Brasil quer treinar crianças na China

Olá, saiu ontem na folha e pelo jeito poucos leram, pois não foi criado nenhum tópico a respeito e achei bastante interessante:

São Paulo, domingo, 20 de julho de 2008

Brasil quer treinar crianças na China
Confederação de tênis de mesa alugará casa no país da modalidade para hospedar atletas durante pelo menos um ano

Foco é enviar ao outro lado do mundo jovens de 8 a 10 anos de idade, e entidade diz ter inclusive orçamento para implantar o projeto

LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL

O grande salto do tênis de mesa brasileiro está previsto para começar nos dois meses seguintes aos Jogos Olímpicos de Pequim. E é calcado em mandar crianças entre 8 e 10 anos de idade para a China, onde viverão rotina semelhante à dos iniciantes no maior centro mundial da modalidade.
Até outubro, a CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa) pretende alugar um imóvel na China. Será o abrigo de até oito jovens brasileiros, que, monitorados por treinadores chineses, ficarão distantes de amigos e familiares -já com vistas à Olimpíada de 2016.
A rotina deverá ser rígida, como acontece com os chineses da mesma faixa etária que demonstram ter potencial para a modalidade. Eles são selecionados na infância e vão para centros de treinamentos, onde passam a viver em função do esporte que praticam.
Foi exatamente esse roteiro que viveu há 50 anos o chinês Wei Jianren, coordenador técnico da seleção brasileira de tênis de mesa e maior articulador do intercâmbio da CBTM.
“Falta só definir a cidade. Já temos inclusive o recurso guardado para alugar a casa e mandar os atletas, bancar as passagens e tudo”, conta Alaor Gaspar Pinto Azevedo, presidente da entidade, que tem até uma lista com nomes de possíveis candidatos -cujas famílias aprovam a viagem.
O dirigente reconhece que o plano de mandar crianças brasileiras para um cenário tão longínquo e diferente pode soar estranho. Porém cita até a Folha para enfatizar que é o segredo do sucesso chinês.
“A gente tem que entender como é a coisa lá. A Folha mostrou isso [no caderno especial que apresentou o modelo do esporte na China] e até chocou algumas pessoas. Minha mulher, por exemplo, disse: “O que é isso? Vou deixar meu filho de seis anos?”. Mas não tem jeito. Se há campeão do mundo com 14 anos, imagine há quantos anos ele joga. Fiquei feliz, porque o COB [Comitê Olímpico Brasileiro] também apóia isso.”
Wei explica o porquê da opção por iniciantes. “Quanto menor a idade, até melhor, porque o começo é fundamental. No início, atletas de Brasil e China têm nível zero, de iniciantes. A idéia é evoluir no mesmo ritmo dos chineses. É igual a um papel. Na folha branca, é possível desenhar qualquer coisa, mas, se tiver um desenho já feito, é mais difícil mudá-lo. Consertar é mais difícil que ensinar a fazer certo desde o início”, fala o treinador.
Ele tem inclusive uma experiência-piloto: os elogios da mesa-tenista Kim Inokuchi, 16, que foi à China em dezembro de 2007 e ficará sozinha lá ao menos até dezembro de 2008.
Alaor vê ainda outro trunfo na empreitada. “Mesmo que não se torne um grande jogador, o jovem brasileiro que aprender inglês e mandarim na China conseguirá depois emprego com mais facilidade.”

depois eu comento a respeito.

Criança com 8 a 10 anos de idade não tem simplesmente estrutura prá isso.

Para mim isso é de uma péssima ideia, vai ensinar brasileiro a ser chinês, a unica diferença será essa…
pode escreve, so vai filho de japones, que tem “mais ou menos” a mesma cultura…
era mais fácil juntar essa mulecada aqui no brasil, dando educação de qualidade, treinamento de qualidade e investimento de qualidade dentro do brasil, que o resultado seria até melhor ainda.
Sabe porque eles estão fazendo isso, pq daqui a 4 ou 5 anos o brasil não ganhará mais dos paises da america latina nas categorias de base e no sul-americano, entao ao invés de investir dentro do brasil eles querem investir em 1/2 duzia de atletas para nao perder esses campeonatos…

