[enquete] Principal motivo para o insucesso do TM brasileiro

De cara já vou esclarescendo que o insucesso citado é em relação a campeonato mundial adulto (principal, evidentemente) e olimpíadas.
Citei alguns motivos e provavelmente muita gente irá dizer que vários deles influem neste insucesso. O que eu realmente gostaria de saber é qual motivo influi mais, qual é o fator preponderante para que o Brasil sequer chegasse perto de uma medalha nos campeonatos citados. Claro que alguns fatores são consequências de outros, mas por favor não fiquem em cima do muro. Tentem votar em algum motivo. Comentários sobre o voto são bem vindos.
Eu votarei e escreverei minha opinião depois, mas já a tenho formada.

Acho que se a CBTM fosse mais competente o esporte evoluiría mais no Brasil e, consequentemente, o nível dos tops Brasileiros também seria maior.
Às vezes tenho a impressão que não fazem nada pra incentivar a prática desse esporte magnífico que é o TM.

“pouca vontade de crescer coletivamente”

  • Pra mim é o principal motivo e tenho certeza que a maior parte das pessoas vai discordar de mim.

  • As pessoas não pensam que, se todo mundo do seu clube melhorar tecnicamente e fisicamente, é ótimo para si, pois aí o nível do clube em geral vai melhorar, e assim a cada torneio os clubes verão como os outros estão melhorando.
    Ou seja novamente, enquanto nós pensamos em evoluir individualmente, lá fora eles querem evoluir em grupos, sendo que 1 vai despontar no futuro porque tem mais talento ou é mais dedicado. É só isso que falta na minha opinião. O resto vai vir em cadeia.

Eu particularmente, gosto muito de treinar, e não perco a vontade durante o ano inteiro. Gosto de treinar com lançamento,físico, tudo que cansa. Eu prefiro muito mais treinar do que jogar, me sinto melhor.

E tenho certeza absoluta, que os brasileiros preferem ficar jogando peladas, rachões, disputas, apostar $$, e não treinar.

Acho que falta pouca vontade coletiva de desenvolver o esporte, e falta vontade daqueles que viajam pro exterior e não divulgam as técnicas aprendidas. É um total egoísmo. Tudo de excelente que algum mesatenista aprender no exterior deveria passar aos seus colegas, amigos, e companheiros. A técnica deveria ser divulgada, e deveria haver vontade coletiva de treinar MUITO, principalmente treino de movimentação, pernas, porque acreditem, nós somos muito fracos nesse quesito. Todo mundo só treina drive, drive , drive. E saque,recepção, jogadinha, com diferentes pessoas, isso fica tudo pra trás. Não adianta treinar com a mesma pessoa sempre, tem que existir um grupo em cada cidade, determinado a se desenvolver. Uma liga de competições e clínicas facilitaria tudo também. Na minha opinião, os estados deveriam interagir com clínicas , promovidas pelas federações, que tem objetivo principal de fazer o esporte crescer quantitativamente e qualitativamente.

Resumindo, falta vontade coletiva de:

  • treinar
  • de melhorar as coisas, eu vejo muita gente reclamando, ah a gente precisa treinar, então monta um grupo e treina. Esse ano eu chamei várias pessoas e só uma ou duas aceitaram treinar, sendo assim o ano todo eu treinava, gastava e etc, e acredito que em vão não foi.
    Todo mundo reclama mas ninguém quer administrar, ninguém quer fazer o colega de clube crescer, só cresce sozinho.

