Uhuuuu… Melhor ainda se for 8mm , irei tentar isso. OBrigado pela dica.
Olá…então, essa minha acima eu fiz com folha única de caixeta.
Deixe com 10mm de espessura aplainando uma tabua de 1’’ .
Testando achei que fica equilibrada, pois a caixeta não é bem sólida…digo, ela tem poros pelo meio e isso a deixa um pouco " xoxa"
Mas com a Sriver FX ficou boa.
A próxima farei diferente…vou deixar com uns 8mm e vou laminar com 2 folhas de cada lado…sendo importante deixar uma de atravessado para maior resistencia.
Aí sim vai ficar rápida…pra mim talvez ate demais !!!
Outra dica pro pessoal que não consegue abrir na medida é abrir com 3 réguas com 10cm de largura e depois abrir na serra na espessura desejada…depois montar com laminas de madeira…isso e for laminada, é logico.
abraço !!!
Quanto a cortiça …essa usada nas raquetes top são naturais normalmente Portuguesas…dificil de achar mesmo.
Precisando reformar o cabo da minha jpen. Dicas de qual e onde arrumar o material?
Prezados amigos mesatenistas,
Seguem anexas fotos de duas raquetes novas que desenvolvi nas férias.
Nome da raquete: Assombrosa
Imagem do lado 1:
Imagem do lado 2:
Imagem do perfil:
Nome da raquete: Sanguinária
Imagem do lado 1:
Imagem do lado 2:
Imagem do perfil:
Sobre os projetos, fiz como descrevi no post anterior. A exceção foi que para a compressão eu comprei uma prensa de encadernação para garantir melhor adesão entre as folhas.
A "<strong>Assombrosa</strong>" é composta de 9 folhas e tem 8 mm de espessura. A composição é balsa no centro (3,2 mm), e 4 folhas de Imbuia em cada lado da madeira (2,4 mm no total). De aprendizado, cabe ressaltar que temos de ter muito cuidado ao utilizar as folhas de madeira brasileira e tentar usar o mínimo de cola espalhando bem nos dois lados a serem colados. Aconselho a começar com raquetes que em sua composição dêem no máximo 6 mm de espessura, uma vez que está ficou com 124 g. O nome veio tanto do peso como das imagens que surgiram no lado 1 após eu lixar e nivelar a superfície. Se repararem tem um fantasma tipo Pacman no canto superior direito da raquete e uma alma penada no centro...
A "<strong>Sanguinária</strong>" é composta por 5 folhas e tem 7,4 mm de espessura. A composição é Imbuia no centro (0,6mm) e uma folha de balsa (2,8 mm) e uma de mogno (0,6mm) de cada lado. A raquete ficou com 87 g, o que é um peso bom, mas grande parte disso se deve a balsa. Essa raquete eu consigui testar ontem. Achei que vibra um pouco, o que julgo ser em razão a Imbuia no centro em uma espessura tão fina. Mas, tem um ótimo controle e uma boa dureza na bola chapada. Imagino que dever ser boa para os defensivos de plantão. O nome desta veio da característica avermelhada do mogno e do fato de ter me cortado enquanto lixava a superfície, ou seja, a raquete "chupou o meu sangue"....
Quanto aos cabos, estou fazendo eles no formato FL para ficaram parecidos com o da Viscaria. No entanto, tenho de me arriscar em outros tipos. Quem sabe da próxima. Uma espessura boa para trabalhar com o cabo é entre 5 a 7 mm em cada lado (minha mão é pequena). Depende muito da espessura da raquete.
Os projetos continuarão, mas com velocidade reduzida. Os proximos envolvem 3 camadas de caixeta com superfície de wenge com e sem fibra de vidro. Vamos ver no que dá.
Abraços,
Show Júlio. Gostei da cara das raquetes e dos nomes…
Onde faz inscrição para programa de beta tester??? he he he
Essa “sanguinária” deve ser um canhão… :evil:
Eu também fiz alguma coisa no fim do ano passado. Eis algumas fotos:
A minha não tem nome, hehe. Ela é composta de 5 folhas, sendo a camada central de balsa 5mm. As outras 2 folhas de cada lado medem 1mm, totalizando 7mm no total.
