Uma coisa é não gostar de quem comemora muito, outra coisa é querer banir esse comportamento pela regra.
POR EXEMPLO:
Esse dilema entre o que reprovamos moralmente e o que devemos reprovar pela regra tbm existe no tênis e de forma muito pior:
a regra do tênis NÃO pune o jogador que lança a bola diretamente no corpo do adversário.
De fato, um dos maiores jogadores de todos os tempos, Ivan Lendl, fazia isso CORRIQUEIRAMENTE, contrariando a sensibilidade do público e dos jogadores. Hoje em dia isso não acontece mais, nenhum top joga a bola no adversário, mesmo quando isso seria vantajoso no ponto ou na partida, mas a regra continua a MESMA, e por uma razão muito simples:
é impossível distinguir perfeitamente quando a jogada é intencional e quando ela não é.
O meu ponto de vista é q: sendo impossível distinguir perfeitamente entre uma “boa” ou “má” exaltação, a regra deve simplesmente permitir e punir somente na presença de outros sinais mais objetivos de transgressão, como: comemorar exageradamente “no campo adversário”, “usando vocabulário ofensivo” etc.