Motivos pelos quais desconsidero os outros.

azar: não acredito em azar pra se chegar a alto nível

concorrência desleal do TM com o futebol: é um fator importante, mas tem outros países com muitos esportes concorrendo, e o tm pode chegar a “incomodar” o futebol na mídia que eu já vou achar ótimo e garanto que muita gente vai adorar ver matéria de pingpong.

desinteresse das empresas em patrocinar TM: Só ocorre porque o tm é quase invisivel como esporte e nenhum empresário quer gastar sua grana em algo pouco rentável pra ele

estrelismo dos jogadores: não atrapalha em tanto assim, tendo em vista que muitos dos tops, mesmo de outros países são estrelas.

falta de intercâmbio: é um dos fatores mais importantes com certeza, falta informação ainda, falta conteúdo, porém, muita gente tem acesso ao conteúdo através de viagens e nada fazem com ele, são egoístas a ponto de guardar o conteúdo de tm pra si. Falta intercambio dentro do Brasil principalmente.

má administração por parte dos dirigentes: é um fator muito importante também, mas a culpa também é minha, e de todos os atletas.
Aquele que não tenta algo diferente, pra promover seu esporte, é culpado também na minha opinião.

talento escasso: pra mim é o que menos falta. talento tem de sobra, fisicamente tem muita gente dedicada também, e muita gente com feeling legal. pra mim os brasileiros tem muita habilidade manual, mental, física. Para exemplificar, os brasileiros vem melhorando naquelas competições de jogos em redes, vem crescendo em competições do “mais forte do mundo”, em esportes coletivos como hand e basquete.
O problema do Brasil é esporte individual mesmo, e que o custo pra praticar seja caro.

técnicas ultrapassadas: eu desconsidero essa, e digo que falta divulgação de técnicas, isso sim.

Ficou grande mas expressei tudo que queria.

Votei em outro motivo: organização efetiva e voltada para metas a médio e longo przo, iniciando pelos municípios, em grandeza maior as zonas estaduais, os estados, as regiões nacionais, o Brasil e por aí em frente.

Os trabalhos realizados em qualquer um destes níveis por entidades, associações, federações, CBTM, governos estaduais, municipais, etc, não contemplam a todos nem formam uma organização que estabelece metas racionais.

Sempre, para o todo beneficiar-se alguns terão que ceder, fazendo sacrífício pessoal em nome de um bem maior.

Faço bem na minha cidade e daí?, como fazer esta bem sucedida experiência de trabalho ampliar e favorecer a todos?

Como fazer os outros perceberem a importância de uma caminhada unida e contínua, rumo ao mesmo lugar?

Acho determinante em qualquer esporte o INVESTIMENTO. Aqui no Brasil não adianta forçar, pois são muito poucos os empresários dispostos a investir e não ter retorno a curto prazo, e aí entramos na famosa bola de neve: “porque o TM não tem muitos investimentos? pois não tem grandes resultados!” “e porque o TM não tem grandes resultados? pois não tem investimentos!”.

soh mais um exemplo. aqui em curitiba, começamos a organizar um campeonato aberto. na verdade varias etapas durante o ano, com sitema de ranking. participavam varias cidades da regiao e muitas cidades de santa catarina. era o maior sucesso, muita gente conheceu e começou a jogar por causa desses torneios. quando a cbtm ficou sabendo, exigiu que fosse pago uma quantia (nao lembro) para se fazer o torneio e puniu os atletas de santa catarina que participaram. resultado, os torneios perderam força e com o tempo deixaram de existir. essa corja da cbtm soh pensa no bolso deles, nao estao nem ai para o esporte…

Seria bom se quem votou em “Azar” defendesse sua idéia…
Francamente eu não consigo entender por mim mesmo.

Enquanto pessoas que perderam a paixão pelo esporte e que só reclamam dos problemas que o TM tem estiverem na direção das “nossas” entidades, e os apaixonados e os que são bons administradores continuarem escondidos em fóruns, a realidade continuará a mesma.

