A CPI do Tênis de Mesa: Qual o tamanho do estopim?

Sou um iniciante tardio, mas gosto muito do tênis de mesa, o que eu gostaria de acrescentar é que em nosso país na maioria dos esportes que não o futebol, são colocados meio que de lado mais ou menos na marginalidade, pois se cobra o resultado imediato e não o trabalho gradativo para que se destaque, não se investe em categorias de base, não se investe em equipamentos nas escolas de onde já sairam grandes atletas, nas assossiações dos bairros, é um absurdo ver nossos atletas tendo que muitas vezes sacrificar suas economias, ou o dinheiro de seus familiares para que ele represente o nosso país em um torneio.
Creio que a união dos clubes, a união dos atletas e de todos aqueles que defendem o tênis-de-mesa possa surtir um grande efeito na mídia. pois agora vejo muitas vezes o Hugo em programas de destaque em canais normais, gostaria que ele aproveitasse este espaço para falar um pouco dos problemas que esse esporte esta passando.
Tem uma citação Bíblica que diz “casa dividida não prospera”, isso significa que somente com a união de todos os interessados, que amam este esporte, teremos grandes resultados coloco aqui não um protesto, mas, um clamor para que todos se unam para ser alcançado grandes RESULTADOS.

ACABOU O DEBATE?

Por favor Adalto,

Quem decide se o debate acaba ou não são os usuários. Assim, não fique “puxando” o tópico para que ele apareça no bloco das últimas mensagens postadas. Se o pessoal não quer mais discutir esta questão, que assim seja.

Atenciosamente,

Mazinho

Mazinho,

Acredito que podemos postar dentro de um limite de critica ou tópico o que quisermos.

Se eu não puder “puxar” este assunto e ser repreendido por vc que modera o site, então em minha opinião isso não é democratico.

É uma atitude como o Lula, que está mandando embora um jornalista do New York Times.

Se nós não pudermos fazer voltar os tópicos que quisermos, o que pode ser feito?

Deixe os usuários omitir sua opinião. Afinal, não existe liberdade de imprensa, ou expressão no Brasil?

Desculpe alguma transtorno.

[quote=“adaltodasilva”:3a0rqzaq]Mazinho,

Acredito que podemos postar dentro de um limite de critica ou tópico o que quisermos.

Se eu não puder “puxar” este assunto e ser repreendido por vc que modera o site, então em minha opinião isso não é democratico.

É uma atitude como o Lula, que está mandando embora um jornalista do New York Times.

Se nós não pudermos fazer voltar os tópicos que quisermos, o que pode ser feito?

Deixe os usuários omitir sua opinião. Afinal, não existe liberdade de imprensa, ou expressão no Brasil?

Desculpe alguma transtorno.[/quote]
Que analogia ridícula Adalto! Parabéns por conseguir este “feito” nada invejável!

Puxando o tópico você é que está sendo anti-democrático, pois tenta empurrar goela abaixo uma discussão que ninguém (pelo menos aqui) parece mais querer seguir. O tópico “A CPI do Tênis de Mesa: Qual o tamanho do estopim?” já recebeu 1151 visitas e 43 respostas e talvez já esteja saturado. Agindo de forma tão infantil e irracional você ainda prejudica outros tópicos, que acabam saindo logo da página principal.

Neste caso, minha postura não é a de censor. Não estou cerceando a opinião de ninguém. Você já deu sua opinião. Eu já dei a minha. Esta questão de não permitir que o usuário fique apenas “puxando” seu tópico é de natureza puramente organizacional. O fato de você querer que estes tópicos fiquem expostos devido ao seu ódio pela CBTM não é motivo relevante para uma questão já foi amplamente discutida. Já imaginou se todo mundo agora resolve agir como você e começa a puxar seus tópicos? Isso é democracia para você? Não sei onde você teve aulas de Ciências Políticas ou Direito Constitucional, mas isso não é democracia, e sim ANARQUIA! Autoritária não minha postura, mas sim a sua.

