhum teste baseado em reações químicas, até porque se assim fosse não teria a robustez necessária para operar continuamente para milhares de testes de maneira rápida e sem ter que inserir subtâncias.

O sensor utilizado é composto de uma estrutura baseada em semicondutores (semelhantes aos usados em chips de computadores, mas com pequenas alterações) do tipo metal oxido. Esta estrutura tem a característica de variar sua condutividade (nível de capacidade de conduzir eletricidade, simplificando) quando em contato com ar contendo vapores de VOC´s. O sensor possui um pequeno aquecedor que permite uma maior precisão do sensor.

Na verdade sesores deste tipo possuem pequenas variações para que sejam mais sensíveis a um determinado tipo de composto (álcool, VOC´s, etc), mas a maioria tem resposta ampla a diversos tipos de compostos. Os sensores de VOC tem resposta a uma ampla gama destes compostos, entretanto com sensibilidade diferente para cada VOC. Isto explica em parte o porquê de tantos comentários a respeito de diferenças e “incoerências” nos testes das raquetes.
Dependendo do solvente utilizado pela cola, por exemplo, a sensibilidade do sensor pode ser muito maior ou muito menor. Como é somente a condutividade que varia, o sensor não tem como identificar o tipo de solvente usado. Não tem como estimar com muita precisão a quantidade de solvente, pois a resposta depende do tipo e quantidade, somente estima que ultrapassou um determinado limite, definido pelos fabricantes e possivelmente ITTF. Por isso existe o teste completo que utiliza equipamentos muito mais sofisticados que pode ser utilizado pela ITTF em casos polêmicos.

No caso do bafômetro, o que ele detecta é uma medida da quantidade de álcool no ar que a pessoa sopra, a quantidade no sangue é apenas uma estimativa calculada pelo processador do equipamento.

O Enez faz uma leitura inicial do ar com a porta aberta e sem a raquete a fim de estabelecer uma referência inicial do ar, que será comparada com a leitura com a raquete (que fica aproximadamente 1 minuto na caixa) para verificar a variação e assim ter mais precisão no teste também, compensando variações de humidade e outros fatores que poderiam influenciar. O ventilador interno do Enez tem a função de fazer o ar circular e ficar homogênio e de fazer este ar entrar em contato com o sensor. Este 1 minuto é o tempo especificado pelo fabricante do sensor para que este apresente uma resposta satisfatória.

As outras partes do Enez aparentemente não têm nenhum grande segredo. Sou engenheiro eletrônico, não possuo e nunca vi um destes então tudo o que disse é mais pelo conhecimento que tenho a respeito de outros equipamentos eletrônicos semelhantes.

A princípio, provavelmente é um microcontrolador simples com um conversor A/D (que, simplificando, converte a “condutividade” do sensor em um valor legível pelo processador. Em termos técnicos o sensor varia sua resistência, que por sua vez varia a tensão num divisor que é lido pelo conversor A/D) com um display de LCD simples, leds verde e vermelho e botões.

Ao meu ver, a grande complexidade do Enez não está no seu hardware e sim no software interno e na calibração. Como eu comentei é complicado definir limites sendo que a resposta varia de acordo com o tipo de VOC utilizado, que são inúmeros, e quantidade.

Possuo um gráfico que mostra a resposta de um sensor à vários tipos de VOC´s. Não sei se é o utilizado no Enez, mas com certeza é semelhante. É interessante para ter uma idéia da resposta ao solvente utilizado em cada produto. Assim que eu aprender a postar figuras posto neste tópico. Desculpe se me estendi um pouco, mas como é da minha área acabei detalhando um pouco.

pelo o q eu intendi o ENEZ pega intaum so os VOC??

se for assim como ele detecta os boosters??

desculpa se li algo errado

Antes de mais nada…
Gostaria de parabenizar o Ayrton e o Randri pela iniciativa em postarem essas informacoes, alem do Doc_SP, q tb parece muito familiarizado com o assunto.

Agora soh uma coisa q fiquei na duvida, depois de ler tudo, foi o q o Ayrton disse:
"4) Raquetes com contaminação de solventes.
*trocar de raquete; "

Pelo q li o Doc falar, essa contaminacao dura “apenas alguns dias” no maximo. Entao essa “troca de raquete”, seria apenas momentanea, correto? Depois a pessoa poderia a voltar a contar com a raquete, nao eh mesmo? :slight_smile:

Bem q estou perguntando, mas duvido muito q tenha alguma competicao q eu vah participar, q vao usar esse aparelho! :lol:

Um abraco,

[quote=“Aizhen_Rhain”:aojs1yui]pelo o q eu intendi o ENEZ pega intaum so os VOC??

se for assim como ele detecta os boosters??

desculpa se li algo errado[/quote]

Cada sensor é otimizado para ter uma sensibilidade maior a um tipo de composto, mas normalmente ainda apresenta sensibilidade a outros tipos. Provavelmente é por isso que detecta alguns boosters, que devem gerar vapores no ar.