Que a partir d 2007 comece a mudança.

azar - Não acredito…

concorrência desleal do TM com o futebol - Também não é motivo. Isso acontece também com o volei, ginástica, tênis, atletismo e outros esportes em que somos bem sucedidos internacionalmente.

desinteresse das empresas em patrocinar TM - Patrocínio só vem com exposição na mídia, acho que nesse quesito os organizadores de torneios e dirigentes são incompetentes.

estrelismo dos jogadores - Isso não existe, já conheci o Hugo Hanashiro, Fumihiro, Claudio Kano, e todos eles são pessoas muito simples.

falta de intercâmbio - Isso sim para mim é justificativa para a falta de resultados. A ginástica só evoluiu com intercâmbio. Quem viu um programa do Sportv chamado Momento Olímpico em que participaram a Mariany Nonaka e o Bernardinho teve a oportunidade de ver a diferença que faz o intercâmbio na evolução dos atletas.

má administração por parte dos dirigentes - Ah, pra mim isso é a segunda razão…

pouca vontade de crescer coletivamente - Isso até acontece, mas não é fator preponderante. Basta organização dos dirigentes. Poderíamos seguir o exemplo dos tenistas argentinos, que evoluiram ao fazerem o calendário dos torneios da ATP em conjunto, maximizando os recursos que dispunham.

talento escasso - acho que pode haver um Timo Boll escondido pelo país, pois a qualidade se extrai da quantidade. Não vemos uma grande quantidade de atletas “treinando sério”. Pelo menos aqui na capital ainda acho que a prática é restrita aos kaikans, sendo que nós descendentes de japoneses não representamos nem 2% da população brasileira. Temos que descobrir formas que possibilitem as pessoas de baixa renda praticar o esporte.

técnicas ultrapassadas - Ah, pra mim isso pode ser outro motivo. Porque não se patrocina algum atleta que esteja no Japão ? Temos vários dekasseguis que foram atletas federados e foram para lá trabalhar como “peão de fábrica”. Esses caras um dia voltam para o Brasil e poderiam ser multiplicadores de conhecimento. Mesmo não sendo mais uma grande potência do TM, imagino que o Japão esteja anos-luz à nossa frente…

outro motivo - acho que a lei de incentivo ao esporte pode vir a ser de grande ajuda. Pessoalmente eu preferiria destinar meu IR ao clube em que treino do que ao governo. E profissionalmente tentaria fazer o mesmo com o IR da empresa em que trabalho.

Estou convencido que o principal motivo é má administração por parte dos dirigentes. Má administração no sentido amplo: na destinação e controle dos recursos, no marketing e na área técnica.

Destinação e controle de recursos: algumas federações prestam contas, mas à maioria não interessa demonstrar suas fontes de recursos e seus gastos. Existe uma palavra muito simples para definirmos com toda exatidão e complexidade esse tipo de descaso: desvio (apropriação indébita). É uma questão que, para muitos de nós, dispensa maiores comentários.

Marketing: Na federação de meu estado, por exemplo, não se dão nem ao “trabalho” de divulgar os resultados das etapas do ranking estadual. As premiações são toscas. Um “muito obrigado pela sua participação”. Prêmio em dinheiro ou material que seja, é heresia… Não creio que a culpa seja dos empresários ou da mídia, afinal os responsáveis pelo marketing no nosso esporte, salvo iluminadas exceções, não se dão nem nos dão o devido respeito. Se não fazemos o máximo para tudo ser bem organizado, bem feito, com premiação minimamente razoável, porque os empresários fariam?

Área técnica: começa pela organização dos torneios. Tem muito dirigente que gosta de ser “o tal” e quer fazer tudo sozinho, a fim de não dividir “poder”. No final não faz nada que preste. Outra questão a ser comentada são as preferências individuais de alguns dirigentes, que preterem bons jogadores em favor de alguns protegidos, seja na elaboração das chaves, seja na presença em eventos maiores.

Concordo que o problema é a administração. vejam a ginastica artistica, ateh bem pouco tempo sem nenhuma tradiçao no país. dah um show de oganização e infranestrutura comparado ao tenis de mesa.