Acho que é uma tentativa de “começar” a mudar um pouco a mentalidade do nosso esporte no país.
Aqui as coisas são muito “jogadas”.
Lá fora, a disciplina de treinamento é muito complexa, seguida à risca, dura, chata, repetitiva e exaustiva.
Pode render frutos, se a criança tiver certa estrutura.
Nos primeiros intercâmbios de treinamento, lembro-me de um bom jogador (inclusive campeão sul-americano) que foi ao Japão e não de deu bem (problema de diferença de cultura), um pouco depois “mandaram” outro, e ai sim, nissei, mas tb este não tirou proveito pois a disciplina era completamente diferente, e eles nem tinham tão pouca idade como querem agora.
Mas alguém tem que tentar, acho é válido.
Se vai ter sucesso ou não veremos mais adiante.
Eu sei que não é bem o mesmo caso, mas digamos que seja “equivalente”, o caso do Thiago Monteiro que hoje praticamente é “paulista” . Teve que largar a família, sem conhecer ninguém por aqui, tudo difícil…outro mundo.
Vamos ver no que vai dar…

Considero um tremendo equívoco.

Óbviamente deve-se fazer o inverso, trazer Técnicos capacitados para o país, mesmo que a cultura nacional não propicie este tipo de aprendizado.

Já li que jogadores profissionais no Oriente Médio, com todas as condições possíveis, salário, centro de treinamento, apoio financeiro irrestrito, encontram dificuldades em ajustar-se a forma oriental de treinamento (houve um período em que mais de 200 técnicos da Coréia atuaram por lá).

Adultos profissionais não encaram, então crianças vão o fazer?

Muito mirabolante esta notícia.

A CBTM deve é estruturar centros de treinamento (entendam bancar e gerir) em todo o País, formar seleções regionais, oferecer condições a talentos de crescerem na modalidade, mas isto é só o que eu penso…

[quote=“hinoki”:32xzqsno]Já li que jogadores profissionais no Oriente Médio, com todas as condições possíveis, salário, centro de treinamento, apoio financeiro irrestrito, encontram dificuldades em ajustar-se a forma oriental de treinamento (houve um período em que mais de 200 técnicos da Coréia atuaram por lá).
[/quote]
Só aproveitando um pouco a frase do hinoki, pensem em forma de Brasil, alguem consegue me citar 200 centros de treinamento dentro do Pais? esse é o problema, nós não temos nem centros de treinamento adequado, a maioria treina em uma sala com 1 ou 2 mesas, nós temos que investir dentro do brasil, formar mais técnicos, investir bem nos que ja existem, estrutura, profissionalismo, premios, cursos, clínicas, torneios decentes, trazer técnicos, organizar uma estrutura que atraia a atenção de brasileiro, torneios de equipe, ligas de equipe, intercambios… e depois investir em treinamento avançado nas categorias de base acima de 14 anos…

Parece muito bom ao ler, mas para quem vive num local “digamos priveligiado” em termos de tênis de mesa (se comparado ao resto do país), e digo a vc’s que não é nada disso, ajuda, mas não resolve.
Trazer um técnico que seja, onde a cultura local nao permite certos tipos de treinamento, certas exigências, nao funciona direito.
Eu tive 3 técnicos “importados” (2 chineses, 1 sueco) e todos eles tiveram enormes dificuldades em implantar certas coisas por aqui.
Eu entendo que haverá enormes dificuldades em mandar crianças para lá, mas técnicos vindos do exterior, já foi tentado e deu “pouco resultado” . É hora de tentar outras coisas.
Por aqui, ninguém se preocupa em disciplina de treinamento, acham que é “coisa tola” . Acham que ficar “batendo bola o dia inteiro” leva a algum lugar. Tb já fui à China, Japão e Suécia e digo, com toda a certeza, de que se tivesse treinado lá, ao invés de ter sido treinado aqui, a coisa teria funcionado bem melhor.

[quote=“hinoki”:39gpub3v]Considero um tremendo equívoco.

Óbviamente deve-se fazer o inverso, trazer Técnicos capacitados para o país, mesmo que a cultura nacional não propicie este tipo de aprendizado.

Já li que jogadores profissionais no Oriente Médio, com todas as condições possíveis, salário, centro de treinamento, apoio financeiro irrestrito, encontram dificuldades em ajustar-se a forma oriental de treinamento (houve um período em que mais de 200 técnicos da Coréia atuaram por lá).

Adultos profissionais não encaram, então crianças vão o fazer?

Muito mirabolante esta notícia.

A CBTM deve é estruturar centros de treinamento (entendam bancar e gerir) em todo o País, formar seleções regionais, oferecer condições a talentos de crescerem na modalidade, mas isto é só o que eu penso…[/quote]

o Hinoki escreveu o q tava no meu pensamento.

