Teste do ENEZ no Intercolonial 2009

Informamos que havera controle de raquetes proibidas no Intercolonial 2009.

Esta regra ja esta em vigor desde janeiro de 2008, para as categorias menores e desde setembro para os demais.

Portanto em janeiro de 2009, um ano apos, iremos proibir o uso de solventes cancerigenos nas raquetes dos atletas, seguindo a regulamentacao oficial, mundial

Veja como sera o procedimento, idealizado pelo atleta do Parana, Toshimi Nakashima e adotado pela comissao.

PROCEDIMENTO PARA UTILIZACAO DA MAQUINA “ENEZ” (CBTM)

Trata-se de uma maquina fabricada na Alemanha seguindo orientações da ITTF (Federação Internacional), para detecção de raquetes que utilizam-se de produtos químicos proibidos ou solventes a base de “tolueno” com o objetivo de alongar as esponjas e borrachas. Inclusive os óleos e produtos que esticam as esponjas, os chamados aceleradores, também são identificados nesta maquina.

Cada teste leva cerca de um minuto para resultar em sinal verde ou vermelho, aprovando ou reprovando as raquetes (via “led”, após introduzir a raquete na caixa ENEZ).

Portanto se torna inviável, ficar testando a raquete dos 867 atletas da competição em cada partida realizada.

Conforme o regulamento da Federação Internacional e adotado pela CBTM, cada jogador antes de uma partida tem o direito de observar a raquete de seu oponente e neste momento o atleta deve executar a 1ª fiscalização do material do adversário.

2ª fiscalização - Após os 3 minutos de aquecimento que ambos tem o direito o atleta pode solicitar o “TESTE DESAFIO” caso imagine que a raquete do adversário não esteja dentro das regras.

A Coordenação Técnica da competição decidiu então que será estipulado uma taxa simbólica de R$ 5,00, para a utilização da maquina, ANTES de iniciar a partida.

Esta devera ser paga pelo atleta que desconfiar que seu oponente esta utilizando algum tipo de acelerador, ou solvente em seu equipamento, procedimento este chamando de “TESTE DESAFIO”.

  1. Uma vez que a maquina não identificar nenhuma irregularidade na raquete, seguir-se-a naturalmente a partida e o DESAFIANTE perde os R$ 5,00 pagos pelo teste.

  2. Caso a maquina identifique algum produto proibido, sinalizando vermelho, o atleta proprietário da raquete, deve pagar R$ 10,00 de multa e trocar de raquete para poder iniciar a partida.

Caso o atleta desconfie novamente da 2ª raquete reserva a ser utilizada pelo atleta punido, ele precisa solicitar um novo TESTE DESAFIO.

Uma vez iniciada a partida, NENHUM DOS ATLETAS PODERAO solicitar o “TESTE DESAFIO”.

Agradecemos a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa pelo empréstimo da maquina ENEZ da ITTF

Nao acho correto essa atitude, no minimo ate antisocial, quer dizer que alguns atletas serao prejudicados por nao possuirem dinheiro disponivel?..eu acho que deveriam repensar esse assunto…ele esta no minimo fugindo dos principios democraticos de nosso paiz…
abracos
smorigo

Um tanto quanto estranho esse “Teste Desafio”. :lol: Depois tem que nos contar se funcionou legal!

O problema é que alguns óleos (booster) não podem ser detectados nesses testes, então mesmo que o mesatenista sinta que a raquete do adversário esteja rápida demais, pode sair caro para ele ficar pedindo pros adversários fazerem o teste.

Se constatada a irregularidade na raquete do adversário, os R$ 5,00 reais deveriam ser devolvidos ao atleta que solicitou o teste.
Ademais, a organização do torneio não pode transferir ao atleta o ônus da realização do teste, uma vez que a fiscalização não é tarefa que lhe incumbe.

