Bola de celuloide no Brasil até final de 2015

Boa tarde pessoal!

Meu amigo e presidente da Federação Gaúcha de Tênis de Mesa, Jorge Fanck, me enviou uma mensagem na semana passada, compartilhando uma informação que pode ser de interesse de muitos dos usuários do site.

Na semana passada houve uma assembléia geral da CBTM, onde se decidiu que os eventos nacionais da confederação serão jogados com bola de celuloide até o final de 2015.

Agradecimentos ao Jorge Fanck pela informação e autorização para divulgá-la.

Abraços!!!

Informação importante Alcir,valeu.

Fico pensando como vai se dar os torneio amadores,uma hora ou outra nós vamos ter que parar com a de bola de celuloide.

falo,abraço :evil:

Acho que para nós, na base da cadeia alimentar do esporte, as coisas não vão mudar tão cedo. Ninguém quer assumir o custo disso, e sinceramente nem acho necessário. Obviamente, haverá situações onde enfrentaremos os mais realistas que o rei (quase não tem disso no tênis de mesa, não é verdade?), e aí pode surgir alguma discussão. Até aí, sem novidades.

E devo admitir, joguei pouquíssimo com a bola nova até agora.

Abraços!!!

Eu estou fugindo desta bola de plástico igual integrante do mst foge de uma carteira de trabalho.

Como pode uma bola durar menos de um jogo, como já vimos diversos exemplos em vídeos? A bola custa MAIS que a bola de celuloide tendo 10% da durabilidade desta. É um absurdo. No meu caso, que jogo batendo chapado com pino curto, o problema poderá ser pior ainda. É capaz da bola quebrar ainda no aquecimento. Como vou bancar o custo disso?

Na minha opinião a adoção desta bola foi um retrocesso no tênis de mesa, interessante somente para os fabricantes, que terão seus lucros maximizados. Ah sim, esqueci do motivo “verde” que levou à adoção desta bola. Ok, vou aceitar tal argumento. O que não dá para aceitar é a mudança do material imposta pela ITTF antes de terem um produto razoável, porquer como já citei, uma bola durar um jogo custando o que custa não é algo razoável. O correto seria desenvolverem um produto bom e somente depois mudarem a regra. Mas me pergunto se a durabilidade baixíssima desta bola não foi algo proposital por parte dos fabricantes, uma vez que raquetes e borrachas modernas atingiram um preço elevadíssimo e a intenção pode ser tirar o lucro de outra ponta.
Quando esta bola de plástico estiver me uso em todos os torneios, não vejo outra opção senão continuar treinando com bolas de celuloide, e jogar o torneio na raça, usando a bola de plástico fornecida pelo torneio. O grande problema será se tirarem todas as bolas de celuloide de circulação.

Eu e alguns colegas adquirimos algumas bolas de plástico (DHS 1* e Donic 3*) e elas se comportaram de maneira satisfatória, foram usadas durante 3 horas seguidas e nenhuma se quebrou. Devemos levar em consideração a diferença entre um pangaré e um profissional como Ovtcharov. Os profissionais batem com muito mais força na bola.

Ainda estamos usando as bolas de celulóide, só testamos as bolas de plástico. Deu para perceber que elas são bem mais “mortas”. Geram menos efeito e velocidade. Para não ficar variando de bola, combinamos de gastar todas as bolas de Celulóide primeiro, para então, iniciarmos com as de plástico.

Até agora já rachei duas bolinhas de plástico em uma média de dois dias de jogo em cada uma. Dura muito pouco mesmo em relação as de celulóide. Tudo bem que o ambiente onde jogo não ajuda muito, paredes perto onde as bolinhas ainda podem bater com força, mas como o ambiente é o mesmo para eu comparar os dois tipos a avaliação ainda vale.

Mas acredito (pelo menos tenho esperança) de que melhorem a durabilidade dela, ou que pelo menos a adoção em massa faça ficar mais barata.

Tirando a pouca durabilidade dela eu achei MELHOR para jogar que a de celuloide pois ela é um pouco mais pesada me lembrando dos tempos das bolas de 38mm facilitando as batidas que é o meu estilo de jogo.

Pessoal, bom dia. Por acaso alguém saberia dizer qual o consumo anual de bolinhas no mercado brasileiro? Ou onde posso encontrar tal informação? Obrigado e um ótimo final de semana a todos vocês amantes do Tênis de Mesa.

Acredito que sequer os fabricantes tenham tais dados. No máximo estimativas superficiais em relação ao número de praticantes por mercado. E ainda assim, há de se considerar que nem todos praticam com a mesma frequência. Especificar por mercado fica ainda mais difícil.

De qualquer forma, acredito que se existe alguém que tenha, são eles ou os revendedores. Porém, não acredito que algum se proponha a te informar, mas não custa tentar.

Abraços!!!

A média onde eu treino (chão de concreto) é uma bolinha a cada 3 semanas +ou-.
Sendo que treinamos 5h/semana e eu uso bolinha Double Fish 3 estrelas.
Não fazemos lançamentos, usamos a mesma bolinha até quebrar.

B) O que não se entende nesse país , é o por quê, se atrasar em um ano uma adaptação oficial da nova bola de plastico. A decisão da CBTM deve ser meramente comercial, possibilitando uma desova sua e de vários fornecedores de estoques enormes de bola de celuloide. Atletas juvenis, paralimpicos e profissionais devem ficar muito loucos em jogar com dois tipos de bola totalmente diferentes, a depender da competição ser ela nacional ou internacional. Atraso de vida em termos tecnicos, não adianta postergar uma determinação oficial, brincando de faz de conta!

