Pessoar,
Legal as respostas. Eu considero todas com muitas considerações valiosas.
Nakata, concordo muito com vc que podemos estar vendo os últimos bons jogadores desse estilo. Nenhum jogador hoje consegue sair de forehand em todas as bolas, pois o volume de jogo aumentou muito, apesar da potência ter diminuido. Hoje há muito mais trocação de bolas que antigamente, na minha opinião, e o jogo todo ficou mais próximo da mesa, mesmo em drive vs drive. (a bola mais leve deforma mais e “anda” menos, caindo mais próxima a mesa)
Eu sou fissurado pelo estilo caneta japonês. Arriscar os drives de terceira bola e as batidas de esquerda são as coisas que mais me motivam a continuar jogando. Mas é um jogo muito arriscado, pois qualquer ataque mal colocado saindo de Forehand no backhand já expõe a mesa inteira ao oponente, e não dá para sair de bh.
Apesar de defensor do “Penholder never dies” way of life, não concordo que só o RSM possa bater os chineses. Um choque elétrico no Timo Boll poderia ressuscita-lo, talvez. Tb tem a zebra mor Schlager, o semi master Sansonov…algum “japonês” como o Kaii ou o Jun Mizutani.
Não dá para apostar as fichas no Ryu, pq, estatisticamente, ele toma muito pau dos chineses. (em umas contas de padeiro, para cada 1 que ele ganha ele perde 3 da tríade chinesa)
Agora, convenhamos, assitir a um jogo do RSM ou algum do KTS é muito mais cativante que assistir um Sansonov vs Wang Liqin.
A questão é: vale a pena deixar de investir nesse estilo e mudar para classineta? A evolução do jogo realmente não dará chance para o estilo japonês, ou será que nascerá sempre um luz no fim do tunel para ganhar uma Olimpiada e tentar manter a chama acesa?