Eu já usei bastante desse recurso para treinar quando não havia parceiro para bater bola.
A grosso modo, é a mesma coisa vc encostar a mesa contra a parede e ficar golpenado a bola contra a mesma.
O segredo, é quando ela retorna pra seu lado, vc tem que executar o movimento somente para cima (Topspin, drive…).
Com esse tipo de recurso, não a como vc aplicar golpes como kato, chapado…
Quem joga clássico/classineta, é bem mais fácil a adaptação, em função de se a bola for no Backhand dele, é mais fácil executar topspin de back que um caneteiro, por ex.
Quanto ao equipamento, como disse, pode ser contra a parede mas tem um porém, a durabilidade das bolinha. Mesmo a parede ser totalmente lisa.
É importante salientar que a sequencia conseguida no bate bola, depende exclusivamente da sensibilidade do jogador, ou seja, quando vc golpeia a bola um pouco forte e na volta ela quase sai da sua mesa, esse proximo golpe será mais leve.
E se o golpe for fraco, retornando quase rente a rede, o proximo será um pouco mais forte. Assim controlando sucessivamente.
Quem for fabricar um aparato desses, eh necessário observar que a superfície (a madeira bruta, as compensadas não é recomendável) tenha algum tipo de aderência.
Nesses casos, costumam-se pintar a superfície de contato com a Tinta Emborrachada, encontrada nas casas de tinta.
O ângulo de inclinação do aparato, por ser de 90 graus (como parede) em relação a mesa, mas a adaptação é um pouco mais difícil.
É aconselhado posicionar o aparato num ângulo entre 70 e 80 Graus para que com o impacto e efeito da bola ela retorne mais “liso” em seu campo da mesa.
Eu sei bastante sobre os dados técnicos em função de que no interior do Paraná é muito comum encontrar aparatos assim. O que para muitos é novidade, no interior do Pr já se utiliza de praxe.
Qualquer dúvida é só perguntar…
Abraços.