Fugindo um pouco da enquete, porei minha modesta visão do esquema racional necessário para o Sucesso de uma modalidade.

1-Organização das entidades preferencialmente em efeito cascata, onde conexões políticas gerem um fenômeno primeiramente local e que mais tarde esteja inserido em um plano global visando:

2-Credibilidade das pessoas e entidades (federações, clubes, coordenadores e gestores esportivos) que criem exposição favorável da modalidade na mídia, gerando interesse de investimento privado (através de doações, patrocínios, programas de benefícios fiscais) tornando realidade a capacitação e multiplicação da área técnica (treinadores) oriundos das Faculdades de educação Física, estes por sua vez, formadores de alunos e massificadores da modalidade, tornando possível identificação de talentos para em outro momento o tão falado alto nível (viabilidade técnica e financeira) seja alcançado realimentando através de ídolos as outras etapas do processo (exposição de mídia, criação de identificação pessoal com o TM, patrocínios, grande número de praticantes influenciados por estes ídolos).

O ciclo pode ser iniciado em qualquer momento, seja na base da pirâmide (muitos praticantes) ou no ápice (sucesso de um atleta) gerando os outros eventos necessários.

Incrivelmente esta é a fórmula mais simples do mundo, mas que esbarra na realidade: falta de orientação, profissionalismo, capacitação e vontade política.

Não sou defensor do esporte de alto rendimento como meio de vida, mas sim da prática em todos os níveis, educação, divertimento, benefícios a saúde e para os melhores, criar condições de evoluir indefinidamente.

Bom, me desculpem pois sou de um tempo em que o Tênis de Mesa era todo diferente.
Só para se ter uma idéia:
A maioria de quase todos os esportes eram praticados em todas as escolas durante as aulas normais de Educação Física, que eram obrigatórias. Os alunos que se destacavam em alguma modalidade eram encaminhados aos clubes que sempre tinham uma ou mais pessoas responsáveis por desenvolver melhor as técnicas dos pequenos atletas. Esses passavam a fazer parte integrante e participativa dos clubes que realizavam, sempre, torneios cada vez maiores em tamanho e importância, contra outros cubles que haviam tomado a mesma trajetória. Desses torneios saíam os atletas que defenderiam sua cidade, seu estado ou até mesmo seu país em competições pelo mundo afora.
Qual a realidade de hoje:
Aula de Educação Física, não é mais obrigatória na maioria de nossos colégios, nos que ainda acontecem nem se preocupam mais com o físico, que dirá com a prática de alguma modalidade esportiva, basta entregar uma bola (qualquer) para os alunos se “distrairem”. Os clubes, pelo menos na minha região de Santos-SP, a grande maioria já foi à falência e o motivo disso ninguém nem fica sabendo.
Eu tive o privilégio de assistir (nem sei a quantos anos atrás) campeonatos abertos de Tênis de Mesa, patrocinado pelo Jornal A Gazeta, com mais de 3.000 (tres mil) atletas inscritos entre eles: Betinho, Biriba, Messa, Medina, Helios Bezerra, etc
campeonatos onde o público que comparecia para assistir nunca era inferior a 5 ou 6 mil pessoas (todas as noites), onde os resultados eram divulgados e acompanhados, diariamente, nas páginas de A Gazeta Esportiva, onde se noticiava, inclusive a performance dos principais atletas na noite anterior ou, até mesmo, a notícia sobre o surgimento de um provável novo talento.
E tive, também, o desprazer de ir assistir a um torneio que eu achava bastante importante (Mundialito de Jovens) que foi realizado em Jan/2006 em Guarujá-SP que contou com a participação de atletas de diversos países onde, o número de atletas foi muito maior que o número de espectadores, onde eu só não fiquei mais chateado porque estavam ao meu lado pessoas que eu gosto e admiro muito como: Betinho com seu filho, Afonso e Hélios Bezerra (que eu só vim conhecer pessoalmente uns 25 anos após aqueles torneios em que torci muito por ele), o mais incrível eu não ouvi sequer um anúncio sobre o torneio, nem em jornal, rádio ou tv, muito menos ficaria sabendo o resultado se eu não estivesse presente.
O problema com o nosso Tênis de Mesa é muito mais sério do que imaginamos. Estou tentando fazer a minha parte: tenho um filho com 10 anos de idade que também gosta da modalidade, fiz contato com a escola dele e me propus a desenvolver, de graça é claro, a modalidade para formar uma primeira equipe e treiná-la para os jogos estudantis. Acho que plantei uma primeira semente que espero que de frutos. Qualquer novidadeeu aviso.
Abraços a todos e um FELIZ 2007
EDUARDO