Saudações Mesatenista

Qual é a opinião de vocês amantes do tenis de mesa, Poderiam me dar caracterisicas de cada uma delas?
Quais que vocês usam? Treinam?

Att, Renan

Bom dia pessoal,

Estou voltando a treinar e não estou sabendo qual bola comprar…

Estava usando uma bola laranja butterfly e achei ela um pouco dura demais… Ai comprei a vollo 2 estrelas, mas elas estão quebrando rápido demais… Tem alguma bola que vocês indicariam para treino e alguma para jogo?

Valeuu !

A nova bola WTTC 2015 é a de plástico pelo que me lembro. Porém, como ainda não é tão popular devem ser CARAS. Uso pra jogar as 3 estrelas da DHS, cor laranja, mas prefiro a branca. Comprei 3 caixas com 6 cada pelo eBay, sem problemas. Claro que isso é uma solução a médio-longo prazo. Se quiser algo imediato, vá de Donic ou DHS. Não gosto muito das da BTFY.
Quanto às da Vollo… quando vc usa uma DHS 2 estrelas por exemplo vc sente a diferença. A Vollo a meu ver perdem muita velocidade. Mas a Vollo 3 estrelas que eu uso, branca, dura até que bem, taçvez por ser macia demais. Quica mais que a 2 estrelas, mas depois de pouco tempo de uso começa a ter seu gás ‘vazado’, conforme vc deve ter percebido ao sentir seu cheiro.
Espero ter ajudado e boa sorte com sua volta aos treinos!

Tranquiloo… Valeu demaiss!
!

Primeiro feedback com a bola de plástico. Tive que me render e adquirir algumas DHS de 1*.

A boa notícia, para minha surpresa, é que a primeira bola ainda não quebrou. Já fiz 3 treinos com ela, sendo em média 2,5h cada treino, portanto umas 7~8 horas de uso com a bola. Eu imaginava algo como uma casca de ovo, mas felizmente eu estava equivocado.
Mas os prós param por aí. Todo o resto é desanimador.

Para começar esta bola parece ter vida própria. A cada momento ela se comporta de uma maneira diferente. Não foram poucas vezes que a bola “correu” após o quique na mesa. E outras vezes ela simplesmente pareceu parar antes de chegar até o ponto de contato com a raquete.

Outro ponto negativo: é muito mais difícil fazer a bola percorrer uma parábola. Seu diâmetro exagerado (as minhas vieram com 40.2mm) dificulta a aplicação de topspin com velocidade. Toda vez que tentei fazer isso a bola foi para fora. Para entrar na mesa eu tive que diminuir a velocidade, aplicando topspin mais lento, o que não mata ponto nenhum. Sendo assim não tem para onde correr, o que manda é a consistência de ficar trocando bolas. O que também não é fácil, uma vez que o comportamento da bola muitas vezes é imprevisível após o quique, como já citei.

Mais uma coisa que piorou, o smash. A precisão num smash a toda velocidade diminuiu bastante. Agora tenho que angular a raquete com cuidado e mandar o smash com uns 80%, nunca com força total.

Mais um cons: saque. Agora é muito improvável fazer o adversário “comer” um saque. Com menos giro e menos velocidade é bem mais fácil devolver saques.

Então, o que fazer se o jogador não tiver gás (ou técnica) suficiente, como eu por exemplo, para ficar no rali a todo ponto?
Estou procurando cozinhar com bolas curtas e definir com harau, mais colocando do que batendo na bola. Taticamente (e visualmente) vira um pingue-pongão.

Ainda não bati com bolas como as Nittaku ou BTY 3 estrelas. Pode ser que sejam melhores que as DHS 1* que estou usando.

Pelo o que eu li em outros fóruns a bola que eles mais não gostaram foi a da dhs hahah, já joguei pouco com a butterfly 3 estrelas e não senti tanta diferença tirando o fato de ela pegar menos efeito e ter a sensação de ser mais pesada

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Uma coisa que reparei foi que minhas madeiras de 7 folhas (PG9, Persson Powerplay e Perrson 7) ficaram muito duras para a bola de plástico. Era difícil raspar o suficiente para fazê-la entrar na mesa com precisão.
Agora estou testando uma madeira DHS PF4 antigona, também de 7 folhas, mas bem mais macia e a bola parece obedecer mais.
A desvantagem é que eu perco velocidade no drive, mas entre ganhar controle ou velocidade eu sempre vou preferir a primeira opção.

Tive uma primeira oportunidade mais extensiva de prática com a bola de plástico, e jogo atualmente com madeira de 7 folhas (Xiom Extreme 7). Não tive a mesma impressão. Maiores diferenças foram sentidas apenas no tempo de bola de golpes mais lentos (ou seja, na preparação e não na execução do golpe) e um pouco no efeito (seja no aplicado ou no recebido).

Na execução dos golpes em si, não senti grande diferença, embora eu adoraria culpar a bola hahahhahahahahah. Na verdade, senti até uma maior facilidade no bloqueio, provavelmente pela questão da diminuição do efeito. Acredito que minha adaptação, embora provavelmente ainda não seja completa, foi bem rápida.

Abraços!!!

Você joga com borrachas lisas…