Sampaio;
A resposta de sua pergunta sobre qualidade é: - Podemos sim comparar a qualidade. Tenho uma raquete bty cypress-s, e tenho uma hinoky kws issamu kaway, e entre as duas jogo de kws, porque:
1° - a kws é 10,0 mm e a outra é 9,0 mm, ou seja, é mais lenta.
2° - a bty custa 300,00 aqui no Brasil, a kws custa 170,00 em média.
3° - a bty vibra um pouco, a kws não.
quanto às madeiras fabricadas pelo João com outros materiais, posso fazer uma comparação entre a kws Furious e a Lendido da bty, e no quesito qualidade, diria que há um empate técnico, mas no quesito preço, o nacional custa 130,00 e a importada custa 300,00 em média.
quanto à homologação pela ITTF, vai aqui um fragmento de texto tirado das regras gerais 2006/2007 da CBTM:
2.4.1. A raquete pode ser de qualquer tamanho, forma ou peso, mas a lâmina deve ser plana, rígida.
2.4.2. No mínimo 85% em relação à espessura devem ser de madeira natural. Admite-se se reforçar a lâmina da raquete com uma camada de adesivos misturados a materiais fibrosos, tais como fibras de carbono, fibras de vidro ou papel prensado. A espessura de cada camada não pode ser superior a 7,5% da espessura total ou 0,35 mm, prevalecendo o menor valor.
Ou seja, desde que sejam respetados os valores, e a KWS respeita, ela pode ser usada em competições oficiais, como ocorreu comigo e com meus atletas na última edição da Copa Brasil Série Prata, em Niterói no dia 11/11/2006. E os árbitros nada disseram sobre não poder usar…
Quanto à venda e valorização do produto, o grande problema no meu entender são os jogadores mais velhos que “direcionam” os mais novos a comprar material importado de marca X ou Y, por simples questão de marca, como Nike, Adidas, etc. (é mais caro, dá mais status)
Sendo assim fica difícil valorizar, com o próprio beneficiado pelo produto nacional de boa qualidade (o jogador) puxando contra, concorda?
Cordialmente;
Adalberto Lima