Primeiro feedback com a bola de plástico. Tive que me render e adquirir algumas DHS de 1*.
A boa notícia, para minha surpresa, é que a primeira bola ainda não quebrou. Já fiz 3 treinos com ela, sendo em média 2,5h cada treino, portanto umas 7~8 horas de uso com a bola. Eu imaginava algo como uma casca de ovo, mas felizmente eu estava equivocado.
Mas os prós param por aí. Todo o resto é desanimador.
Para começar esta bola parece ter vida própria. A cada momento ela se comporta de uma maneira diferente. Não foram poucas vezes que a bola “correu” após o quique na mesa. E outras vezes ela simplesmente pareceu parar antes de chegar até o ponto de contato com a raquete.
Outro ponto negativo: é muito mais difícil fazer a bola percorrer uma parábola. Seu diâmetro exagerado (as minhas vieram com 40.2mm) dificulta a aplicação de topspin com velocidade. Toda vez que tentei fazer isso a bola foi para fora. Para entrar na mesa eu tive que diminuir a velocidade, aplicando topspin mais lento, o que não mata ponto nenhum. Sendo assim não tem para onde correr, o que manda é a consistência de ficar trocando bolas. O que também não é fácil, uma vez que o comportamento da bola muitas vezes é imprevisível após o quique, como já citei.
Mais uma coisa que piorou, o smash. A precisão num smash a toda velocidade diminuiu bastante. Agora tenho que angular a raquete com cuidado e mandar o smash com uns 80%, nunca com força total.
Mais um cons: saque. Agora é muito improvável fazer o adversário “comer” um saque. Com menos giro e menos velocidade é bem mais fácil devolver saques.
Então, o que fazer se o jogador não tiver gás (ou técnica) suficiente, como eu por exemplo, para ficar no rali a todo ponto?
Estou procurando cozinhar com bolas curtas e definir com harau, mais colocando do que batendo na bola. Taticamente (e visualmente) vira um pingue-pongão.
Ainda não bati com bolas como as Nittaku ou BTY 3 estrelas. Pode ser que sejam melhores que as DHS 1* que estou usando.