Treinar com pessoas abusivas

Geral
#1

Título meio sensacionalista, mas não sabia exatamente como expressar, kkk…

Sou mesatenista de piracicaba e nos últimos 4/5 meses eu estou passando um perrengue onde treino. O técnico é ótimo, ensina muito bem - quando pode, bate bolinha comigo e me ensina muito. Um dia fiz uma sessão exclusivamente com ele, devido a falta de alunos. No dia joguei muito melhor e me senti mais a vontade na mesa.

Entretanto, esse não é o cenário do dia a dia.

Infelizmente sou escalado quase sempre para treinar com a pessoa X, a qual apresenta pouca vontade de estar viva. Não se move 1 centímetro para pegar uma bolinha próxima a ela, fica xingando quando erramos um movimento ou bloqueio.

Surtei na última sessão de treino, pois durante o aquecimento, X aproveitou para ficar só dando drive, mesmo quando eu pedi para atacar um pouco. Tanto em BH como em FH.

Durante sessões de treino, a pessoa não se importa em fazer um treinamento sério, não se concentra quando é sua vez de bloquear e distribuir com precisão pela mesa. Para ajudar, usa pino longo aleatoriamente para inverter o efeito. Além de ficar parando o treino para brincar com a bolinha, raquete, perguntar de roupas e afins. (Quando o técnico pede para X atacar e eu bloquear, isso não ocorre - ai de mim se errar algo.)

Como lidar com essas pessoas? Bater de frente? Pedir ao técnico que não me escale com X? Esquecer que estou bloqueando e prezar por rebater as bolinhas em direção aos olhos de X? :lol:

Sinceramente estou desanimado e pensando em desistir do tênis de mesa por essa situação. O local conta com poucas pessoas e essa faz meu jogo ser reprimido para o defensivo (a única coisa que treino pra valer é bloqueio), coisa que não quero. Já cogitei até em comprar uma madeira defensiva, colocar pino longo dos dois lados e abraçar o capeta :evil:

Ou talvez trocar o local de treino, apesar de ser difícil lol

Alguém tem uma luz? Ou uma .38 que possa me emprestar uma noite? :lol: (brincadeira…)

#2

Não faça isso. O TM é um dos esportes mais prazerosos para o jogador.

Já cogitei até em comprar uma madeira defensiva, colocar pino longo dos dois lados e abraçar o capeta :evil:
Muito menos isso. Você quer ser um bom jogador ou um freak?
Ou talvez trocar o local de treino, apesar de ser difícil
Acho desnecessário.

Seguinte camarada, na minha opinião o método de treinamento do seu CT me parece meio errado.
Você citou que seu técnico é ótimo e tem boa didática. Citou também que há poucas pessoas treinando. E ainda que seu técnico bate bola com você QUANDO PODE.
Me pergunto por que ele não pode bater bola com todos durante o treino inteiro?
Vou dar um exemplo. Onde eu aprendi a jogar havia apenas UMA mesa! Era no terraço de um incentivador do esporte. Ele contratou um técnico excelente, com didática primorosa.
Obviamente que não daria para muitos alunos treinarem ao mesmo tempo. O técnico então dava 4 treinos por dia, às 13h, 15h, 17h e 19h. Em cada treino havia pelo menos uns 8 aprendizes. E o técnico passava bola para todos, um por um, ensinando como dar topspin, como receber saque, jogo de pernas, etc. Até jogadas marcadas ele tinha tempo para nos ensinar. A dedicação dele era total, posso dizer que o cara tinha um dia bem trabalhoso.
Este tipo eu considero o treinador de campo, que é fundamental dentro de um CT. Se for para o cara ficar apenas olhando e dando ordens, eu considero um técnico de campeonato, que analisa a melhor tática e etc.
A melhor maneira de melhorar seu nível é corrigindo seus vícios durante os exercícios, e a melhor pessoa para fazê-lo é o técnico. E a mehor maneira dele fazer isso é servindo como sparring. No seu lugar eu explicaria a situação para o técnico, e ao mesmo tempo pediria para ele ser mais participativo na prática.
E claro, me recusaria a bater bola com um sujeito como o que você descreveu. E me conhecendo como eu me conheço, eu diria alto e claro para o sujeito: “Com você eu não treino mais”. Simples assim.

#3

Acho que tem que começar pelo mais simples.

  • Professor, meu estilo de treino não está casando com o do X. Gostaria de passa a treinar mais com o fulano, por que é uma pessoa que eu gosto muito e acho que vou treinar com ele com mais tranquilidade e concentração. Pode me ajudar nisso?
#4

Bom dia Diedona.