Medidas da raquete: cabeça: 157x150, cabo: 100mm (comprimento) x 28mm (largura) x 24.5mm (altura).
Eu encaixei ainda uma lente de uma Hurricane Hao que eu tinha, digamos, “desmontado”.
Ela ficou com uma batida bem dura, apesar da balsa. Mas eu testei com lisa de um lado e pino longo do outro, típico conjunto de kateiro.
Se colar 2 lisas acho que a batida fique mais soft e a bola saia mais veloz. Testarei em breve tal combinação.
@Julio: quem se mete a fazer raquete e nunca machucou a mão que atire a primeira pedra… eu tenho 3 cicatrizes na mão esquerda, tendo levado 8 pontos no total.
já ganhou 8 pontos? mais 3 e fecha o set. #tumdumtuss
Tô com inveja saudável de vocês dois… Muito bacana. Uma hora tento fazer alguma coisa mas dado meu histórico de (falta de) habilidades manuais, vai sair algo muito tosco.
Muito bom mesmo Júlio, fiz várias e várias raquetes usando a madeira Pinus, fiz de folha única pq só achei na espessura de 8mm e eu não faço a mínima idéia de como plainar, nem sabia dessa nomenclatura, fiz primeiro um madeira clássica com cabo totalmente de cortiça pra ficar mais leve, porém ficou muuuito pesada, não pesei, mas algo em torno de 150 gramas só a madeira. Então fiz um monte de raquetes caneta chinesa e japonesa. Vou tirar umas fotos depois que eu voltar de viagem e posto aqui pra vocês darem uma olhada e até me ajudarem a melhorar. Obs, uso essas raquetes com meus alunos na escola, as borrachas eu uso as chinesas mesmo bem baratinhas importadas do Aliexpress e a cola uso a Tear Mender ou cascola com reducola.
[quote=“Nakata” post=104011]Essa “sanguinária” deve ser um canhão… :evil:
[…] A minha não tem nome, hehe. Ela é composta de 5 folhas, sendo a camada central de balsa 5mm. As outras 2 folhas de cada lado medem 1mm, totalizando 7mm no total.
Medidas da raquete: cabeça: 157x150, cabo: 100mm (comprimento) x 28mm (largura) x 24.5mm (altura).
Eu encaixei ainda uma lente de uma Hurricane Hao que eu tinha, digamos, “desmontado”.
Ela ficou com uma batida bem dura, apesar da balsa. Mas eu testei com lisa de um lado e pino longo do outro, típico conjunto de kateiro.
Se colar 2 lisas acho que a batida fique mais soft e a bola saia mais veloz. Testarei em breve tal combinação.
@Julio: quem se mete a fazer raquete e nunca machucou a mão que atire a primeira pedra… eu tenho 3 cicatrizes na mão esquerda, tendo levado 8 pontos no total.[/quote]
Nakata, muito legal as suas raquetes. O nosso conceito é o mesmo, um dia podiamos comparar os resultados e técnicas. Um dúvida, porque parou de utilizar Balsa no cabo? Na sanguinária eu utilizei e senti um toque macio que achei gostoso.
E sobre machucar, temos que alertar aos outros usuários que isso não é legal. Não mesmo! Meu avó perdeu 2 dedos em um tico-tico. Usem luvas, óculos de proteção, máscara respiratória, enfim kit completo. Se aconteceu e não teve sequelas graves fica como “cicatriz de guerra”, mas nem todo mundo tem o mesmo “azar”!
Abraços,
oi pessoal, boa tarde, quase não escrevo comentários nos tópicos… fico até meio com vergonha da distância de experiências entre eu e vcs… mas gostaria de parabenizar o Nakata pela raquete linda que vc fez, sou caneteiro, mas essa clássica ficou muito bonita. tbm estou arriscando umas modificações nas minha raquetes e experimentando borrachas diferentes… quando puder postarei umas fotos das minhas… um abraço.
[quote=“julio.nakatani” post=104024]Nakata, muito legal as suas raquetes. O nosso conceito é o mesmo, um dia podiamos comparar os resultados e técnicas. Um dúvida, porque parou de utilizar Balsa no cabo? Na sanguinária eu utilizei e senti um toque macio que achei gostoso.
