Proibição das colas à base de solventes orgânicos - I

Qual será a sua atitude quando a proibição das colas rápidas entrar em vigor?

acataria pq lei é lei, mas tb exigiria q meu adversário n usasse, pois como vc msm disse mitidieri: qdo dois jogadores de msm nivel se enfrentam, se 1 usar a cola, pode desequilibrar a disputa (lembrando sempre cola n ganha jogo, mas ajuda bem).

Acatar, e exigir que meus adversários cumpram a regra em jogos oficiais.

O problema é, como exigir ?

O Jornalista levantou uma questão importante. Eu li que um teste barato está sendo desenvolvido (já estaria inclusive pronto) por uma empresa alemã, sob encomenda da ITTF.

Mas e na falta deste teste? Que afinal pode nem ser tão barato assim.

Acho que, primeiro, ninguém mais vai poder colar na frente de todo mundo assim, na cara dura. Se você vir alguém colando (após a entrada em vigor da nova regra, claro), pode e deve protestar junto ao comitê organizador pedindo a desclassificação do flagrado. Talvez juntando mais testemunhas.

Segundo, o barulho e o cheiro da cola são inconfundíveis. Acho que no mínimo dá para criar um caso. Sabe como é, vai se criando um constrangimento, até que o sujeito para com a prática ilegal.

Uma coisa é certa: não é justo só alguns acatarem e outros continuarem colando. Quando os níveis se equivalem, é clara e notória a vantagem de quem cola.

eu, mesmo defensor da cola rapida, teria q acatar se quisesse jogar campeonatos oficiais, nao tem jeito…

eu acho q tem q haver o teste, pq aí nego diz q tá usando um ecolo expander com borracha tal q deixa um som tal, e daí pra descubrir se tá usaando solvente ou nao, só com teste mesmo!!

acho q desde já, deve-se pensar em penas pra quem burla a lei… tipo no brasil, nego é pego com a borracha “colada” fica sem participar de evento tal, se for reincidente é supenso por tanto tempo, e assim vai…

e no mundo com ctz os tops irão ter q acatar a lei, mesmo a maioria deles nao gostando nem um pouco da ideia… acredito q os mais antigoes tipo waldner, person, roskopf… devem tá pensando muito se continuam a jogar depois de vigorar a regra da cola… a nao ser q as marcas de tm inventem uma borracha muito mirabolante… pq as q estao no mercado ainda nao tao agradando tanto nao…

flw

Eu colei pra jogar em torneios apenas uma vez na minha vida, e foi apenas porque minha borracha tava uma dewsgraça tão grande que nada fazia a bola subir daew num teve jeito. Tendo em visto isso será muito facil eu me adaptar à proibição.

Mas é obvio que irei exigir que a proibição seja acatada nos meus jogos. Como jogo de panga dificilmente alguem usa algo diferente de reducola, da pra ver de longe quando o cara colou. Se até com saque escondido(ainda tem muito) sou chato, imagina com cola.

Em alto nível a regra vai ser obedecida sem problemas, por causa da fiscalização e equipamentos.

Mas aqui no Brasil, só se o cara for flagrado colando na cara de pau no ginásio será punido.
Mas eu não duvido que haverão aqueles que colarão, antes dos jogos, em casa (ou no hotel) e até em locais escondidos (como no banheiro do ginásio). 8) 8) 8)
Tomara que esse equipamento da ITTF seja realmente de baixo custo e funcione…

Bom, se a nova regra for desmoralizada no Brasil (o que não me admiraria tanto), aí o Nakata terá que incluir mais um item na enquete “Principal motivo para o insucesso do TM brasileiro”, que seria mais ou menos assim:

  • Os jogadores estão tão acostumados com o uso da cola rápida, que não conseguem jogar em campeonatos internacionais com o mesmo nível demonstrado nos campeonatos domésticos.

A propósito, será que um dos que votaram em “Desacatar” poderia explicar a sua posição?