[quote=“Doc_SP”:39gpub3v]Parece muito bom ao ler, mas para quem vive num local “digamos priveligiado” em termos de tênis de mesa (se comparado ao resto do país), e digo a vc’s que não é nada disso, ajuda, mas não resolve.
Trazer um técnico que seja, onde a cultura local nao permite certos tipos de treinamento, certas exigências, nao funciona direito.
Eu tive 3 técnicos “importados” (2 chineses, 1 sueco) e todos eles tiveram enormes dificuldades em implantar certas coisas por aqui.[/quote]

se estão querendo gastar tanto, alugando casa ( q é bem caro por sinal) e mantendo profissionais na China, é melhor construir um centro de treinamento e montar uma seleção permanente aos moldes da ginástica olimpica (vide Oleg), teriamos muito melhor resultados.
Neste centro poderiam colocar uma equipe de treinadores chineses e com metodologia chinesa. Os treinadores teriam muito mais oportunidade de garimpar futuros jogadores. Sendo de outra forma como seriam recrutados os 8 jogadores q vão à China? Com certeza o indice técnico seria posto de lado. Os jogadores selecionados aqui poderiam continuar a estudar e treinar normalmente sem muito prejuizo.

Creio q deva ser mais uma daquelas ideias geniais como o da mesa de cimento.

Como bem disse o Doc_SP, devemos analisar os resultados, que virão (ou não) a longo prazo. Só depois dá para falar com certeza se é um furo na água. O que pode se fazer agora são previsões de acordo com a perspectiva de cada um.
Na minha opinião, isto é bastante tendencioso. Como é de costume, vai acontecer aquela velha máfia, ou vcs acham que só a molecada promissora (mais talentosa) vai para a China? A intenção pode até ser boa, mas a politicagem e a grana sempre distorcem isto. E sabemos que ética não é o forte da nossa confederação, isso é fato, vide CPI e etc.
Tb acho que nessa idade, a mais independente criança ainda é muito ligada aos pais, e deve ser mesmo!!! Imagine só, se coloque no lugar delas: com 6 ou 8 anos, vc num país onde tudo é diferente e não existe nada familiar para que vc possa recorrer (nenhum “porto seguro”). Vc acaba ficando um “orfão com pais vivos”. Poxa, é uma idade decisiva na criação dos seus valores e etc, e os pais não participam disto? Inconcebível.
Além disso, não acredito que seja uma iniciativa sustentável. Criaria uma “elite”, talvez, mas e o resto? Aí é que entra o investimento dentro de casa que o pessoal está citando, com toda razão. Não é possível não termos uma liga de clubes sequer, nem regional!!! Não é possível termos que continuar a treinar em locais caindo aos pedaços, que as vezes não tem sequer ESPAÇO para jogar decentemente. E eu estou falando de uma região mais “favorecida” do Brasil, que é a Grande São Paulo. Não quero nem imaginar como são as coisas no interior do Brasil. Isso tudo não é questão só de dinheiro, tem uma série de coisas envolvidas. Uma vez eu vi uma entrevista do jogador de basquete Anderson Varejão (que está na NBA há alguns anos). Para quem não sabe, a situação do basquete é meio parecida com a nossa, em termos de estrutura. Esse cara dizia que para a coisa progredir no Brasil não precisava de uma NBA do jeito que é lá, com todo o glamour, salários milionários, etc. Só temos que fazer o atleta se preocupar unicamente como seu desenvolvimento. Poxa, às vezes o cara tem que andar quilômetros a pé para economizar e conseguir treinar. Às vezes come qualquer porcaria ou nem come para salvar mais uns trocados. Eu, que nem sou profissional, já fiz isso quando treinava, para comprar minha primeira raquete decente (e nem tanto assim). É a isso que a CBTM tem que se atentar, ao jogador. Dar a ele as condições para que só se preocupe em ser o melhor mesatenista que ele puder, nunca esquecendo da educação tb.
Resumindo, esta iniciativa não é a cura para todos os males.
Abraços!!!

É a eterna dúvida entre construir a base ou construir resultados.

O Brasil não esta pronto para mostrar resultados, simplesmente pq eles não serão sustentáveis nem a médio prazo.

O que adianta mandar 6 crianças para a China? Vão mandar todos os anos 6 crianças?

Pq não mandam alguns técnicos para lá?

Rídiculo é falar que, se não der certo, eles ao menos aprenderam chinês e inglês.

Outra: imagina o critério de seleção dessas 6 crianças!!!