Caros amigos
Na qualidade de Diretor Tecnico do Intercolonial desde 1984, posso responder alguns questionamento aqui citados.
Atualmente este e o maior evento de tenis de mesa da America Latina onde sao disputados em tres dias de competicao as modalidades de equipes, duplas individuais entre 867 atletas de 6 a 90 anos, nas 24 categorias existentes formadas pelas 20 regioes do pais. Cerca de 4.800 partidas serao realizadas em Sao Bernardo do Campo e para quem conhece a maquina ENEZ, utilizada corretamente em competicoes oficiais da ULTM e CBTM, sabe que o teste e muito dificil. E necessaria uma sala especial com ar condicionado, totalmente sem qualquer residuo de poluicao, apos cada teste e preciso de um tempo para descontaminar o equipamento e o ambiente, ou seja leva-se muito tempo entre uma prova e outra, para que o resultado seja correto; resumindo e inviavel ficar testando as raquetes a cada partida ou no momento que um atleta sentir se prejudicado devido ao material do oponente estar irregular.
Quem organiza Torneios sabe que ele tem que ser dinamico e nao pode parar, principalmente quando sao apenas 3 dias para tantas rodadas, portanto nenhuma das 30 mesas ficara osciosa, para conseguirmos terminar tudo no domingo as 15h.
Imaginem esta situacao, mesas 3, 18, 23 e 25 paradas esperando o teste da maquina ? Se ele for gratuito, todos poderao questionar e temos que lembrar que nao sao apenas 100 ou 200 atletas.
Acreditamos que o pedido sera feito apenas na certeza que o oponente estiver usando solvente.
Vamos imaginar o contrario, “nao havera controle de doping nas raquetes no Intercolonial”…ai nao ha como punir o atleta irregular e a bagunca sera geral.

Por isso essa medida adotada visa justamente a proibicao do atleta de usar a raquete irregularmente (como ainda ocorre em varias competicoes), pois podera ser punido; tambem inibir o atleta de pedir a verificacao em cada jogo, assim nao paralizando as rodadas.

Na minha opiniao nao havera muito desafio para utilizar o ENEZ.
Agradeco sugestoes coerentes e aplicaveis para testarmos nos 867 atletas, desde que nao interrompa o bom andamento da Competicao.

Muito Obrigado

Do ponto de vista logístico, parece excelente, mas isso tinha que ser acompanhado por uma campanha de constrangimento moral, como é feito na Alemanha. O mitidieri andou postando a respeito.

verdade…

o triste é ver q tem gente q naum respeita as regras!!!

gente naum pode usar mais cola rapida!!é simples!!!
achoq falta mais atitudes dos tecnicos de naum deixar seus atletas usarem esse tp d cola!!!
abraço a todos

Na minha opinião também não, mas justamente por causa da taxa cobrada. Ninguém quer arriscar seu dinheiro, ainda mais em algo que não trará nenhum retorno financeiro.

Agradeco sugestoes coerentes e aplicaveis para testarmos nos 867 atletas, desde que nao interrompa o bom andamento da Competicao.
Um tanto contraditória esta hipótese, hein Markinhos? É impossível testar todas as raquetes sem causar danos na programação do torneio. Mas sugestões aplicáveis eu consigo ver algumas. Evidentemente não p/ testar todas as raquetes, mas p/ inibir o uso de colas contendo VOC. Por que não anunciar que serão feitos testes surpresa APÓS as partidas? Se o aparelho é confiável, o jogador que for suspeito de usar VOC teria sua raquete testada logo após o jogo, e em caso de resultado positivo, imediata eliminação do torneio. E como definir qual jogador suspeito? Com uma verificação do seu material antes do jogo e desempenho durante o mesmo. Alguns fatores são fortes indícios de uso de VOC: barulho nos drives, velocidade excessiva, raquete fedorenta, etc. Nesta hipótese de selecionar quem deveria ser testado ou não seria necessário nomear alguns fiscais (que conheçam sobre materiais, evidentemente) p/ acompanhar o andamento das partidas, pois no caso de jogador dentro do grupo transformado em juiz a seriedade fica em segundo plano. Ex: o cara acabou de perder de virada no quinto set por 14x12 e está ligeiramente P... da vida e tem que apitar o próximo jogo. Ele certamente quer mais que tudo se dane, só vai ficar pensando na sua derrota sem prestar atenção nos detalhes. Por isso o uso de fiscais seria essencial.