Existem sensores mais específicos e mais “genéricos”, cada um adequado a um tipo de aplicação. Não sei exatamente qual o Enez usa.
Um teste bem divertido de se fazer seria por um pouco de álcool no aparelho para ver. É bem provável que acuse.

Segue abaixo o gráfico de resposta de um sensor deste tipo (não necessariamente o utilizado pelo aparelho):

A linha azul representa a resposta para o ar sem contaminação. Quando mais afastado da linha azul, maior a sensibilidade. Por exemplo, o “1-hexene” causa muita variação e portanto uma pequena quantidade deste composto seria detectada facilmente pelo aparelho. Já o “isopropyl acetate” gera menos resposta.

O Randri, porque vc não tenta fazer um projetinho?

Não deve custar muita coisa, um pic (ou outro que vc prefira), sensor, etc ?

Pede mais informação à ITTF, se vc tiver interesse, te dou o e-mail de uma pessoa la dentro, que descobri nos útimos dias.

[quote=“Mitidieri”:2gyrdhi5]O Randri, porque vc não tenta fazer um projetinho?

Não deve custar muita coisa, um pic (ou outro que vc prefira), sensor, etc ?[/quote]

Pois é, tenho estas informações pois já tinha pensado em fazer algo. Já pesquisei sensores, estojos, etc. O sensor é o mais difícil de conseguir, o resto é mais tranquilo.

Fazer um protótipo não seria tão difícil, nem tão caro, agora tentar disponibilizar comercialmente, conseguindo informações da ITTF, acho que seria difícil, pois a ITTF tem parceria com a empresa alemã e, com certeza, existem patentes envolvidas.

Mas o problema principal é tempo, pois o tempo livre que tenho uso para jogar.

Segue abaixo links para informações novas que encontrei sobre o Enez:

http://www.enez.de/enezinfoen.pdf

http://tabletennis.about.com/b/2008/04/24/table-tennis-racket-sniffer-enez-gets-a-nose-job.htm

Aparentemente eles estavam tendo problemas de contaminação permanente do sensor devido à quantidades muito altas de solventes no aparelho.

No primeiro documento explicam várias coisas que podem acontecer. Ressalto:
Utilização de “borderline substances”, isto é, substâncias que ficam no limite de apresentar características consideradas de VOCs (acho que devem ser os óleos) ainda liberam vapores orgânicos, a uma taxa menor (por isso o efeito dura mais). Ficam no limite de detecção, podendo dar vermelho ou verde, sendo arriscado para o jogador.

Pelo que entendi, quanto mais tempo a raquete fica ao ar livre, mais dissipa os VOCs e menor será a taxa de evaporação. Agora se uma raquete colada a muito tempo (que já está com uma taxa de liberação pequena e passa no teste) ficar fechada num estojo, os vapores que deveriam estar se dissipando no ar se acumulam na superfície da raquete e podem causar falha no teste.

São muitas variáveis e coisas que podem acontecer, mas resumindo, como diz o documento, o negócio é arejar tudo!

Amigos o que mais me irrita nesta história toda é que não está claramente definido um limite de aceitação para este teste, pelo que pude notar qualquer raquete pode ser reprovada estando ou não com cola a base de solvente. O que é pior ainda é que no meu ponto de vista não há nada definido, ninguém pode afirmar com certeza como será o tênis de mesa depois de setembro, a forma que a ITTF está aplicando esta lei além de deixar todos os jogadores com dúvidas ainda permite gerar um monte de boatos infundados.

Na minha opinião a raquete que deveria ser reprovada seria aquela que o o jogador encheu a esponja de reducola ou cola rápida antes da partida. Agora seria um injustiça muito grande uma raquete colada a mais de 2 meses com cola tradicional ou mesmo uma raquete onde foi aplicada cola à base de água mas havia residuos de solvente ser reprovada. Para setembro seria melhor se pudessem manter as colas tradicionais e as borrachas antigas (que com certeza não foram coladas com cola a base de água) pelo menos por um período a mais até que zerassem todos os estoques destes materiais.

Outra coisa que eu acho ridículo é fazer teste ‘anti dopping’ na raquete, deveriam fazer é no atleta, do jeito que regras andam um atleta hoje pode jogar drogado, dopado, bêbado etc. só não pode usar cola à base de solvente.

