Sim, é divertido, mas ao menos com borrachas chega um momento que o jogo fica mais estável quando você define uma.
Eu também tenho esse “problema” como caneteiro, há algumas pessoas no clube que eu não consigo bater jogando clássico contra as quais eu tenho bons resultados jogando caneta, mas nesse caso entendo como aprendizado e estou treinando apenas com um estilo, só resgatei a raquete caneta para um torneio que era por equipes, mas o problema é que demanda muito de mim fisicamente jogar como eu jogava como caneteiro, fiquei com o ombro um pouco inflamado e meu joelho também sente (coisa de quem passou dos 40), por isso estou insistindo bastante em desenvolver o backhand clássico e tenho testado várias borrachas com características direcionadas para meu jogo e no caso das raquetes sinto que ainda preciso identificar com o que vou jogar.
Caneteiro eu comecei com uma Yasaka bastante flexível e lenta que não lembro o nome e uma borracha chinesa barata que também não lembro o nome que tinha duas opções de esponja, a azul que era bem rígida e a amarela que era macia e você tinha que colar a esponja na borracha. Chegou um momento que eu batia tudo com esse conjunto, parecia jogador de pino curto e aí peguei uma Senkoh 5 bem mais rápida, macia, agradável e com bom controle, fui trocando de borracha até fixar na Mark V e aí só fui aumentando a espessura. Com essa borracha passei a bater muito menos nas bolas e fui aprendendo a colocar topspin na bola. Fiquei com esse equipamento por quase dois anos até que troquei a raquete com um amigo por uma Cypress que ainda tenho e continuei com a Mark V. A Cypress achei que solta mais a bola conforme se afasta da mesa o que começou a virar tendência no meu jogo quando saí da chinesa e depois da Sriver para a Mark V.
A raquete clássica eu tinha uma Mazunov que tinha comprado depois de uma grave contusão uns 6 meses antes de parar de jogar, mas nesse retorno já aposentei a raquete, em um dia com a Donic eu já estava jogando melhor do que com a Mazunov que ficou muito pesada (para mim) com as borrachas de hoje em dia e a Viscaria também foi de fácil adaptação, embora eu me sinta melhor jogando mais longe da mesa com ela. Tenho alternado entre essas duas, mas nunca no mesmo dia e nesse processo já estou fechando também as borrachas “que servem” e as que não estão indo tão bem. Hoje tem muitas opções e as qualidades são próximas, é mais questão de detalhe mesmo. Do que testei só descartei a Rasant Grip e a MX-S que está no FH da Viscaria apesar de ter achado boa eu prefiro a MX-P que está na mesma raquete tanto no BH quanto no FH.
Agora o lance da raquete para treino também vem do fato que a Donic e a Viscaria jogam muito bem, mas te dão bem pouco retorno na hora do treino, a Viscaria mesmo não sendo tão rígida quanto a Mazunov por exemplo, quase não vibra assim como a DPPC. A ideia é essa mesmo, mas enquanto você está desenvolvendo uma batida é interessante sentir aquela coisa toda torta na mão que é uma raquete vibrando quando você pega fora do sweet spot, afinal meu jogo como o de quase todo amador ainda tem muito a ser desenvolvido.