Estilo caneta está mais vivo do que nunca

[quote=“AndreLopes”:25sjvjaa][quote=“Alcir”:25sjvjaa]AndreLopes:
Quando eu falei de exigências físicas, eu me referi mais ao estilo caneteiro japonês, pq entre caneteiros chineses e classistas a diferença é bem menor.
E estas exigências que eu digo são basicamente relativas à agilidade, uma vez que o atleta tem que buscar muito a abertura para seu ataque de forehand. Para isso tem que ter perna para caramba, consequentemente, de preferência ser bem leve e ágil.
Abraços!!![/quote]

Acredito que toda regra tem sua exceção.
Exemplo de exceções: Chiang Peng Lung e Lee Jung Woo.[/quote]

discordo quando o assunto é altura, eu ñ acho que pelo fato da pessoa ser mais baixa 1,65 ela necessariamente sera mais rapiada que uma pessoa mais alta 1,87 por exemplo…na minha opinião o que ira mudar sera a necessidade de movimentação de uma pessoa mais baixa e concequentemente com pernas menores que muitas vezes tem que dar dois ou tres passos para pegar bolas q pessos maiores darião um por exemplo…quando eu comecei a jogar eu perguntei ao meu tecnico se os mais bixos tinhão vantegem e ele me disse:
quantas vezes vc viu o sansonov ser deslocado??..eu ñ respondi nada… agora quantas vezes vc ja viu ele deslocar alguem??..ele me disse ñ precisa dizer mais nada

Posicionamento correto e visão de jogo são diferentes de agilidade e velocidade.

Para um jogador que se arrisca bastante, como os caneteiros que saem de forehand bem deslocados, agilidade e velocidade são fundamentais.
O Kim Taek Soo não era tão baixo (1,76) e é muito veloz/ágil.
O Liu Guoliang era bem baixo. O Lee Jung Woo é exceção: alto e ágil.
Todos esses exemplos são de jogadores que arriscam bastante em suas jogadas, se deslocando toda hora para poder atacar e, prioritariamente, atacar de forehand. Esse biotipo - estatura média/baixa, excelente footwork/condicionamento físico e grande explosão muscular e agilidade - geralmente se adapta mais ao estilo caneta ou classineta, ou até mesmo classicos agressivos, como o Gatien em 93, por exemplo.

O Sansonov é qualquer coisa, menos ágil. Ele se posiciona muito bem na mesa, possui uma excelente visão de jogo e uma envergadura gigante. Seu estilo é ALLROUND, alternando ataques e defesas sem comprometer o seu posicionamento na mesa. Perfeito para seu biotipo. O Waldner adota estratégia semelhante. Tirar o oponente do seu “ponto de conforto” e aí finalizar. Exige menos do corpo. Pessoas muito altas ou corpulentas se adequam muito bem a esse estilo.

Se o Sansonov fosse um atacante tresloucado como o Ma Lin,ou o RSM, por exemplo, ele iriar dar “no show” em um monte de bolas. Movimentar 1,90 m por toda a mesa iria o matar de cansaço.

Se o Ma Lin tentasse ficar no meio da mesa e abusar de sua envergadura e paciência para saber a melhor hora de fechar o ponto, ele iria ficar com os braços esticados “kinem” um bonecão de posto de gasolina e iria enfartar de tanto conter a ansiedade de meter um belo drive de forehand…

Resumindo, o biotipo favorece um certo tipo de técnica. Sabendo combinar bem os dois vc favorece o bom desempenho. Óbvio que há exceções, mas acho que vale para a grande maioria.

Paulones,

Vc não ia fazer um teste classineta com uma YE7?

Gostaria de saber se fez, e, em caso positivo, o que achou?

Grato.

Fiz o teste, sim! Por 3 semanas eu joguei classineta com uma Yasaka Extra7, uma Tenergy25 e uma Juic Shenron no BH. Treinava 3 vezes por semana.

A madeira é muito boa, rápida e com bom controle. A Juic Shenron é excelente para o backhand, tb. A Tenergy25 me decepcionou bastante. Pesada e muito grudenta, ela jogava os drives todos para cima e comia muito efeito. Troquei por uma Pryde para conseguir jogar.

Eu não me adaptei ao estilo. Meu FH perdeu muita potência e regularidade, meu bh até que melhorou, pois ganhou uma nova possibilidade de jogada, mas nada que, ao meu ver, pudesse suprir a perda de potência do FH.

A adaptação técnica que eu precisaria fazer seria muito maior que o que eu pensei. Teria que mudar pegada, preparação de jogadas, posição na mesa…ser menos ofensivo e mais allround.

Em suma, não deu certo e estou de volta ao estilo que mais gosto: drives de forehand com uma quadradinha…

De fato, é difícil a adaptação.
Principalmente quando se joga num determinado estilo há muito tempo, ou não se tem as aptidões necessárias ao novo estilo.
Eu também estou fazendo um teste classineta, mas o meu maior problema (no momento) é me adaptar ao peso do conjunto.

Valeu!

Dusantos, eu acho que meu problema é não ter mais saco, mesmo.

Com essa história de caneta quadrada ser um estilo pouco competitivo nos padrões de competição atuais (muita troca de bola, golpes com menos potência, etc), eu já tentei jogar classico, caneta quadrada com um pino no BH e classineta.

Classico (Petr Korbel + 2 JO Platin) é o estilo que, por incrivel que pareça, eu mais me adaptei. Os movimentos fluiam fácil. Como eu tenho 1,89m, usava a estratégia Sansonov…só que a minha ansiedade (insanidade) não deixava o jogo passar da 2 troca de bola e eu já estava tentando dar o drive de BH do Rosskopf, o de direita do Waldner, a batida de back do Persson…

Caneta quadrada com pino (Cypress Max + Bryce Hard + Curl P1 s/e) só deixou o conjunto super pesado e ajudava a confundir todo mundo nas devoluções de saques. Era tão bom que chegava até a me confundir.

Classineta eu postei pouco antes. Tentativa de nadar a favor da maré e que acabou me levando para as pedras.

Depois de alguns meses de gandaia, decidi voltar para meu estilo de sempre. O melhor estilo.

[quote=“Dusantos”:2vyhpv67]De fato, é difícil a adaptação.
Principalmente quando se joga num determinado estilo há muito tempo, ou não se tem as aptidões necessárias ao novo estilo.
Eu também estou fazendo um teste classineta, mas o meu maior problema (no momento) é me adaptar ao peso do conjunto.

Valeu![/quote]

Dusantos,não desista por esse motivo,eu tbm tive esse probleminha no início… peguei um dia uma raquete velha,e colei uma chapa de ferro… ficou uns 50 gramas mais pesada que a minha raquete atual,eu ficava treinando sem bola,só com os movimentos e isso foi me ajudando na adaptação.

Sim. Farei uns exercícios com peso para superar esse problema.
Mas, pelo que percebi, o aumento do peso do conjunto tem seus prós e seus contras…
Se, por um lado, dificulta a execução dos movimentos, por outro, tenho a sensação de que preciso fazer um esforço menor para “empurrar” a bolinha.