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Eu até iria votar na má administração.
Mas pensando bem, nosso futebol, que faz tanto sucesso, sempre foi mau administrado.
A CBTM tem sua parcela de culpa, mas não acho que seja só isso.

A pesquisa do Nakata refere-se à Mundiais e Olimpíada.
Acredito que nossos tops não fazem sucesso, porque sua base fundamental foi fraca.
Já ouvi várias pessoas experientes falarem (referindo-se a um conhecido top brasileiro), que jogadores iguais a ele, na China existem de baciada.
Isso é verdade. Molecada no Brasil, ganha etapa de Copa Brasil, e fica se achando o máximo, aí pega qualquer torneio internacional e toma cacete.

A solução para isso tem que ser a massificação, por isso acho que o grande culpado pelo insucesso, é o Poder Público, que teria a obrigação de incentivar a todos os esportes.
Sem escolinhas, sem massificação, jamais teremos tops de alto nível.

Prá quem não concorda, veja o exemplo da ginástica olímpica. Daiane dos Santos e a família Hypólito não surgiram do nada. A ginástica olímpica sempre teve uma base forte no Brasil. Os técnicos estrangeiros apenas trouxeram o aperfeiçoamento técnico que faltava.

Abraços.

Bom galera vou colocar aki minha humilde opiniao!

Acho que nosso insucesso é a soma de todos esses motivos, votei na opçao “VONTADE DE CRESCER COLETIVAMENTE”, e concordo com nosso amigo jornalista do DF.

Eu comecei a treinar em 98 qundo tinha 15 anos, treinei cerca de 4 anos c/ sonhos e ambiçoes de melhorar o maximo possivel e disputar competiçoes, ao menos nacionais, em pé de igualdade c/ qualquer jogador de outro lugar.

Depois de 2002 a desiluçao chegou num ponto “QUASE” irreversivel, qundo comecei a treinar aki em Goiania, tinha uma galerinha fera que estava melhorando mto o nivel do TM aki em GO. Por exemplo, nos jogos locais e nos estados adjacentes como é costume por aki, tipo DF, TO, MT e MS, todo mundo na minha faixa etaria e de uma maneira geral tb, tinha + ou - o mesmo nivel.

Com o passar dos anos, notei principalmente c/ o pessoal da Ulbra no TO, que eles evoluiam por igual, havia e ainda há, ao meu ver, um empenho individual do Lecio em fazer q o pessoal lá melhore por igual, coisa que, me desculpem os goianos q venham a ler este topico, nao acontece por aki.

Aki em Gyn todos sempre se preocuparam em melhorar individualmente, é verdade que falta patrocinio, investimento e tudo mais, porem, nota-se que nao há o interesse d “correr atras”, kda um se preocupa c/ o proprio umbigo.

Temos otimos atletas aki, como é o caso do Tiago Lopez, do Fernando Neves ( :lol: Fernandinho :lol: ) entre outros, mas sao talentos individuais. Nao estou criticando ninguem em particular, mas numa regiao em que o esporte nao é divulgado de maneira nenhuma, falta o empenho daqueles q poderiam fazer a diferença.