Situação complicada a sua, rss…

Concordo com tudo que o Nakata disse, mas existe outra forma de incentivar a mudança no seu companheiro de treino…

A primeira pergunta que preciso fazer é: qual seu nível de amizade com a pessoa ? As vezes é complicado falar que não treina mais com a pessoa se existe uma amizade em jogo.

Na sua posição eu dificultaria o treino dele, bloqueie com explosão, quando ele entrar com spin na hora errada devolva com mais spin, contra-ataque, pra que ele se sinta da mesma forma que você está se sentindo e se for uma pessoa de bom senso entenderá que uma mudança de postura é necessária, ou não rss…

Grande Abraço e não desista do TM.
Eu parei por 10 anos e me arrependo amargamente.

Abraço.

#5

Ri alto aqui :lol:

#6

Sou solidario …

A algum tempo tomei a seguinte atitude durante treinos com tecnico do clube… sai da mesa e sentei
ele veio me perguntar se havia algum problema… enumerei todos do treino dele… principalmente que
ele me colocava com uma pessoa que cozinhava na defesa, inves de shotar, pedi para ele ensinar o
a pessoa a fazer o movimento correto, sugeriu a trocar de parceiro… fiquei sentado obsevando o treino
fiz isso por varios dias … acabei mudando meu dia de treino… e entrando em um grupo de treino de
dissidentes inconformados com os tipos de treinos…
Hoje olhando melhor, nao era culpa do tecnico, mas sim de diversas pessoas que na ansia de
vencer, nao ajudam seus “adversarios” a treinar, e os tecnicos querendo “vencedores”, acabam nao
ensinando tecnicas, criando “Frankenstein” com disturbios de personalidades… :evil:

Parabens para eles, treino para melhorar e aprender novas tecnicas …

#7

Primeiramente, obrigado a todos pela atenção.

@Nakata
O local que treino é um centro especializado. Dispõem de diversas mesas e abriga uma equipe interna de “alto rendimento”. Acho que esse é o meu problema… Eu pago para treinar. Meu técnico é um dos jogadores da equipe interna, quando chegamos ao treino, geralmente ele já está bem cansado por ter treinado o dia todo. Infelizmente, achei surreal a descrição do treino que você me passou… Antigamente as coisas eram mais equilibradas, mas nos últimos meses, desandou. Vários parceiros que tinham nível parecido e vontade de treinar saíram, causando com que eu “treinasse” com X.

A melhor maneira de melhorar seu nível é corrigindo seus vícios durante os exercícios, e a melhor pessoa para fazê-lo é o técnico. E a mehor maneira dele fazer isso é servindo como sparring.

Agora que mencionou, senti falta disso, da correção de vícios. Geralmente o técnico observa e pede algumas correções, mas ultimamente tem sido mais “batam bolinha por 10 minutos e joguem”.

No treino de ontem, durante o aquecimento, o técnico me chamou para dar dicas em como corrigir meu movimento de contra ataque no FH. Eu tinha perdido a paciência e estava tentando executar contra ataque no drive, tendo pouco sucesso. Porém tive a chance de executar o movimento 2x e o aquecimento trocou pra Bh… Ou seja, só apanhei e não treinei o que o professor passou, lol

Isso que me deixa encapetado! :evil:

@matheusangelinibizin
Nível de amizade? X mal se dá ao trabalho de me cumprimentar antes/depois do jogo :lol: Outro dia fui dar um oi e fiquei no vácuo :frowning:

Ontem eu dificultei a vida da pessoa sim. Depois de um tempo parti para “full offensive” e não ouve mais aquecimento, pois ou meus contra ataques fechavam o ponto ou eu acertava a redinha (bom, deu mais na redinha…). Mesmo assim, X não se comoveu. X é implacável (ou ignorante :cheer: ). Entretanto, isso não me ajuda a melhorar. Já são meses assim sem tomada de atitude do técnico ou da pessoa.

@Yoshida
Obviamente uma brincadeira, mas dá vontade! Já joguei no estilo cato contra a pessoa e venci 3x0 :D. Mas não é meu estilo nem meu objetivo. Meu negócio é drive ,/_

@ailtonaga
Olha, você descreveu exatamente o que eu sinto do meu local de treinamento. Cada um por sí e Deus por quem acredita :lol:

Agradeço a todos novamente. Infelizmente, o local já não me agrada mais. Sinto que não sou bem vindo e que meu dinheiro vai ralo a baixo. Quinta feira irei começar “do zero” em outro lugar :wink:

#8

Amigo o importante e nao desistir nunca…
Sempre voce acaba encontrando seu jogo e melhor ainda amigos que ficarao por muitos anos (tenhos alguns de jogo com quase 25 anos que ainda jogam)
Quanto aos malas, sempre estarao la para animar o dia, ou piora-lo ( se nao existisse espinhos no caminho, como aprender entao!)

