bloquear bola com topspin monstruoso

olá pessoal estou tendo dificuldades pra bloquear e controlar as devoluções com topspins de uns adversarios meus. Gostaria de saber como proceder, q tecnica, saliento q tenho um bloqueio relativamente bom. Mas as bolas desses adversarios, vem com mto giro pra cima.

E=MC²

Cara é muito relativo, em teoria diria para você fechar o angulo da raquete na hora do bloqueio e tentar bloquear a bola mais em cima da mesa, quase que no pingo da bola, mas isso tudo é teoria, pois vai depender no top spin que o seu adversário colocar.
Ex, quando eu dou drive, a bola vai com bastante giro, mas eu coloco um drive bem lateral, então apenas fechar o angulo da raquete não funciona, pois como o giro esta lateral, a bola tende a cair se você fechar a raquete… e por ai vai…
O que eu te aconselho, é com algum amigo (caso não tenha como treinar em uma academia, que é meu caso), treinar 3º bola com vc recebendo, ou seja:
1º seu amigo saca… (preferencialmente um saque para baixo)
2º vc recepsiona (preferencialmente com cozinhada longa)
3º seu amigo da o top spin (no seu back ou fore)
4º bloqueie varias vezes para pegar o feeling do bloqueio, e preste a atenção a variação de movimentos do drive do seu adversário e o quanto de spin e o ponto q ele raspa a bola, para ver se esta ou não com efeito lateral, efeito lateral, como eu já disse, se fechar muito a raquete, a bola pode cair, então tente bloquear empurrando contra o efeito (com o tempo vc pega o seu estilo e varia os bloqueios também)

Mas não se limite apenas a bloquear, tente nesses “treinos” bater em cima do top spin do cara, se for no seu forehand, empurre um pouco mais, conduza a bola.

Vai tentando, acredito que o segredo de um tenis de mesa bem jogado e não limitar a sua imaginação arrisque o golpe, se policie e sempre, jogando por prazer, tranquilo e sem medo.

abraços

Gilvan Kreanga.

Eu tenho um amigo top player que recebeu uma dica de um mais top player ainda sobre isso. Ele me disse p/ mirar no meio da rede quando executar o bloqueio.

Utilize um ângulo da raquete mais agudo!

Feche o máximo possível o ângulo de saida de sua devolução.

Assim como na hora de efetuar um topspin se deve usar a maior extensão de borracha possivel, (demorar o máximo carregando a bola) para aplicar efeito o inverso também na hora de bloquear bolas com muito giro…

Quando for bloquear o topspin tente fazer com que a bola encoste apenas na extremidade da borracha quase no finalzinho, no caso da bola por cima na parte superior da borracha, com isso você sofrerá menos efeito na hora do bloqueio, pois a bola não terá muita superfiíce para que o efeito “funcione”.

Abraços
Lukas Andrade

Assim como na hora de efetuar um topspin se deve usar a maior extensão de borracha possivel, (demorar o máximo carregando a bola)

Dicordo deste ponto, o giro é proporcional a velocidade aplicada na direção adequada.

Um robô de lançamento modifica a intensidade do efeito diminuindo a velocidade do giro (cabeça lançadora).

A área de contato é a mesma, a velocidade é que altera o spin.

Movimentos com extremindades da lâmina e rápido deslocamento da raquete produzem rotação enorme, vide os chineses…

Muito bom o post do Gill.

Demorei a descobrir porque os iniciantes (inclusive eu he he) “furavam” ao tentar bloquear um top spin forte. Ou seja, nem acertavam a bolinha, quanto mais o campo do adversário.

Não sabia se a bolinha passava abaixo ou acima da raquete, relativamente ao drive chapado.

Não poderia mesmo, pois há várias possibilidades, apenas para o efeito “pra cima”.

Como a parábola após o quique na mesa do defensor se torna menos linear em razão do efeito Magnus (rotação da esfera sobre seu eixo, alterando a trajetória do corpo), a bolinha “desce”, podendo passar abaixo do que um defensor inexperiente espera (resultado = “furo”).