FALA SÉRIO!!!

[quote=“isaovet”:l4mlivpq]se estão querendo gastar tanto, alugando casa ( q é bem caro por sinal) e mantendo profissionais na China, é melhor construir um centro de treinamento e montar uma seleção permanente aos moldes da ginástica olimpica (vide Oleg), teriamos muito melhor resultados.
Neste centro poderiam colocar uma equipe de treinadores chineses e com metodologia chinesa. [/quote]
Eu acho incrível as pessoas acharem que é fácil trazer ou mandar um técnico chinês para qualquer local do mundo.
Vc’s estão achando o que ? Que a China, sabendo que outros paises estão querendo “tecnologia” de treinamento, vão “liberar assim” este conhecimento ? Acorda Brasil !!!

Pois é, sem resultados, vc nao tem patrocínio.
Sem resultados, vc nao tem apoio, basicamente nada.
As pessoas vivem de resultados, certo ?
Então, infelizmente, vc tem que primeiro mostrar resultados e depois pensar no resto.

Eu realmente não entendo o preconceito sobre as tais mesas de cimento.
Acho que as mesas de cimento, idéia copiada de outros países, onde deu muito certo, é a forma de tentar popularizar um pouco este esporte.
Claro que só as mesas de cimento nao vao resolver, mas piorar nao vai.
Para qualquer esporte crescer num país ele precisa se tornar popular, atrativo, vencedor, veja o caso do tênis de campo (Guga) e do Volei então… É o que o Paulones disse : Resultado X Base. Sem resultado, nao vamos ter nada. O Brasil, melhorou muito o nível do Tênis de Mesa, éramos da terceira divisão. A Geração Ricardo, Cláudio, Aristides e Acácio, nos levaram à 2a divisão, foi um marco e hoje ninguém mais lembra disso. Tudo leva tempo, dinheiro, dedicação, trabalho de longo prazo. Várias tentaivas foram feitas, e temos que continuar a tentar coisas novas…

Concordo plenamente com o Hinoki.

  • Adolescentes e adultos já tem dificuldade de adaptação ao sair de casa, mudar de cidade, de estado, imagine uma criança mudar de país. Discordo totalmente.

  • Eu acredito que trazer técnicos capacitados para passar um tempo em centros de treinamento ou enviar técnicos brasileiros ao exterior seria uma boa solução.

  • A criação de uma liga bem competitiva para atletas de 15 anos p/ cima, e não esse esquema de copas brasil.

  • A base tem que ser formada aqui, a vivência de uma criança ou adolescente muito novo ou sem maturidade tem que ser em um ambiente que a pessoa conheça, que sinta conforto.

Entendo que a disciplina na China é algo que traria com certeza bons resultados através desses atletas, mas a iniciação muito precoce no esporte pode prejudicar a cabeça da criança…

  • Quantos atletas foram iniciados muito precocemente e pararam de praticar a modalidade? Com certeza muitos são atletas bem sucedidos hoje, mas muitos também pararam.

Criança tem que vivenciar diversas experiências, tem que brincar, tem que conhecer a parte lúdica da coisa, não adianta só o técnico ter conhecimento p/ formar a base no tênis de mesa, fundamentos etc, ele tem que conhecer o comportamento de uma criança, pra não tornar o treino um tédio, sem graça. Depois de adquirir uma certa idade ou maturidade, aí sim pode-se mandar pro exterior, conseguir um clube e jogar uma liga forte enquanto não tem no Brasil…

Penso assim, a base tem que ser feita aqui, de preferência a criança tem que ter contato frequente com os pais,
e a vivência com competições quando a pessoa tiver maturidade suficiente, no exterior.

[quote=“j0rnal1sta”:2h2se1ol]- Quantos atletas foram iniciados muito precocemente e pararam de praticar a modalidade? Com certeza muitos são atletas bem sucedidos hoje, mas muitos também pararam.
[/quote]
Desculpe, mas isto ocorre em qualquer idade, em qualquer fase da sua vida.Pense bem :
Quantos tentaram inicialmente estudar numa escola boa e quantos conseguiram ?
Quantos destes, mais tarde tentaram, por exemplo, escola técnica, e depois nao conseguiram…
Quantos tentaram vestibular e quantos ficaram da universidade deseajada ?
Dos Formandos, quantos conseguem o emprego desejado ?
A vida é uma seleção natural, constante e interminável.
Só os melhores, mais “fortes” é que vão “sobreviver”.
A vida é assim…
Certo ou errado, a vida é assim…