Eu sou meio mala, segundo meus amigos, pois pego no pe da molecada e quando acho que estou certo brigo mesmo…
e triste ver “jogadores” de 13, 14 ou15 anos abandonando estudos pra se dedicar a um esporte como o nosso que nao e rentavel… mas falo na cara dele… o estress e deles nao meu…

#9

[quote=“diedona” post=103706]

A melhor maneira de melhorar seu nível é corrigindo seus vícios durante os exercícios, e a melhor pessoa para fazê-lo é o técnico. E a mehor maneira dele fazer isso é servindo como sparring.

Agora que mencionou, senti falta disso, da correção de vícios. Geralmente o técnico observa e pede algumas correções, mas ultimamente tem sido mais “batam bolinha por 10 minutos e joguem”.

Agradeço a todos novamente. Infelizmente, o local já não me agrada mais. Sinto que não sou bem vindo e que meu dinheiro vai ralo a baixo. Quinta feira irei começar “do zero” em outro lugar ;)[/quote]

Depois de ler seu relato eu iria sugerir exatamente isso, trocar de local. Pagar para um cara mandar bater bola por 10 minutos e depois tirar rachas não é treino para mim. Não melhora seu jogo em nada, seria melhor investir num robô.
Curioso que no Itaim Keiko, um dos melhores clubes do Brasil, também existe quem pague apenas para jogar (era o meu caso), podendo inclusive participar do ranking interno. Mas também havia um treinador dedicado para quem desejava treinar os fundamentos. E, como no seu caso, também havia uma equipe de alto rendimento. Uma coisa não misturava com outra. E os resultados eram ótimos, tanto no aspecto técnico quanto na satisfação dos atletas.
E reforço o que disse o ailtonaga, desistir jamais pois as amizades feitas no TM compensam, apesar da existência de alguns malas. Hoje eu tenho muitsa amizades graças ao meu ingresso no TM.
Boa sorte no seu novo local de treino.

#10

Na verdade, acho que vc foi bastante feliz na forma como se expressou, pq se usasse as palavras que imagino que realmente pretendia, provavelmente o tópico seria censurado para menores de 60 anos que não estivessem acompanhados por responsável hahahahahhaha. Mas enfim, como vc deve ter percebido, seu tópico foi muito oportuno, no sentido de que a maioria das pessoas já passou por situação similiar à sua, seja pontualmente ou sistematicamente.

Não acredito que eu tenha competência para “julgar” o seu caso, mas posso expor a minha perspectiva. E para começar pela figura geral, como muita gente aqui tb disse (e me alegra ver esta paixão persistente em mais alguém que não seja eu mesmo), o tênis de mesa é um esporte maravilhoso, mas ele é C-H-E-I-O de gente insuportável. Muita gente, em todos os níveis, e não só atletas. A situação que vc expõe é infelizmente muito comum no nosso esporte, o que não é um problema da atividade em si, mas do ser humano. É comum as pessoas (e isso não tem sexo, idade ou classe social) confundirem o individualismo com o egoísmo, e isso fica muito evidente nestas situações. O problema é que existem atitudes que desgastam muito a nossa persistência e acredite, esta é só a mais inocente delas.

A única verdade nisso tudo é que o volante está na mão de uma só pessoa: vc mesmo. E inclusive te convido a pensar: será que me livro definitivamente do problema trocando de local de treinamento? Como eu te disse, este tipo de situação é muito comum em todo lugar, e nada impede que volte a acontecer com novas personagens. Então, eu investiria na forma de encarar a situação, e pode ser que vc não ache a perfeita imediatamente, mas tome a iniciativa. O ailtonaga (apesar de ser meio doido, mas não contem para ninguém hahahahahhahahaha) é um exemplo disso: buscou um meio de solucionar o que o incomodava, e pouco ou muito, conseguiu caminhar rumo ao que acredita. Então, uma coisa é inquestionável, se vc não fizer nada, nada vai mudar. Se vc acha que, mudando de lugar, vc conseguirá solucionar a situação, vc pode dar sorte e nunca mais enfrentar isso, mas no dia em que lidar de novo com isso, vai ter que mudar novamente, e por aí vai. Pode dar certo, mas este remédio é para o sintoma e não para a causa.