Além disso há também uma pequena alteração longitudinal do ponto final do quique (subida da bolinha), relativamente ao seu início (impacto na descida) em razão da “derrapagem” decorrente da rotação. Neste caso a parábola descreverá um movimento diferenciado, em que seu ápice será atingido mais distante da mesa. Aí, poderá passar abaixo ou acima do que o defensor esperaria, dependendo de sua (dele) distância da mesa.

Por isso, muitos consideram a dica do Gill a mais fácil (bloqueio próximo ao quique), aí você não vai se preocupar em aparar a bolinha acima, abaixo ou ao lado do normal. É claro que muitos anos de treino capacitam o jogador a absorver automaticamente os movimentos de defesa certos, mesmo sem a compreensão teórica do que esteja acontecendo.

Para melhor entendimento do efeito Magnus, sugiro a leitura da tese sobre os efeitos na bola de futebol (também aplicável a outras bolas, guardadas as devidas peculiaridades): http://omnis.if.ufrj.br/~carlos/trablic … grafia.pdf .

Desculpem se me extendi muito, mas gosto de pesquisar sobre assuntos mesatenísticos :lol: . Abs.

[quote=“FabioAM”:29jxmop5]Muito bom o post do Gill.

Demorei a descobrir porque os iniciantes (inclusive eu he he) “furavam” ao tentar bloquear um top spin forte. Ou seja, nem acertavam a bolinha, quanto mais o campo do adversário.

Não sabia se a bolinha passava abaixo ou acima da raquete, relativamente ao drive chapado.

Não poderia mesmo, pois há várias possibilidades, apenas para o efeito “pra cima”.

Como a parábola após o quique na mesa do defensor se torna menos linear em razão do efeito Magnus (rotação da esfera sobre seu eixo, alterando a trajetória do corpo), a bolinha “desce”, podendo passar abaixo do que um defensor inexperiente espera (resultado = “furo”).

Além disso há também uma pequena alteração longitudinal do ponto final do quique (subida da bolinha), relativamente ao seu início (impacto na descida) em razão da “derrapagem” decorrente da rotação. Neste caso a parábola descreverá um movimento diferenciado, em que seu ápice será atingido mais distante da mesa. Aí, poderá passar abaixo ou acima do que o defensor esperaria, dependendo de sua (dele) distância da mesa.

Por isso, muitos consideram a dica do Gill a mais fácil (bloqueio próximo ao quique), aí você não vai se preocupar em aparar a bolinha acima, abaixo ou ao lado do normal. É claro que muitos anos de treino capacitam o jogador a absorver automaticamente os movimentos de defesa certos, mesmo sem a compreensão teórica do que esteja acontecendo.

Para melhor entendimento do efeito Magnus, sugiro a leitura da tese sobre os efeitos na bola de futebol (também aplicável a outras bolas, guardadas as devidas peculiaridades): http://omnis.if.ufrj.br/~carlos/trablic … grafia.pdf .

Desculpem se me extendi muito, mas gosto de pesquisar sobre assuntos mesatenísticos :lol: . Abs.[/quote]

Galera…

Não podemos esquecer do fator humano!

Por mais informações teóricas que tenhamos, o que vai prevalecer na hora do jogo é o fator humano, o adversário pode ter habilidade e fazer um movimento que parece que a bola está com muito giro, quando na verdade esta quase morta, você vai bloquear fechado e a bola morre na sua própria mesa. Os tops player´s tem muita técnica, são bons, fruto de treinamento e/ou talento nato com desenvolvimento. Jogo tênis de mesa a 6 anos e acredito que o principal no tênis de mesa é ter olhos treinados, mente treinada,
Por que???
Não há técnica infalível para receber um saque, para bloquear uma bola ou para puxar um cato, você tem que ter os olhos treinados para saber ler o efeito, identificar como dar o toque na bola, e quando estiver treinado isso, treine a de uma maneira cientifica, aprenda por o mesmo giro na bola com movimentos diferentes, aprenda a bloquear ou receber o mesmo saque de maneiras diferentes, explore sua criatividade, surpreenda seus adversários, quebre paradigmas técnicos, pois a evolução se constrói com ousadia.