Finalizando, na minha opinião, a cobrança de taxa p/ usar o ENEZ inibe grande maioria dos jogadores a pedir a checagem. E com isso, pode aumentar a probabilidade de uso de VOC, quando a simples presença do ENEZ deveria diminuir esta probabilidade. P/ isso fica minha sugestão de testes-surpresa.

olá,

concordo com o Nakata, deve ser sorteado alguns após os jogos. Poderia ser feito somente em jogadores q vencerem a sua partida, sendo analisado o mínimo de 15 ou 20 raquetes durante a competião. Antes das partidas pedir para os atletas assinarem um termo q diria algo do tipo:" eu fulano de tal não utilizo substancia ilegal no meu equipamento", se afirmar q não usa e for pego no doping é caso de falsidade ideologica.
E colocar multa a ser paga pelo jogador pego no doping ou ainda algo do tipo anunciar a desclassificação permanente do atleta da competição pelo alto-falante, isso com certeza serviria como um castigo q inibiria outros casos.
abraços

Isso vai dar um rolo danado…acho que o desafio vai travar o torneio.

Na minha opinião, tinha que ser como um antidoping, fazendo-se um exame surpresa a cada meia-hora.
Sorteia-se uma mesa e do jogo em andamento pega-se a raquete do vencedor. Se a mesa estiver parada, sorteia-se outra mesa.
Seriam pelo menos uns 16 testes por dia, 48 testes nos três dias.
Isso seria satisfatório, não ?
Raquete dopada, o infrator deveria ser avaliada uma suspensão, ou para os torneios da Federação ou da Liga Nipo.
Além disso, o nome seria amplamente divulgado

O TESTE DESAFIO é uma boa idéia, pois deixa abre a possibilidade de se requerer o teste por quem se sentir prejudicado. A taxa é um mal necessário para se evitar o abuso.

Na minha opinião, o TD deveria ser mantido em combinação com testes aleatórios, feitos por conta do torneio. Aí se teria um bom balanço, entre o necessário e o possível.

De qualquer forma, é muito positivo este início de fiscalização.

verdade…

o triste é ver q tem gente q naum respeita as regras!!!

gente naum pode usar mais cola rapida!!é simples!!!
achoq falta mais atitudes dos tecnicos de naum deixar seus atletas usarem esse tp d cola!!!
abraço a todos[/quote]

Tbm acho, mas, num grande evento, ninguém quer bater de frente com o mui amigo, colega, consumidor ao lado, então até no Intercolonial é constrangedor falar em constrangimento moral =//

Acho que está “mais ou menos” dentro do possivel, caso semelhante aconteceu no Campeonato Mineiro deste ano onde o arbitro me passou a raquete do oponente e entregou a minha para ele, ou seja, é até irônico, eu virei para o arbitro e disse, vc quer que eu cheire a raquete dele? rsrsrs…

Bom, em se tratando do Intercolonial, acho que pode ser da forma exposta, pois, no 1º teste ali na mesa entre adversários já elimina bastante a chances do uso de cola, quem joga conheçe e se o cara pedir o teste, com certeza é porque sabe que será positivo, quem entre nós que já usamos muito e conhecemos muito não saberia de longe na primeira batida que a “bichinha” está tunada… rsrs

Abraços,

Bob

[quote=“MarcosYamadaMundial”:1gnmr0a5]E necessaria uma sala especial com ar condicionado, totalmente sem qualquer residuo de poluicao, apos cada teste e preciso de um tempo para descontaminar o equipamento e o ambiente, ou seja leva-se muito tempo entre uma prova e outra, para que o resultado seja correto;
[/quote]
Essa informação a CBTM não deve estar ciente, pois nas copas isso não ocorreu. Conhecidos meus colocaram raquetes adesivadas, sem voc, no ENEZ e o aparelho acusou cola.

Sobre o teste desafio, é uma opção, mas os testes surpresas funcionam como inibidores e alguns atletas evitarão o uso da cola.

Sobre o barulho da raquete estalar, não adianta muito, a tenergy, a desto f3 e várias outras borrachas fazem estalo de cola mesmo sem 1 ml de solvente.

Um tópico interessante e importante.

