1 - A sujeira que pode se depositar sobre as borrachas pode ser de três naturezas: solúveis em água, solúveis em gordura e insolúveis.
1.1 - Solúveis em água, por exemplo, podem ser as proteínas e várias toxinas contidas no suor que eventualmente respinge sobre as superfícies aqui mencionadas. E tem gente que respinga um bocado… 
1.2 - Solúveis em gordura, os próprios compostos contidos no suor e que tenham natureza graxa.
1.3 - Insolúveis, o pó e a poeira do ambiente que vêm pelo ar, pelo contato da borracha com a bola, ou da borracha com a mesa etc.
Isto posto, o que se conclui é que bafejar e passar a mão pode apenas remover a poeira, o pó e um pouco de substâncias hidrossolúveis da borracha. Se a mão estiver suada, vai depositar um pouco de gordura e de toxinas, podendo até reduzir ligeiramente sua aderência. Passar o algodão com água é melhor, mas não remove a gordura, pois gordura e água não se misturam (isto é para quem faltou aquela aulinha da 4.ª série, quando se mostrou que uma gota de óleo não se dissolvia no copo com água
). Assim sendo, o melhor mesmo, em nossa modesta opinião, é utilizar um daqueles limpadores em spray espargindo-o com um pequeno pedaço de espuma (daquelas que se vendem em supermercados para limpar banheiros). Tal limpeza deve ser feita sempre depois de terminado o treino ou competição, quando a raquete deve religiosamente ser guardada no porta raquetes.
Quanto ao filme aderente, sem dúvidas é de grande importância. Particularmente não o utilizamos, mas reconhecemos sua eminência em face de que o que mais degrada a borracha é o contato com o ar e a luz por longos períodos, sendo que tais filmes aderentes praticamente impedem o contato da borracha com o ar. Qualquer borracha de aderência máxima exposta por longos períodos ao ar e à luz torna-se uma antispin (já sofremos pessolamente tal experiência).
Conclusão para uma longa vida da borracha: Limpá-la com o material adequado, e abrigá-la da luz e principalmente do ar, sempre que não se a estiver utilizando.