…ousadia e olhos de cavaleiros do Zodíaco!!!
Posso ver o Dandye daqui a um tempo voltando aqui e dizendo: Ae galera, eu conseguí ver o golpe do meu oponente!!.. Consegui a velocidade da luz…!!! Invertí o fluxo da cachoeira com meus treinamentos de drives!!!.. haeuhauehauehuaeh :lol: :lol: :lol:

(Responder a 1 da manhã de domingo dá nisso… ::ninja:: )

[]´s

[quote=“Gill”:3a0zgerl]Não podemos esquecer do fator humano!

Por mais informações teóricas que tenhamos, o que vai prevalecer na hora do jogo é o fator humano (…)[/quote]
Certo! Não esqueci disso, por isso falei em outras palavras que o treinamento faz com que alguém assimile movimentos precisos sem precisar saber ao menos uma lei de física. Abs.

[quote=“Mutley-BR”:8bt8eujj]…ousadia e olhos de cavaleiros do Zodíaco!!!
Posso ver o Dandye daqui a um tempo voltando aqui e dizendo: Ae galera, eu conseguí ver o golpe do meu oponente!!.. Consegui a velocidade da luz…!!! Invertí o fluxo da cachoeira com meus treinamentos de drives!!!.. haeuhauehauehuaeh :lol: :lol: :lol:

(Responder a 1 da manhã de domingo dá nisso… ::ninja:: )

[]´s[/quote]
Soldado, 500 abdominais para deixar de ser otaku!

Huahuahuahuahua

HAHAHAHAHA
Esses moderadores…
São muito engraçados, e devem jogar muito pelo jeito!

Sou novo por aqui, e só estou acessando mais por curiosidade. Jogo Tênis de mesa, faz um tempão, e vou tentar passar um pouco da minha experiência para vc’s. Existem várias maneiras de se defender do que vc’s chamam de Top Spin, cujo nome correto é Top Drive. Na realidade a forma mais “correta” de se defender o Top Drive (ou Spin como queiram) é dar uma “porrada” ou seja um SMASH. Claro que não é tão tão fácil, mas é o correto. Experimente !!! Agora do ponto de vista de bloqueio, a forma mais eficiente é dar o que vc’s chamam de pequeno kato, ou seja, movimentar a raquete de cima p/ baixo com a raquete quase reta, comos e vc quisesse “cozinhar” ou fazer "mesinha"ou tsutsuki ( aqui no Brasil) cada um tem um nome diferente para este tipo de jogada. Experimente !!! Quanto mais lento o movimento do tsutsuki, mais controle sobre a bola vc vai ter… Tem um jogador aqui em SP, o Gilmar, que é especialista em devolver drives e top drives com enormes variaçoes, atualmente ele joga por Santa Catarina, e já foi até para Campeonato Mundial (1991) como jogador selecionado. E olha que ele é caneteiro.

Encontrei no mytabletennis um post que traz algumas contribuições prá essa discussão.

Trata-se da tradução de um trecho de uma palestra do técnico Li Xiaodong para o segundo time nacional da China. (Li Xiaodong é o técnico pessoal de WLQ e ML).