Para começar gostaria de comentar como ocorreu nos Jogos Abertos do Interior, em nov-08. Lá, quase a totalidade dos jogadores “favoritos”, ou seja, aqueles que tinham chances significativas, jogaram limpos, sem uma gota de óleo ou solvente voc. E exatamente estes que chegaram longe no torneio. Não foi o booster ou a ausencia deles que determinou os resultados gerais.

Gostaria de citar, como medida adicional, a dica alemã trazida por um moderador, na qual a organização do torneio tivesse uma base de dados do tamanho das logomarcas em relevo nas topsheets. O mais difícil seria obter a tal base de dados.
Bom, acredito fortemente que inúmeros jogadores disputam o Intercolonial com borrachas recém retiradas do plástico. Então, caberia a esses a tarefa de medir e planilhar os valores métricos das borrachas. Alguém de cada região (não precisa ser o responsável da região pq arranjar mais uma tarefa para eles é sacanagem), sumarizaria os dados e entregaria os resultados finais à organização. A tarefa da organização seria sumarizar os resultados finais.
Acho q isso inibiria bastante o uso de boosters pq já eles não são pegos em 100% dos testes, tem gente usando sem medo.

Por se tratar de um doping tecnológico, penso que a punição deveria ser mais severa porque não deixa de ser um doping. Se a pessoa que corre ou nada dopada é banida, multada em $ ou/e eliminada da competição, por que que o atleta que for “barrado no baile” pode voltar ao jogo fazendo o que é correto? O camarada não pode fazer o correto logo no início?
Lógico que para punições severas, testes teriam que ter uma validação maior. Então acho que deveria ter um perito para avaliar a raquete na validação da punição.

Ainda na questão de deixar o jogador voltar ao jogo com uma raquete regular, penso que esta flexibilidade não inibe de nenhuma forma um infrator pq a lógica é muito simples e “parente da Lei de Gerson”:

  • “se não pegarem, eu saio no lucro”
  • “se pegarem, eu saio no zero a zero”

O infrator nunca perde mais do que 10 reais?

xiii acho muito dificil ainda o controle sobre os solventes, meu comentario n vai ajudar muito, mas queria questionar *como q fica caso acidentalmente alguem estico a borracha manualmente(minha borracha ta assim n foi por querer, como eu queria q n fizesse bolha e a sriverFX eh um capeta pra cola com base d’agua eu peguei um cilindro e apertei bem ele em cima da borracha e fui rolando normalmente quando vi a borracha tava esticada) ou seja seria injusto apenas pelo logotipo eu ser desclassificado, mas ao mesmo tempo alguem pode alegar a mesma coisa q esticou manualmente e pode estar usando um booster q o enez n pegue.Hahaha poderiam fazer um banco de borrachas usadas, mas q servem para jogar ainda e serem alugadas para os jogadores q forem pegos no enez antes de iniciar a partida,o bom seria borracha nova neh, o duro eh convencer o patrocinador,mas quem sabe faz um preço de aluguel por exemplo 20 reais o aluguel de uma borracha de 60reais se o patrocinador vender por 40 vai ser mais facil dele vender e n vai estar taum gasta a ponto de n valer 40 reais o duro eh saber se vai conseguir vender depois e ter o controle das borrachas alugadas, bem, eu compraria por 40 reais uma borracha usada apenas 2 dias.(ideia maluca hahaha mas eu tentei).
Ah tem a ideia q falaram de reter as raquetes e as borrachas antes para ter ctz q n foi usada nenhuma substancia ilegal essa tbm eh interessante, soh q fico pensando onde vaum guardar as raquetes de tanta gente.
Ah soh mais uma coisa meio off topic dai alguem responde por mp fazendo favor, bem o oleo de eucalipto eu testei e uma vez q passa n precisa passar d novo, tem algum booster q faz isso??? se fizer isso eh muita sacanagem pq depois de um bom tempo o enez n vai detectar mais nada neh apesar q o oleo d eucalipto dexa um cheraum do kpeta.Hahaha testei soh pra ver mesmo pq nunca usei cola rapida ainda mais q comecei a jogar ano passado e ja falavam da proibição.