Acredite (II), nestes últimos ano e meio ou dois anos, tenho travado uma guerra constante comigo mesmo para não me deixar desistir. Tenho vivido sérios dilemas profissionais, o que me faz buscar no esporte uma atividade que me forneça, além da alegria de fazer o que eu amo como sempre foi, uma válvula de escape para o stress. Mas no momento em que a prática do esporte começa a trazer mais stress, existe uma situação de risco e uma necessidade de avaliação. Portanto, tenho refletido muito sobre: “até onde vale a pena?”, “isso está certo?” ou “o problema sou eu?”. Todos os dias, eu tenho vários motivos para abandonar o esporte (pelo menos a prática), mas ainda me agarro ao único e óbvio que me faz seguir em frente. Meu desafio é que esta razão continue sendo mais relevante que todas as outras, e embora seja cada vez mais difícil, só eu posso mudar o rumo. Vamos ver até quando…

Boa sorte.

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#11

E Alcir, voce tem razao sobre tudo que escreveu… (nao sou meio doido, sou tiozinho… idoso rsss)
Mas importante e nao desistir de praticar, prinpalmente por que as tentacoes sao muitas, e o premio
para pratica de qualquer, qdo vc para e inevitavelmente excesso de gordura, extress e por fim doencas
(parei mt tempo e sei o que e isso, com direito “probrema” no coracao)

Insistir para melhorar sempre, seje tenis de mesa, futebol, nao importa qualquer esporte

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#12

Aproveitando para uma segunda opinião ailtonaga, pelo menos pela parte dos motivos que eu conheço, vc não é “mala”. O problema é que a pessoa que exige o certo ou algumas obrigações sempre é rotulada como “chata”. É assim desde a infância, quando odiávamos a nossa mãe/pai (depois professor, depois chefe) por nos cobrar do que tínhamos a obrigação de fazer.

E um dos maiores (senão o maior) problema do nosso esporte é a falta de figuras como vc para manter linhas mínimas de caráter. Daí é que começamos a entender a criação de tantos “monstrinhos” que conhecemos por aí. Na minha opinião, faltam mais “chatos” na vida dessas pessoas. E se vc é mesmo “mala” por isso, então não deixe de sê-lo, pois estamos precisando.

[quote=“Nakata” post=103701]Me pergunto por que ele não pode bater bola com todos durante o treino inteiro?
Vou dar um exemplo. Onde eu aprendi a jogar havia apenas UMA mesa! Era no terraço de um incentivador do esporte. Ele contratou um técnico excelente, com didática primorosa.
Obviamente que não daria para muitos alunos treinarem ao mesmo tempo. O técnico então dava 4 treinos por dia, às 13h, 15h, 17h e 19h. Em cada treino havia pelo menos uns 8 aprendizes. E o técnico passava bola para todos, um por um, ensinando como dar topspin, como receber saque, jogo de pernas, etc. Até jogadas marcadas ele tinha tempo para nos ensinar. A dedicação dele era total, posso dizer que o cara tinha um dia bem trabalhoso.
A melhor maneira de melhorar seu nível é corrigindo seus vícios durante os exercícios, e a melhor pessoa para fazê-lo é o técnico. E a mehor maneira dele fazer isso é servindo como sparring. No seu lugar eu explicaria a situação para o técnico, e ao mesmo tempo pediria para ele ser mais participativo na prática.[/quote]
Entendo seu ponto de vista, e até concordo em partes. Mas se houver a condição que vc propõe (dedicação do treinador a bater bola com todos), além do fato da produtividade cair muito (limitando então o tempo de atenção ou o número de participantes), eu acredito que o treinador acaba perdendo a possibilidade de se concentrar na observação crítica, logo pode perder alguns detalhes que fazem diferença.

Na minha opinião, ele precisa circular atento aos atletas o tempo todo e corrigir as técnicas individulmente, de acordo com as necessidades, via diferentes métodos (pergunta, explicação e demonstração). Se necessário, ele pode sim bater algumas bolas para expor o atleta às condições que ele deseja impor, mas acho que se isso for constante, o treinador deixa de fazer seu papel mais importante. Já na situação de um treino de lançamento de bolas, sua proposta me parece bastante coerente.

Abraços!!!

