TM - Mundo secreto da Olimpíada

Peço antecipadamente desculpas pelo título q criei, acho q faltou um ‘pouco’ de criatividade para esclarecer bem o tema a ser abordado! Basicamente, a reportagem (e tem de outros esportes na mesma página) é a respeito do uso indevido de ‘cola’ nas raquetes. Mas, a reportagem é muito superficial. - não vai a fundo…
O link é esse: http://click.uol.com.br/?rf=homec-chamada-topo-modulo12&pos=mod-1;topo&u=http://uol.com/bfhF9m
ou
http://arte.folha.uol.com.br/esporte/2016/microcosmo/#texto8

Encontrei essa reportagem pelo site do UOL (agora mesmo) com o título: Tênis de mesa também tem doping: truque é usado na raquete (ver imagem).

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Acabei citando também no tópico da notícia do Timo Boll. Interessante que a Caroline Kumahara diz que pelo barulho já dá pra perceber quem usa ou não. E não é falta de criatividade o título, importante é o conhecimento ser compartilhado.

Achei interessante nessa reportagem ao dizer q o booster é de oleo vegetal, pensei q era mineral. Ou seja, realmente aquela de passar oleo de soja ou de girassol vale mesmo.

Eu discordo dela neste ponto. Algumas borrachas moles tem naturalmente o som de borracha colada com cola rápida, por exemplo, Donic Desto F3 Bigslam, Joola Energy X-tra e mais algumas.
Uma borracha deste tipo colada com cola branca (permitida) fará barulho de cola rápida e pode induzir o adversário a um julgamento errado, achando que se está usando cola rápida.

Sinceramente eu não vejo nada de mais em atletas profissionais usarem cola rápida, desde que não seja nocivo a saúde.

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Eu também confundi os termos no post anterior. Mas talvez pra uso de termos técnicos vale a pena ressaltar para o pessoal.

  1. Cola rápida: continha solventes e deixava a raquete mais rápida. Foi banida em 2008 totalmente. Como alternativa, os profissionais começaram a usar o Booster, ou óleo. Depois do banimento da cola rápida, os jogadores de tênis de mesa ficaram “órfãos”, ou seja, precisavam de algo que lhes dessem mais velocidade, além de seu preparo físico, madeira, borrachas tensionadas e etc, por isso descobriram os óleos.

  2. Booster (óleo): provocam efeito similar a cola rápida (não com a mesma potência), porém, sem ter os solventes tóxicos dela, na maioria dos casos.

O desafio está muito além de ser nocivo a saúde ou não. A ITTF baniu cola rápida pois era nocivo a saúde e era cancerígena. Ponto. Foi uma atitude correta e pra isso eles passaram a ter controle no ENEZ. O problema é que o regulamento continua o mesmo, ou seja, “A rigor, não se pode alterar propriedades de um material que recebeu selo da ITTF” (Está na seção 2.4 de raquetes no livro de regras)." Assim, não se poderia usar óleo nas raquetes, já que elas alteram a esponja.

O problema maior é como fiscalizar o uso de Boosters se não existe um solvente tóxico comum neles todos (possuem composições diferentes etc). Daí, a ITTF poderia liberar se ficasse de fato comprovado que não faz mal a saúde. Porém, isso teria de ocasionar uma mudança em livro de regras necessariamente. Independente da decisão da ITTF, tênis de mesa em alto nível requer muita velocidade e os jogadores irão descobrir isso em alguma forma, seja em preparo físico, óleo, madeiras rápidas e por aí vai.Se tirar óleo da raquete dos jogadores eles (os profissionais) não vão virar amadores, mas é uma questão importante que a ITTF teria de tratar. Visto a quantidade de pessoas que usam e a dificuldade de fiscalizar, não tem porque eles mudarem o discurso e permitirem o uso de Booster.

Esse site fala um pouco da parte química do processo.

https://thoughtsontabletennis.wordpress.com/2015/03/09/introduction-to-table-tennis-chemistry/