Outra coisa: a usuária “mariadasilva” por acaso também mora ai na sua casa? Curiosamente, seu computador e o dela têm o mesmo IP…

Sem mais,

Mazinho

Agora que tivemos tempo de digerir todos os fatos apresentados na ESPN, alguns puderam discutir o assunto neste fórum, os presidentes de algumas federações estaduais manifestaram seu apoio à administração da CBTM, etc., posso dizer que o problema é de uma complexidade muito maior.

Nossa sociedade padece de uma doença grave, está em estágio terminal, e ninguém parece muito disposto a se dar conta disso (ou não se dá mesmo!).

Seja no cotidiano de cada um, seja no círculo onde ocorrem as grandes decisões, somos invadidos por uma ideologia pragmática, onde normas de conduta têm vigência social e a moral é neutra. As amizades são carentes de um compromisso verdadeiro com qualquer coisa, pessoas são subjetivas, relegadas a uma intimidade suspeita e sem graça, não se atrevem…Seguimos uma ética meramente estética, a ética da urbanidade, um ideal asséptico cínico. O relativismo é um culto, tudo depende, qualquer análise pode ser boa ou ruim, dependendo de quem analisa e quem se analisa. Nada é absoluto, nada é totalmente certo ou errado, o que nos conduz a uma intolerância interminável, à indiferença. Estamos diante da ética dos fins ou da situação: se há consenso a questão é válida. Realidades muito mais profundas se submetem a um plebiscito, onde se decide se algo é isso ou aquilo, porque o importante é o que opina uma certa maioria. As pessoas falam de liberdade, direitos e deveres, de construir uma sociedade mais justa, aberta e ordeira, mas se colocam em posições de retaguarda, posições ambíguas que não as tornam mais humanas nem conduzem a grandes metas. Estamos diante de uma apoteose de incoerências.

Mudanças em nossa forma de agir, e na situação do TM brasileiro, jamais virão de fora para dentro, a não ser que os dirigentes e as pessoas de uma forma geral deixem de olhar para o próprio umbigo e desenvolvam uma visão mais humanista, uma visão do todo.

A mudança de verdade começa dentro de cada um de nós.

[b]RIO NEGRO ADOTA TÊNIS DE MESA
02/06 12:03

A cidade de Rio Negro (MS), a 130 quilômetros de Campo Grande, adotará o tênis de mesa como prática desportiva a ser adotada na comunidade e escolas.

Serão construídas 60 mesas de concreto nos bairros e escolas da cidade e a Federação de MS realizará o treinamento de monitores que auxiliarão no desenvolvimento das atividades (aulas, torneios, etc.).

O prefeito Francisco Cezario disse que o futebol e o ping-pong foram escolhidos por solicitação dos jovens do município. [/b]

Esta atitude é fruto da visita do Presidente da CBTM Alaor Azevedo a Mato Grosso do Sul, onde o projeto foi apresentado aos dirigentes locais.

Vanessa Medeiros - CBTM

Agora está aparecendo as mesas de concreto???

E onde estão aquelas que a CBTM recebeu em 2000 a verba federal onde a ESPN-Brasil mostrou que a CBTm recebeu 400 mil reais?

Como é fácil enganar as pessoas e as comunidades neste país.

Vamos lá pessoal, todo mundo de olho.

Que a verdade apareça em breve e doa a quem doer.

[b]Gente !!!

Agora esta noticia saiu HOJE no Jornal O Estado de São Paulo.

Cada vez mais a casa está começando a cair no Tênis de Mesa brasileiro. até que enfim…

Veja a reportagem que saiu hoje no estadão; (http://www.estadao.com.br/esportes/outr … /12/13.htm)[/b]

Escândalo abala tênis de mesa

São Paulo - Já é tradição. Ano de Olimpíada é a chance para muitas modalidades e atletas deixarem a condição de anônimos para, enfim, conquistarem o precioso e merecido destaque na mídia e entre a opinião pública. Porém, nem todo mundo aproveita dessa forma.

A dois meses do início dos Jogos, o tênis de mesa brasileiro está atolado em um lamaçal de denúncias e escândalos, que assolam o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Azevedo, e resvalam até no Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e em seu presidente, Carlos Arthur Nuzman.