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#13

[quote=“Alcir” post=103714]Entendo seu ponto de vista, e até concordo em partes. Mas se houver a condição que vc propõe (dedicação do treinador a bater bola com todos), além do fato da produtividade cair muito (limitando então o tempo de atenção ou o número de participantes), eu acredito que o treinador acaba perdendo a possibilidade de se concentrar na observação crítica, logo pode perder alguns detalhes que fazem diferença.
Já na situação de um treino de lançamento de bolas, sua proposta me parece bastante coerente.[/quote]
O próprio autor do tópico citou que há poucas pessoas no local de treino, então haveria a possibilidade.
Quanto a produtividade, discordo. Treinando desta maneira Volta Redonda fez a melhor equipe de todo o Vale do Paraíba, seja RJ ou SP. Mas pode ser também devido a uma geração de ouro, pois me lembro quão talentosos eram alguns infantis da nossa cidade.
De qualquer maneira, acho que a produtividade depende de quanto o treinador é bom e de quanto ele consegue tornar o treino interessante. E nosso treinador era o melhor, detalhista e ao mesmo tempo incentivador. Nem no Itaim Keiko, onde já treinei, encontrei treinadores tão bons, pelo menos para iniciantes.
E sim, ele fazia lançamentos. Ou então batia bola conosco, limitando uma caixa de 20 a 30 bolas para cada atleta.

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#14

diedona: tambem sou de pira, se achar algum local de treino legal, fala qual pois estou procurando faz tempo e nao acho nada :dry:

#15

@Alcir
Você está certíssimo em suas colocações… Acho que deixei o ódio momentâneo me cegar e não encarei a situação da melhor maneira possível :frowning:

No fim de tudo, eu preciso que algum lugar em Piracicaba ou região tenha condições de me treinar para: Ter consistência. Ter qualidade na técnica. Ter volume de jogo.

Quando participo no paulista, sempre perco nos mesmos pontos: Acerto um drive, recebo bloqueio e meu próximo lance sai escroto, pois não estou acostumado a receber “tantas” bolinhas de volta. Efeito por baixo: Faço o topspin, mas não sei o que fazer no próximo lance, geralmente passo a bolinha sem força e um pouco colocada, pois acho que não fiz um treino de volume em cima disso esse semestre. Recepção de saque: Sou fraco e tive 1 treinamento com saque esse semestre (basicamente comigo sacando pesado por baixo pra X tentar aprender a devolver sem o pino).

Na verdade já não sei mais se minha decepção é com X ou com o clube, pois acho que meu semestre foi bem mais “pagar pra jogar” do que treinar de verdade. Claro que o técnico fez observações, mas no semestre anterior (com a outra turma e com outro técnico) eu sinto que a diferença é absurda. Faziamos treinos específicos para cada dupla. Fazíamos lançamentos com o técnico para apurar técnica. Usávamos o robo do clube para treinar posiconamento e técnica. E olha que tinha bem mais gente do que hoje XD

Esse semestre… Mais joguei do que treinei :stuck_out_tongue:

@Dino
Estou jogando na ETEC de Terça e Quinta (18 às 21). Acho que esta terça é o último treino antes da parada.

#16

Fala Galera,

Perdão pelo post em seguida, mas apenas para atualizar a situação… :blush:

Hoje fui ao clube com intuito de me despedir de todos, mas fui surpreendido com um treino bem mais… TREINO!

X estava lá, mas não trocamos palavras, mas eu estava com a .38 preparada na mochila caso fosse necessário (brincadeira…)

Ao final da aula “abri meu coração” com o técnico e expliquei tudo que estava acontecendo. Ele disse que vai repensar no modelo de treinamento e que tinha a impressão que a turma preferia mais jogar do que treinar. Talvez por antigamente a turma ter mais amigos e os jogos serem mais equivalentes.

Agora estou pensando em como auxiliar ele nessa nova fase. Por exemplo, hoje o treino foi puramente recepção de saque! Entretanto, apenas o técnico e eu (excluindo os 2 alunos avançados) sabemos fazer, por exemplo, um saque “lateral esquerda pra cima”. Várias vezes o técnico me chamou pra auxiliar na demonstração - horas sacando para que ele fizesse o movimento, horas recebendo, para que ele mostrasse o que fazer (e o que não fazer :stuck_out_tongue: ).

Não sei ao certo o que fazer agora. Acho que vou continuar neste local, visto que os treinos na ETEC são gratuitos e sem compromisso (e lá 1 pessoa não faz tanta diferença, tem bastante gente de níveis bem variados)…

Meu coração está dividido, lol. Veremos o desenrolar.

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#17

Fico feliz que voces tenham achado um meio termo, onde todos possam se beneficiar …
O importante e nao desistir e aprender …

Por aqui, as coisas continuam na mesma, gracas a Deus temos varios amigos com vontade de ajudar!
Quanto ao meu “mala” favorito, chegou no ponto que a gente ja esperava, alunos iniciantes abandonados, parecendo Frankiestens
lancados a propria sorte… Desda semana passada estamos “amparando” e tentando ajudar corrigir o basico deles…

Mas estamos ai, aprendendo e ajudando