Foi mto triste, apos meus anos de treino, ir p/ competiçoes e jogar por exemplo, com os krinha do TO c/ quem no inicio (98) jogava de igual p/ igual, e levar taca apos taca, e o pior, ver q apenas alguns de gyn, tb tinham melhorado no mesmo ou em nivel melhor.

Nao temos um campeonato organizado, nao temos um lugar de treino devidamente adequado e os esforços p/ melhorar sao pequenos. No ultimo Campeonato Brasileiro o pessoal daqui foi bem, mas isso reflete uma minoria daqueles que tentam praticar o TM na capital goiana.

Bom, eu nao parei de jogar, apenas parei de treinar, mas ainda bato uma bolinha. Essa nao é uma opiniao isolada, qundo encontro o pessoal da minha epoca, essa é uma opiniao geral, a grande maioria que parou de treinar falam que gostariam d voltal a rotina de 3 a 4 horas d treino p/ dia, mas nao sentem estimulo suficiente p/ voltar aos treinos.

Por que? essa é a pergunta! facilmente respondida qundo se vai na academia a noite p/ jogar. As mesmas caras sempre, o mesmo espaço fisico ruim, o mesmo individualismo da grande maioria, nao vamos generalizar! entre outros.

Bom, fica aqui meu “desabafo”, pq esse tipo d atitude reflete nos mais altos niveis, nunca conseguiremos competir como iguais em nivel mundial, enquanto nao nos organizarmos p/ difundir e fazer o esporte crescer coletivamente, sair do estigma do ping-pong, e virar TENIS DE MESA.

Um abraço e FELIZ ANO NOVO!!!

eu votei na concorrencia desleal com o futebol:

Não só para o Tênis de mesa, mas também outros esportes no Brasil não tem nenhum olhar se quer para que possa formar bons atletas
Por exemplo você liga a televisão e coloca no globo esporte. O programa quando está sem assunto mostra o que o jogador de futebol come no almoço ao invés de divulgar um campeonato nacional ou internacional de tenis de mesa, judô, karatê basquete, rugby ou qualquer outro.

O problema no TM é o mesmo problema geral do Brasil e da América Latina. Um grande número de indivíduos sabe sempre apontar como culpada de tudo uma certa “coletividade”, este ente inexistente que significa todos os outros, menos eu. “Eu” sou o crítico que enxerga a verdade e todo o meu desalento é apenas uma consequência desta malvada, perversa, ignóbil “coletividade”. Quando na realidade, todas as decisões e ações só podem ser tomadas por indivíduos, eu aqui e você aí, na intimidade da sua consciência.

Não há apoio, não há patrocínio, não há treinador, a administração é uma merda, o acesso ao conhecimento é restrito e negado pelos egoístas, meu equipamento não é “butterfly”, treinar depois de um dia de estudo ou trabalho cansa o dobro, e ainda tneho que pagar as minhas despesas de viagem e taxas de inscrição se quiser jogar campeonatos. A vida é dura, desde o tempo das cavernas.

O que eu posso fazer? Esta devia ser a sua preocupação, a sua pergunta existencial. Você pode, primeiro, ter uma participação mais ativa no seu clube. Será que você não tem a vontade e a capacidade de reunir os argumentos necessários para convencer pelo menos um parceiro do seu clube a treinar contigo ao invés de ficar apenas jogando rachas? Informação de como treinar está hoje em dia em todo lugar da Internet. Este é um começo.

Precisas de dinheiro para financiar campeonatos, clínicas, bolinhas, novas mesas, aparadores, placares, etc, certo?, quem não precisa? Trabalhe. Proponha a idéia no clube e convide os seus colegas para organizar campeonatos, vender bolo, café e refrigerante durante o campeonato, fazer rifas, etc. Recolha papel e latinha de alumínio junto com outros voluntários e venda. Se ninguém quiser (ninguém é obrigado), faça você algo dentro do teu alcance pessoal. É demagogia querer reformar o mundo sem primeiro reformar você mesmo, não é?

