A revista Tischtennis deste mês traz 3 reportagens e 1 entrevista sobre o estilo caneta.
A primeira reportagem tenta desvendar as origens do estilo, que já seria jogado na Europa no inicio do séc. 20, conforme atestam gravuras daquela época. Também revela que o estilo caneta não era dominante nem no japão nem china, quando o esporte foi introduzido nestes países no fim do sec 19 e inicio do sec 20, respectivamente. Depois a reportagem segue falando os pontos altos e baixos do canetismo na história do TM. Fecha com uma análise das porcentagens de caneteiros nas primeiras 100 colocações do ranking.
A segunda reportagem é uma análise comparativa dos pontos fortes e fracos do classineta, do caneta (madeira quadrada) e clássico.
A terceira reportagem informa que na antiga Alemanha Oriental já havia um certo Lothar Roensch jogando classineta em 1963. Embora Roensch nunca tenha alcançado nível internacional, ele teria ensinado o estilo a pelo menos 20 jovens na década de 70.
O entrevistado é Dirk Schimmelpfennig, diretor esportivo da federação alemã. Entre outras, as perguntas e respostas (resumidas) foram:
Por que não há caneteiros na Alemanha?
Responde Dirk que é (1) por que até recentemente acreditava-se na superioridade do clássico, (2) por que não há técnicos com o conhecimento do estilo, (3) por tradicao do estilo classico.
Não seria seria o caso de se começar a fomentar o estilo na Alemanha?
Sim. Mas isso é um processo lento que precisa começar pela formação dos técnicos. Não é por acaso que os dois últimos técnicos chineses contratados para trabalhar no centro de tenis de mesa alemão ( http://www.tischtennis.de/dttz/) são especialistas no estilo caneta.