A responsável pelas denúncias é a ex-vice-presidente da entidade, Maria Alsimar Mello, que durante oito anos foi pessoa de confiança de Azevedo. São muitas as irregularidades apontadas, com destaque para a abertura de empresas fantasmas para emissão de notas fiscais frias, envolvimento com bingos, desvio de recursos da Lei Agnelo/Piva e até remessa ilegal de dólares. As denúncias são analisadas pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Federal, no Rio de Janeiro.

O próprio cargo já credencia Maria Alsimar como preciosa fonte de informações. Em sua casa estão guardados documentos que comprovariam o envolvimento da CBTM e de Azevedo, no cargo há 18 anos, em atos ilícitos. Em sua cabeça, algumas histórias de provocar indignação até mesmo em quem não possui qualquer tipo de envolvimento com a modalidade. “Muitas vezes ele (Azevedo) tomava uns porres e contava muita coisa para a gente. Ele mesmo entregava”, revela a ex-dirigente ao programa História do Esporte que vai ao ar hoje, às 20h45, na ESPN Brasil. “Será que ele vai mandar me matar?”

Apuração - As denúncias de Maria Alsimar encontraram apoio em outros dois importante nomes do tênis de mesa brasileiro. Inconformados com a administração da CBTM, os ex-atletas Alessandro Andreatini e Ricardo Inokuchi passaram a investigar pontos considerados nebulosos. Um dos principais é o projeto intitulado “Grande Sacada”, já extinto, que previa a construção de mesas de alvenaria em todo o País. A idéia era popularizar a prática da modalidade.

A Telebrás aceitou patrocinar o projeto. Comprometeu-se a liberar R$ 1,2 milhão em três parcelas de R$ 400 mil. A primeira remessa de recursos foi liberada e nenhum mesa construída. Conclusão: a estatal suspendeu o pagamento.

Outro detalhe que chamou a atenção foi a utilização de recursos da Lei Agnelo/Piva. Apesar de ser uma das poucas confederações que têm o privilégio de contar com repasses superiores a R$ 1 milhão, a CBTM é sistematicamente contestada por técnicos e atletas, que são obrigados a bancar passagens do próprio bolso para participar de torneios oficiais. Carlos Kaway foi a vítima no Pré-Olímpico de Sydney. “Na época me falaram ‘se você quiser ir, paga e vai, se não vai outro’. Mas eu consegui minha vaga na mesa”, lembra, indignado.

De acordo com a prestação de contas oficial do COB, em 2003 a CBTM recebeu exatos R$ 1.138.878,07. Mas um detalhe curioso chamou a atenção de todos. Apesar de o comitê centralizar a captação do dinheiro e ser o responsável pela distribuição, não houve interesse em auxiliar nas investigações. “Quando deixou a confederação, a Alsimar fez uma carta ao presidente Carlos Arthur Nuzman explicando tudo o que acontece lá. Mas o Nuzman disse que o fórum de debate não seria ali”, explicou Inokuchi.

E se o tal fórum, como Nuzman teria insinuado, fosse a própria CBTM, os cuidados também já teriam sido tomados, pois apenas parentes e amigos de Azevedo faziam parte do Conselho Fiscal. Pelo menos é essa a revelação do ex-secretário geral da entidade, Antonio Fernando Orlando. “O Conselho tinha o sogro dele, um irmão e um conhecido”, garantiu. Para o presidente, a acusação não é qualificada. “São pessoas que nunca fizeram nada pelo tênis de mesa. Inclusive estamos processando essas pessoas para que elas provem as acusações”, disse.

Mamata - Uma das dicas do mal uso do dinheiro é dada pela mesa-tenista Mônica Dotti, uma das principais da equipe brasileira. O uso de credenciais de atleta por pessoas que nada têm a ver com o esporte é comum. "Em 1987, quando disputei meu primeiro Mundial, eram para ir três atletas.

Mas só foram duas e sem técnico", revelou. “Mas tinha gente lá usando o crachá da Carla Tibério (a terceira jogadora, que acabou preterida).”

Curiosidade sádica…

Que fim levou essa CPI???

Alguém sabe me dizer?

EU vou chutar… Acho que se transformou em algo redondo, feito de farinha, coberto com molho de tomate e mussarela.