(Traduzido do texto em inglês do usuario usagi, que havia traduzido do chinês)

Esta informação é completamente nova pra mim. Alguém consegue enxergar isto aqui neste vídeo?

http://www.tt-lehre.de/v_direkt.html?file=hampl_handgelenk

Esta informação é completamente nova pra mim.[/quote]
Show hein…
Realmente uma coisa q impressiona e que me intrigava era a facilidade com que os chinas “cobrem” uma bola com mto giro dando counterdrives e tb os bloqueios a lá Kong, MaLin, Kim Taek e Waldner, em todos os casos, eles não pegam a bola alta…

[]´s

[quote=“Doc_SP”:3ubvn99j]Na realidade a forma mais “correta” de se defender o Top Drive (ou Spin como queiram) é dar uma “porrada” ou seja um SMASH. Claro que não é tão tão fácil, mas é o correto. Experimente !!!
… Tem um jogador aqui em SP, o Gilmar, que é especialista em devolver drives e top drives com enormes variaçoes, atualmente ele joga por Santa Catarina, e já foi até para Campeonato Mundial (1991) como jogador selecionado. E olha que ele é caneteiro.[/quote]

Aprendi a jogar o estilo clássico com um atleta da Indonésia (Arjan Dayaram), e o cara devolvia top spin no FH sempre com uma pancada. No BH angulava bem a raquete dobrando o pulso. Pegava sempre a bola na subida, como o pessoal da China. Funcionaaa !!!

Qto a devoluções extraordinárias, conheço o Gilmar, desde o tempo que êle era magro e cabeludo rsrsrsrs, e devolver top daquele jeito só o Toshimi, que tb é aqui de Santa Catarina. O cara ao devolver um top inverte o efeito para o adversário, ou seja, veio pra cima voltra pra baixo. Ambos utilizam Yasaka Mark V.

A borracha tem pouco a ver com a técnica em questão, e se eles usassem outros materiais, até seria mais fácil conforme o caso.
É pura técnica mesmo !!!
Sobre o que foi citado pelo Mitidieri postou, a mim pareceu que a técnica que foi usada no vídeo, mais parecia na época da bola de 38mm, onde vc usa o ângulo do drive ou overdrive mais agudo. Com a bola de 40mm o que eu observei que é bem mais difícil pegar no ângulo mostrado, o Liqin por exemplo pega a bola bem mais por trás do que por cima dela. Sobre a bolinha subir 2 vezes a altura da rede p/ atingir rotaçao máxima, eu discordo, em todo caso, talvez seja em funçao de alguma condiçao nao descrita (não dá pra saber em que contexto ele coloca isto).

Sobre a bolinha ter rotação máxima a duas vezes a altura da rede é relativo quanto a altura, mas realmente acontece que considerando que a rotação máxima da bola é a rotação dela logo após o disparo da raquete, quando a bola toca a mesa ela tem uma desaceleração na rotação devido a força da mesa sobre a bola ( por isso os chineses recepcionam praticamente no pique da bola ) e após sofrer a força da mesa a bola começa a recuperar a rotação de disparo, o que não quer dizer que seja 2X a altura da rede, e também não saberia dizer com medir. Sobre o ponto da bola ter menos giro logo após o quique talvez seja mais fácil visualizar com uma bola maior (futebol ou volei).
No video que o Mitidieri postou não consegui perceber essa desaceleração da bola, talvez no ultimo topspin do vídeo, mas com a bola maior imprimindo o giro com as mãos talvez de para perceber melhor.

Agora eu como um praticante do tenis de mesa não muito habilidoso fico aguardando as opiniões sobe a melhor forma de se defenter um top spin com muito giro, para poder começar a tentar devolver este tipo bola, kkkkk.

Eu ponderei aqui pros meus botões mais ou menos isso que o Carlos-Jr escreveu aí am cima. Inclusive também tive a sensação de que na última bola do vídeo dava prá observar um certo aumento na rotação depois do quique na mesa. Mas não tenho certeza, não.

Eu gostaria de fazer 2 coisas sobre este assunto:

  • primeiro, chegar/obter uma explicação formal da física deste fenômeno.

  • segundo, obter/ver uma prova empírica, por ex., através de um vídeo onde se pudesse observar claramente o aumento da rotação depois da quicada na mesa. Talvez com uma bola maior fosse mais fácil de visualizar, como foi sugerido pelo Carlos.