E antes que alguém me ataque por estas idéias, vou me adiantar e dizer tudo isto é feito rotineiramente aqui na Alemanha. Mês passado, por exemplo, passei umas seis horas de um sábado frio prá cachorro com mais uma dúzia de companheiros do clube de TM recolhendo papel velho de casa em casa no bairro. Recolhemos um container de papel velho que rendeu menos de 100 euros. Pouco? O suficiente prá comprar 300 bolinhas e algumas redinhas novas. Notem que ninguém aqui tem necessidade de fazer isto, mas é que existe esta tradição de trabalho voluntário, mesmo para pequenas coisas. E o que se ganha com isso? Bem, a roda permanece girando, e no caso, 300 bolinhas pro treino.

Feliz 2007.

bomm…nao li direito o q vc antes…mais a parte de tdos se mobilizarem e ajudarem eh verdade…no clube onde treino o pessoal faz os “yakibingos”…rifas…e outras coisas pra ajudarem nas despesas como luz e agua e tbm pra pagar a conduçao pros campeonatos…nao eh o suficiente pra pagar as inscriçoes e todas as despesas…mais ajuda.
nao sao todas as pessoas q ajudam a fazer isso…na verdade sao poucas e sempre as mesmas q ajudam…mais temos q ajudar…pois se nao fizermos…vai ser pior pra eles…mais tbm vai ser pior pra gente…
entao fazemos

fazendo isso conseguimos melhorar mto bem coletivamente…pois ficamos mais motivados e temos ajuda…treinamos mais firme…os mais fortes ficam melhores…e puxam os piores…e assim vai indoo…e tdo começa com essa iniciativaa

NMO o motivo principal é mesmo a má administração por parte dos dirigentes (entenda-se CBTM). Se fossem organizados tudo caminharia para o progresso, no entanto o que se vê é justamente o contrário, um retrocesso do que já foi um dia o TM brasileiro. O que o Hinoki disse tem muito fundamento, é necessário uma organização que vise o desenvolvimento em degraus. Mas cadê a organização? Se os caras não conseguem nem organizar uma tabela de campeonato, o que dizer de um plano a longo prazo visando progresso mesatenístico?
Logo em seguida vem a pouca vontade de crescer como um todo.
E tem ainda outro fator que eu nem coloquei na enquete para não criar polêmica, mas que muita gente deve desconfiar do que se trata.
Tudo isso eliminado e o Brasil teria condições de ampliar o intercâmbio criando assim mais equilíbrio frente aos tops estrangeiros. Logo as chances de medalha aumentariam consideravelmente.

Com o devido respeito às citações acima: CASO HIPOTÉTICO: ARRECADAMOS DINHEIRO E ADQUIRIMOS 500 BOLAS E 50 BORRACHAS PARA PREMIAÇÃO, SORTEIO (enfim…) E ATÉ DISTRIBUIÇÃO… Como somos sempre os mesmos fazendo as coisas, e não pinta ninguém diferente no pedaço, resolvemos chamar nossos colegas catarinenses para treinarem uns dias conosco. Ao final do treinamento, houve um torneio de confraternização. Adivinhem no que deu…a CBTM multou todo mundo…hahaha.

Agora, falando sério, conheço profundamente a realidade do nosso meio esportivo. A CBTM, aliada às federações, precisa incentivar políticas expansivas, precisa fazer fervilhar o nosso esporte. É um desserviço implantar medidas restritivas. A doença do tênis de mesa brasileiro são medidas de controle de 1° mundo (como se fôssemos a Alemanha ou a China com seus muitos atletas federados) em um país pobre no nível técnico, na quantidade de atletas federados, e principalmente, aberrante em termos administrativos. Ou isso não é um problema administrativo?
Façam o que quiserem, se o dirigente não quer, ele te ferra e ponto.