Eu também confundi os termos no post anterior. Mas talvez pra uso de termos técnicos vale a pena ressaltar para o pessoal.
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Cola rápida: continha solventes e deixava a raquete mais rápida. Foi banida em 2008 totalmente. Como alternativa, os profissionais começaram a usar o Booster, ou óleo. Depois do banimento da cola rápida, os jogadores de tênis de mesa ficaram “órfãos”, ou seja, precisavam de algo que lhes dessem mais velocidade, além de seu preparo físico, madeira, borrachas tensionadas e etc, por isso descobriram os óleos.
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Booster (óleo): provocam efeito similar a cola rápida (não com a mesma potência), porém, sem ter os solventes tóxicos dela, na maioria dos casos.
O desafio está muito além de ser nocivo a saúde ou não. A ITTF baniu cola rápida pois era nocivo a saúde e era cancerígena. Ponto. Foi uma atitude correta e pra isso eles passaram a ter controle no ENEZ. O problema é que o regulamento continua o mesmo, ou seja, “A rigor, não se pode alterar propriedades de um material que recebeu selo da ITTF” (Está na seção 2.4 de raquetes no livro de regras)." Assim, não se poderia usar óleo nas raquetes, já que elas alteram a esponja.
O problema maior é como fiscalizar o uso de Boosters se não existe um solvente tóxico comum neles todos (possuem composições diferentes etc). Daí, a ITTF poderia liberar se ficasse de fato comprovado que não faz mal a saúde. Porém, isso teria de ocasionar uma mudança em livro de regras necessariamente. Independente da decisão da ITTF, tênis de mesa em alto nível requer muita velocidade e os jogadores irão descobrir isso em alguma forma, seja em preparo físico, óleo, madeiras rápidas e por aí vai.Se tirar óleo da raquete dos jogadores eles (os profissionais) não vão virar amadores, mas é uma questão importante que a ITTF teria de tratar. Visto a quantidade de pessoas que usam e a dificuldade de fiscalizar, não tem porque eles mudarem o discurso e permitirem o uso de Booster.
Esse site fala um pouco da parte química do processo.
https://thoughtsontabletennis.wordpress.com/2015/03/09/introduction-to-table-tennis-chemistry/