[quote=“AlexandreMonteiro”:2s515feb]eu acho q tem q haver o teste, pq aí nego diz q tá usando um ecolo expander com borracha tal q deixa um som tal, e daí pra descubrir se tá usaando solvente ou nao, só com teste mesmo!!

acho q desde já, deve-se pensar em penas pra quem burla a lei… tipo no brasil, nego é pego com a borracha “colada” fica sem participar de evento tal, se for reincidente é supenso por tanto tempo, e assim vai… [/quote]

Outros dois pontos interessantes. Prá ter certeza mesmo, fora de um flagrante, só com um teste. Por isso, faço eco ao Jadson, tomara que a ITTF disponibilize mesmo um teste barato. Prá falar a verdade, as federações já deveriam estar fazendo alguma coisa sobre este assunto, tipo obtendo aconselhamento junto à ITTF, etc., e não deixando para a última hora. É engraçado que não se encontre no site da CBTM uma mísera linha sobre um dos mais importantes assuntos mesatenísticos da atualidade, no qual ela estará inevitavelmente envolvida.

Sobre a pena, também acho que deva ser progressiva, isto é, ir endurecendo para reincidentes. Mas acho que dá para começar pela desclassificação no evento próprio em que ocorreu a falta.

Uma das soluções, seria enviar a raquete pra confederação 2 dias antes do torneio, e na hora do jogo o árbitro entrega aos atletas. Infelizmente é uma solução sem muita eficácia na minha opinião pq eu sinto diferença em raquete colada há 2 dias ou raquete sem cola alguma. Seria algo como ter a privacidade invadida, pq ficaríamos sem nossa raquete. Eu li sobre a empresa alemã também, saiu na ittf se não me engano. Seria bom se ela vendesse a tecnologia pra outras empresas, pra ficar cada vez mais barato.

Esta de enviar da federação travar a raquete sinceramente não acho uma boa. O jogador não vai mais poder treinar, e a federação vai ter uma responsabilidade extra, meio chata de gerenciar.

A única solução boa mesmo é a adoção de algum teste. A pergunta é: quando as partes responsáveis começarão a pensar neste assunto? Em outubro?

Jornalista, sua proposta foi muito divertida (espero que nao tenha falado sério).
Já imaginou num campeonato, o pessoal tomando conta de mais de 200 raquetes? rsrsrsrsrsrs
Isso é inviável e iria ser hilário… já pensou se perdessem a raquete de alguém? hehehehehehe, ou trocassem?
Dai a mesa de arbitragem perguntaria no microfone: “Alguém sabe da raquete do Jadson por ai?”
:lol: :lol: :lol:
O aparelho de testes, se for comercializado a um custo acessível, é a melhor opção.

hehehehehehehehe

Tive a mesma “idéia” em 2005, mas eu realmente estava brincando:
www.mesatenista.net/modules.php?name=Fo … c&start=30

Abraços,

Mazinho

Sobre o teste, poderíamos consultar algum químico.

Os solventes proibidos tem substâncias que serão proibidas. Tal proibição se deve ao fato dessas substâncias evaporarem e, através da respiração, serem absorvidas pelas pesosas.

Como são relativamente voláteis, deve haver alguma outra substância que quando em contato emita certa cor, um indicador. Acredito que para quem conhece o assunto não deve haver grandes dificuldades para criar o teste.

Sobre as punições, acredito que se deve proceder como em outros casos de falhas na raquete. Quando uma raquete está com borracha com dimensões muito maiores ou menores, ou quando está danificada o árbitro recomenda que se troque a raquete. Portanto, se houver descoberta de uso de cola seria pertinente o árbitro definir que a raquete deverá ser trocada.

Sobre o meu procedimento nessa questão, obviamente vou acatar e exigir que os adversários também não se utilizem dessa ilegalidade, como já faço em outros casos. Acredito que tal comportamento é trivial para qualquer mesatenista. Como já comentado no outro tópico, temos grandes responsabilidades como amantes do tênis de mesa.

Sobre a idéia de recolher as raquetes, é claramente inviável pois dificulta, ainda mais, a organização dos torneios.