E sobre machucar, temos que alertar aos outros usuários que isso não é legal. Não mesmo! Meu avó perdeu 2 dedos em um tico-tico. Usem luvas, óculos de proteção, máscara respiratória, enfim kit completo. Se aconteceu e não teve sequelas graves fica como “cicatriz de guerra”, mas nem todo mundo tem o mesmo “azar”!
Abraços,[/quote]
Julio, eu tenho muito interesse em conhecer seu modus operandi, principalmente na fabricação do cabo da raquete. Tenho certeza que eu poderia aprender “técnicas” novas.
Sobre o cabo feito de balsa existem 2 problemas:
1 - Como eu estava utilizando 2 folhas de balsa fazendo um sanduíche de uma camada de plástico, a junção não ficava perfeita, por mais cola que se utilizasse. Na hora de desbastar o bloco surgiam espaços entre a balsa e o plástico, talvez devido a balsa ser muito macia.
2 - No primeiro treino o cabo de balsa já fica sujo, com marcas dos dedos. E como ela é muito mole não dá para usar pirógrafo para desenhar alguns detalhes, que teriam também a função de “esconder” a sujeira.
E sobre a proteção vale ressaltar os perigos invisíveis. Eu já serrei várias raquetes com fibra de carbono e o manuseio deste material requer alguns cuidados, pois o pó da fibra se inalado pode trazer doenças.
Abs.
Mestres Nakata e Júlio, estou precisando fazer dois cabos de caneta japonesa para duas raquetes que estou terminando e não gosto de fazer com cortiça… então, qual madeira vcs me indicam pra fazer esse cabo?
Joel,
Acho que pode fazer o cabo de balsa mesmo. Ela é macia e muito fácil de moldar. No meu caso eu também passei selante para evitar sujar muito a madeira. Outras madeiras que já utilizei no cabo foram eucalipto, cedro rosa, imbuia, caixeta. Dessas as mais fáceis de trabalhar são a balsa e a caixeta. O eucalipto ficou pesado, o cedro rosa racha muito fácil e a imbuia é muito dura. Se tiver disposição, faça também o cabo em várias camadas até completar 2 cm de espessura.
Ahh Joel eu realmente sou mestre, mas definitivamente não de fazer raquetes… :P.
Abraços,
[quote=“Nakata” post=104048]
Julio, eu tenho muito interesse em conhecer seu modus operandi, principalmente na fabricação do cabo da raquete. Tenho certeza que eu poderia aprender “técnicas” novas. […]
E sobre a proteção vale ressaltar os perigos invisíveis. Eu já serrei várias raquetes com fibra de carbono e o manuseio deste material requer alguns cuidados, pois o pó da fibra se inalado pode trazer doenças.
Abs.[/quote]
Nakata, no cabo eu estou colando as madeiras como se fosse a raquete e dando o acabamento com limas. Nas próximas vou tentar usar a fresa da Dremel.
E sobre a fibra de carbono, já usou tecido bidirecional de fibra de carbono? Vou fazer o meu primeiro testo com tecido de fibra de vidro e acho que pode ficar mais uniforme que o pó da fibra. E, posso estar enganado, mas esse tecido me parece muito com a nova tecnologia que a Stiga está aplicando nas suas raquetes.
Abraços,
Júlio, muito obrigado. já consegui fazer uma, tentei fazer o cabo pelo menos parecido com o da senkoh 05 da butterfly, que eu tenho uma. gostei do resultado, só não sei qual é o nome da madeira do cabo, mas ficou bem legal o equilíbrio e a pegada bem firme. vou postar a foto aki… valeu… o único trabalho que tive foi não fazer barulho de madrugada em casa, pois foi o único horário livre que consegui, e mesmo na surdina minha esposa ainda me flagrou lixando a madeira…kkkkkkkk
esqueci de dizer que esta raquete, a qual fiz o cabo, é uma butterfly chinese real, classineta, que adaptei para caneta japonesa e nela irei colocar o pino curto Zava, da Xiom, que eu sou fanático por ele.