PS:Do jeito que tá indo vou voltar é a jogar ping pong (de preferência o gaúcho que é bem rápido), pq ai eu não preciso preocupar com cola, solvente etc. ai de certo a ITTF vai proibir de jogar com madeiras à base de balsa.

ehawUEHaWUHE

mas um indignado pra enorme lista de pessoas q odiaram a proibiçao da cola rapida…
cara, num tem o q fazer mais, o jeito agora eh rezar pra nittaku reclamar e continuar produzindo seu booster, assim nós adeptos a cola rapida teremos pelomenos algum consolo xD~~

a proposito, se o ENEZ num pega num tem pq a nittaku e a donic pararem de produzir certo?!?

Há pressão da ITTF sobre as marcas para que parem de por boosters no mercado.

Que eu saiba, todos estão cedendo. A Donic, segundo informação do Mazinho, com certeza.

mas a pressao seria tipo:

“Se nao parar de fabricar fico de mal com voce!”?!??

pq se o proprio ENEZ num pega, e soh deixaria de ter lucros, se eu fosse dono de uma empresa continuaria produzindo os boosters

A sua “pesquisa” foi muito boa, com alguns detalhes que eu mesmo desconhecia, e uns poucos faltando, mas que serviu ao propósito (que é o que interessa, claro), mas o transistor que vc citou como sendo de MOS, é na verdade MOS-FET, correto ? Pelo visto vc é da área, então deve matar loogo a “charada” de ser FET . Abraços
Ah sim já ia me esquecendo, tem uma parte do circuito que tem um calibrador (nao sei se sao todos os modelos) que usam para variaçoes de temperatura e/ou umidade, para outros locais mais extremos.

Bom primeiramente, nao PEGA HOJE ( ou ontem sei lá ),
Mas nao quer dizer que nao possa pegar ( calibragem/sensor/tecnologia)
Outra coisa, a Nittaku, tinha outro Booster (aquele do paninho) que aquele o ENEZ pega sim…

Nada é definitivo, regras podem ser mudadas, assim como em 86 eu joguei no campeonato brasileiro e tinha “neguinho com raquete totalmente de madeira” , hoje nao pode mais… e ai ?

O negócio mesmo é esperar para ver, ou se quiser, estoque o “bichinho”… ehehehehe

Uma pergunta, por ai vc encontra o ENEZ facilmente p/ venda ?
Pergunto, pois o fabricante seria alemão, correto ?
Se encontrado, o preço é mesmo por volta dos U$ 200 ?
Obrigado.

Bom primeiramente, nao PEGA HOJE ( ou ontem sei lá ),
Mas nao quer dizer que nao possa pegar ( calibragem/sensor/tecnologia)
Outra coisa, a Nittaku, tinha outro Booster (aquele do paninho) que aquele o ENEZ pega sim…

Nada é definitivo, regras podem ser mudadas, assim como em 86 eu joguei no campeonato brasileiro e tinha “neguinho com raquete totalmente de madeira” , hoje nao pode mais… e ai ?

O negócio mesmo é esperar para ver, ou se quiser, estoque o “bichinho”… ehehehehe[/quote]

Por curiosidade,o booster do paninho não seria o speed axel tbm?Se for,anteriormente foi citado que passa… então ficou a dúvida,passa ou não passa?

Bom primeiramente, nao PEGA HOJE ( ou ontem sei lá ),
Mas nao quer dizer que nao possa pegar ( calibragem/sensor/tecnologia)
Outra coisa, a Nittaku, tinha outro Booster (aquele do paninho) que aquele o ENEZ pega sim…

Nada é definitivo, regras podem ser mudadas, assim como em 86 eu joguei no campeonato brasileiro e tinha “neguinho com raquete totalmente de madeira” , hoje nao pode mais… e ai ?

O negócio mesmo é esperar para ver, ou se quiser, estoque o “bichinho”… ehehehehe[/quote]

o problema de estocar eh q o treco eh caro, e ser der na telha daquele sasahsara (nome dificil o do presidente da ittf) q eh um maluco de pedra,e um dia ele acordar estressado e falar q tudo ta proibido aí ferra com o meu bolso manja xP

Pelo teste, o do paninho NAO PASSOU, e o da latinha PASSOU.
Em teoria deveriam ser iguais, mas nao sao.
Observe que o do paninho chama-se Speedy Axel, e o da latinha Speedy Axel Impact.
Eu sei que parece “meio fajuto”, mas é isso ai (pelo menos por enquanto).

Caro é relativo, aqui em SP por volta dos R$ 57,00 e dá pra usar um montao de vezes, já que o efeito de velocidade dura cerca de 14 dias segundo o fabricante (mas eu testei com 10 dias).
O problema que eu vejo é o costume, vc guarda vários, mas e depois quando acabar? terá que se acostumar a usar outra coisa… quem pensa a longo prazo, se ferra.

o problema eh q esse eh o preço somente do booster…

boooster mais cola fica em torno de 90-100 reais…

e ainda vo te q troca minha borracha, o q da algo como 160 reais

T-T vai alem do meu orçamento xD