A questão do teste não deve ser complicada. Descobrir se tem um aromatico num composto é esencial, a questão é como fazer isso no torneio farofa da esquina. Tipo, o composto esta na forma gasosa, não daria pra instituir um cheirador oficial de raquetes. :stuck_out_tongue: Seria necessario algum instrumento de medição que detectasse no ar o ppm de solventes organicos, mas isso seria caro, ineficiente, falho e por tudo isso inviavel.

Quanto à punição pra mim tem que no primeiro caso ser descalssificação sumária. Não da rpo cara trocar de raquete. No caso da borracha ele pode ter batido na mesa e rasgado ou em competições menores até falta de dinheiro pra uma borracha nova. Mas no caso da colagem não tme ocmo ele colar “sem querer”. Aí tem que punir mais fortemente.

[quote=“mola_samas”:mfu6ngf8]A questão do teste não deve ser complicada. Descobrir se tem um aromatico num composto é esencial, a questão é como fazer isso no torneio farofa da esquina. Tipo, o composto esta na forma gasosa, não daria pra instituir um cheirador oficial de raquetes. :stuck_out_tongue: Seria necessario algum instrumento de medição que detectasse no ar o ppm de solventes organicos, mas isso seria caro, ineficiente, falho e por tudo isso inviavel.

Quanto à punição pra mim tem que no primeiro caso ser descalssificação sumária. Não da rpo cara trocar de raquete. No caso da borracha ele pode ter batido na mesa e rasgado ou em competições menores até falta de dinheiro pra uma borracha nova. Mas no caso da colagem não tme ocmo ele colar “sem querer”. Aí tem que punir mais fortemente.[/quote]

Que tal se o cara que colou, começar perdendo todos os sets de 8x0 haha :smiley:

[quote=“Roberto”:rr6wmrvk] Os solventes proibidos tem substâncias que serão proibidas. Tal proibição se deve ao fato dessas substâncias evaporarem e, através da respiração, serem absorvidas pelas pesosas.

Como são relativamente voláteis, deve haver alguma outra substância que quando em contato emita certa cor, um indicador. Acredito que para quem conhece o assunto não deve haver grandes dificuldades para criar o teste.[/quote]

Olha, também acho que seja viável desenvolver alguma coisa no Brasil mesmo, e desta forma até contribuir com a ITTF e o TM em geral.

Tá cheio de departamento universitário de química por aí procurando alguma coisa útil prá fazer (pelo menos deveria estar). E talvez uma solução doméstica seja até mesmo necessária prá detectar os solventes (proibidos) tipicamente utilizados no Brasil.

O problema é que as pessoas que deviam se mexer não fazem nada, ficam esperando o bonde passar prá ver como é que fica. Como é que se pode ter esperança de algum dia ter algum papel importante no TM mundial desta maneira? Será que é verdade que quem nasceu prá vagão nunca chega a locomotiva?

Não entendo quase nada de química, mas acho que um teste seria mais ou menos assim:

Enfia-se a raquete em uma caixa vedada junto com um agente reativo (a ser especificado) que mudasse de cor conforme a quantidade de solvente absorvido. O solvente evapora e passa a participar da atmosfera dentro da caixa com uma certa pressão parcial que depende da concentração do solvente na raquete. A quantidade de gás absorvida pelo reagente imerso na atmosfera com o gás, imagino, seria propocional à pressão parcial do gás e ao tempo de exposição. O tempo de exposição, então, teria que ser fixado, para que a intensidade da cor do reagente correspondesse a uma certa escala colorimétrica a qual traduziria a quantidade de solvente na raquete.

Falei bobagem?

Tava pensando: uma discussão aqui no fórum uma vez resultou no EVO 1. Alô empreendedores, aqui está mais uma chance…

Até porque o procedimento de fiscalização de solvente é normalmente semelhante ao procedimento de testes anti-doping. Os testes são aplicados após os jogos, e somente em alguns jogadores sorteados. Após o match, o juiz vai até o cara e apreende a raquete utilizada no jogo, enfia num saco e encaminha para o teste.