Ah, posta uma foto pra gente ver. Eu me amarro nestas gambiarras, não sei porque… :whistle:
Neste post irei ensinar como transformar uma raquete caneta japonesa (jpen) em caneta chinesa (cpen).
Peguei como exemplo uma raquete caseira de um amigo, algo bem ordinário mesmo.
O primeiro passo é retirar os cabos jpen, da parte de cime e de baixo. Pode-se utilizar serra, estilete (cortando na parte de contato), enfim, o importante é que os cabos saiam deixando a raquete como nas figuras abaixo:
Em seguida deve-se fazer os cabos da empunhadura chinesa. Como a raquete que estou trasnformando é grossa, optei por uma madeira mais fina para os cabos. As medidas que adotei foram 80mm (comprimento), 32mm (base maior) e 25mm (base menor).
Próximo passo: eliminar as bordas arredondadas da raquete, deixando uma pequena área para “travar” o adaptador, além de retirar a cortiça para caber o cabo cpen, como na foto abaixo:
Para saber onde cortar, usei o próprio cabo cpen para estabelecer os limites:
Agora talvez a parte mais importante, serrar uma peça adaptadora que encaixe na raquete jpen mas com medidas do cabo cpen. O mais difícil é encontrar uma madeira que tenha exatamente a mesma espessura da original. Eu usei um pedaço de balsa. A foto explica melhor:
Agora uma montagem que dá uma ideia de como ficará o produto final:
O cabo nesta última foto evidentemente ainda não está finalizado. Está com seção retangular, ainda preciso lixá-lo para uma seção semi-circular e dar acabamento na parte inclinada que vai até a borracha.
Usarei uma cola plástica (Araldite) para grudar tudo, seguido de muita lixa para finalizar.
Como podem ver, não é um conceito difícil de fazer, apenas trabalhoso. Para ter uma ideia eu já peguei uma classineta, transformei-a em jpen, depois me arrependi e tornei a fazê-la cpen usando esta método.
Bela maneira da adaptar a raquete Nakata! Mas, não sei se alguém teria coragem de fazer isso numa Jpen de verdade…
Uma pergunta das suas raquetes, elas estão vibrando mais que o normal? As minhas que fiz, tem uma vibração maior que as dos modelos comerciais. Estou tentando trabalhar com colas diferentes. A Titebond Ultimate foi a última, mas não testei ainda. Tô pensando que pode ser em razão da junção das lâminas de madeira, mas aí vai ficar difícil de tirar em uma raquete artesanal.
Prezados colegas, segue o resultado do projeto do carnaval.
Fiz uma raquete com 5 camadas, três de Caixeta de 1,5 mm e duas de Imbuia de 0,6 mm. A Caixeta me pareceu fisicamente muito com a Limba. A Imbuia realmente é uma madeira díficil de trabalhar, tem de escolher bem folhas com os veios bem paralelos e de preferência com as marcas mais escuras mais próximas.
A primeira imagem mostra o que eu pretendo usar como forehand. No cabo, tentei fazer o desenho de um cabo que eu ví de uma raquete sueca antiga. Como podem ver, o cabo tenta ser mais anatômico para o dedão.
A seguda umagem mostra o backhand com o cabo no formato padrão FL. Notem que a borda inferior está um pouco desgastada devido ao movimento de lixar a raquete. Mesmo quase chegando na madeira inferior a raquete ainda ficou com a superfície um pouco ondulada. Novamente, a Imbuia é difícil de trabalhar, muito dura.
A terceira tem as camadas da raquete. Eu consegui dar essa diferença de coloração no meio pois tinha duas chapas um pouco mais amareladas que eu usei para colar no cerne da raquete mais esbranquiçado. Outra dica, tentem usar a mesma chapa de madeira para fazer cada camada da raquete, isto diminui a chance de usar pedaços com espessuras diferentes (mesmo que milimetricamente). Outra coisa, usei uma lixa fina colada em uma superfície comprida e plaina para dar o acabamento fino na junção das duas chapas. Desta forma, o espaço entre elas diminuiu.
Bem, ainda não consegui trabalhar com a fibra de vidro. Pensei que tinha cola Epoxi em casa e só tinha resina de laminação. Quando terminar eu posto minhas impressões do material.
Abraços,