Só para complementar :
O Japão ainda não é uma potência do futebol, mas para quem nao sabe…
Constantemente, jovens (equipes completas, inclusive) sao mandados a vários países, inclusive o Brasil, onde passam bastante tempo.
Se fosse mais fácil, num país “onde dinheiro nao é problema” , eles teriam levado vários de nossos técnicos, ou até todos se fosse o caso.
O intercâmio é facilitado (somos o país com mais japoneses") , mas as dificuldades sao as mesmas de quem vai para lá…
Será que eles estão "equivocados tb " ?
Quanto tempo vai demorar para os resultados aparecerem ?
Será que já nao apareceu ? ( neste quesito, quem mora no Japão, pode dizer melhor ).

Dependendo do local (que nao foi definido ainda), os custo para manter-se por lá sao bastante baixos. É claro que se for medido agora, (perto das olimpíadas de Pequin) a coisa está muito inflacionada. A comida por lá é barata, alojamento barato, transporte praticamente gratuito e por ai vai. Caro mesmo serao as passagens, e as ligacoes telefônicas imagino eu.

[quote=“Alcir”:2oclosqr]Tb acho que nessa idade, a mais independente criança ainda é muito ligada aos pais, e deve ser mesmo!!! Imagine só, se coloque no lugar delas: com 6 ou 8 anos, vc num país onde tudo é diferente e não existe nada familiar para que vc possa recorrer (nenhum “porto seguro”). Vc acaba ficando um “orfão com pais vivos”. Poxa, é uma idade decisiva na criação dos seus valores e etc, e os pais não participam disto? Inconcebível.
[/quote]
Foi a primeira coisa em que eu pensei. Afastar meu filho nessa idade? Nem a CBTM me pagando.

Os chineses são ótimos em TM, mas fiquem com seus robôs campeões pra lá.

Doc, me desculpe, mas o Brasil já teve atletas bem colocados em Copas do Mundo, Olímpiadas, etapas dos Mundiais…e nunca deu em nada.

O Brasil já está saturado de “one shots”. Biriba, Claudio, Hugo…

Será que queremos uma medalha mundial/olímpica com 6 crianças treinando por 2 anos na China?

Um técnico chinês ou um técnico formado na escola chinesa pode dar 6, 7 anos de treinamento chinês aqui no Brasil

Concordo com a história dos resultados, mas há varias formas de busca-lo. Mandar atletas para a China pode limitar essa chance a 6 tentativas.

Desenvolver os atletas nacionais pode aumentar em muito as chances do Brasil em conseguir algum resultado.

Minha opinião.

Abrax

Bem, me desculpe, mas nao acho que o Brasil teve alguma importância no cenário mundial do Tênis de Mesa.
Nao temos nenhum campeao mundial, nenhuma equipe campea, nenhum campeao olímpico…
O Cláudio fez a parte dele, assim como o Ricardo & Cia.
Agora outros precisam fazer mais… muito mais…

Piracicaba fez o que vc falow e vc acha que mudou o que ?

Hoje, temos mais ou menos jogadores que no passado ?
Hoje, temos mais ou menos competiçoes que no passado ?
Hoje, o nível é melhor ou pior que antes ?

Pense bem antes de responder…

Ai vai entender o que eu quero dizer…

Eu realmente não entendo o preconceito sobre as tais mesas de cimento.
Acho que as mesas de cimento, idéia copiada de outros países, onde deu muito certo, é a forma de tentar popularizar um pouco este esporte.
Claro que só as mesas de cimento nao vao resolver, mas piorar nao vai.
Para qualquer esporte crescer num país ele precisa se tornar popular, atrativo, vencedor, veja o caso do tênis de campo (Guga) e do Volei então… É o que o Paulones disse : Resultado X Base. Sem resultado, nao vamos ter nada. O Brasil, melhorou muito o nível do Tênis de Mesa, éramos da terceira divisão. A Geração Ricardo, Cláudio, Aristides e Acácio, nos levaram à 2a divisão, foi um marco e hoje ninguém mais lembra disso. Tudo leva tempo, dinheiro, dedicação, trabalho de longo prazo. Várias tentaivas foram feitas, e temos que continuar a tentar coisas novas…[/quote]

olá,

prá bom entendedor meia palavra basta, num é mesmo? Eu só tava falando do projeto do Alaor q todos sabem pra onde foi o patrocínio e não da mesa de cimento em si. Foi só pra exemplificar o q vai acontecer com quase certeza.