Gostaria de saber a opnião do pessoal sobre esse assunto, pode gerar uma certa polêmica, mais acho que vale a pena ser discutido.
Abraços,
Bob
Bob,
Sou a favor, pois entendo que ninguem trabalha de graça, e nem deve…
Não haver remuneração é um incentivo à corrupção.
Acho que para que a Federação faça um bom trabalho são necessários profissionais que dediquem-se em tempo integral, e não dá para se dedicar em tempo integral a uma atividade sem remuneração, concordam ?
Muitos criticam o amadorismo disso ou daquilo, mas acham que um dirigente deve trabalhar de graça.
Acho que deve haver remuneração, porém, aliado a isso, auditoria nas contas, rotatividade na presidência através de eleições transparentes e escolha de dirigentes através de critérios profissionais. Sendo bem claro… para a Diretoria de Finanças deveria ser um Contador/Administrador/Economista e por aí vai…
[quote=“lucianok”:2bb8rrvq]Bob,
Sou a favor, pois entendo que ninguem trabalha de graça, e nem deve…
Não haver remuneração é um incentivo à corrupção.
Acho que para que a Federação faça um bom trabalho são necessários profissionais que dediquem-se em tempo integral, e não dá para se dedicar em tempo integral a uma atividade sem remuneração, concordam ?
Muitos criticam o amadorismo disso ou daquilo, mas acham que um dirigente deve trabalhar de graça.
Acho que deve haver remuneração, porém, aliado a isso, auditoria nas contas, rotatividade na presidência através de eleições transparentes e escolha de dirigentes através de critérios profissionais. Sendo bem claro… para a Diretoria de Finanças deveria ser um Contador/Administrador/Economista e por aí vai…[/quote]
onde assino??? :roll: :roll: :roll:
[quote=“lucianok”:2tnl7otf]Bob,
Sou a favor, pois entendo que ninguem trabalha de graça, e nem deve…
Não haver remuneração é um incentivo à corrupção.
Acho que para que a Federação faça um bom trabalho são necessários profissionais que dediquem-se em tempo integral, e não dá para se dedicar em tempo integral a uma atividade sem remuneração, concordam ?
Muitos criticam o amadorismo disso ou daquilo, mas acham que um dirigente deve trabalhar de graça.
Acho que deve haver remuneração, porém, aliado a isso, auditoria nas contas, rotatividade na presidência através de eleições transparentes e escolha de dirigentes através de critérios profissionais. Sendo bem claro… para a Diretoria de Finanças deveria ser um Contador/Administrador/Economista e por aí vai…[/quote]
::aplausos:: ::aplausos:: ::aplausos::
Não precisa mais de nenhum comentário.
Certo e objetivo e assim que deveriamos agir e pensar
:!: mais um para concordar com tudo o que foi escrito :!:
Olá Bob, sempre é legal discutir pontos de vistas diferentes a respeito de qualquer assunto.
A questão de remunerar ou não quem trabalha com o esporte é sempre polêmica.
A burocracia necessária para evitar descalabros e mau uso de verba costuma criar armadilhas, especificando situações determinadas (justamente para moralizar ou tornar séria a coisa) onde poucos ou apenas os “espertos” preenchem os requisitos.
Estas situações ocorrem em federações e confederações, em clubes ou associações, de alguma forma são criadas para favorecer os interessados em administrar o coletivo.
Via de regra é necessário prestação de contas, procedimentos registrando as ações, reuniões de planejamento e criação de uma estrutura para a entidade operar cumprindo suas missões.
O imenso problema para remunerar as pessoas que trabalham junto a estas entidades esbarra na captação de recursos.
Acredito ser necessário a inclusão/contratação de profissionais capacitados que possuam conhecimento jurídico, no que tange a imposto municipais, estaduais e federais, assim como elaboração de projetos direcionados a situações específicas na área esportiva e social.
A maior parte das federações possui um estatuto que as caracteriza como “entidade sem fins lucrativos” e para evitar ações trabalhistas não admite funcionários e empregados de forma contratada.
O maior problema de não haver remuneração é justamente a impossibilidade de “cobrar” realizações das pessoas que ocupam cargos junto à estrutura da entidade.
Tendo profissionais (e a gestão sendo séria e transparente) é possível gerir e manter colaboradores efetivos que exerçam de fato as funções a que estão designados.
Concordo com a opinião dos demais, e acho que o hinoky foi muito feliz em colocar as dificuldades para se conseguir os recursos necessários para se remunerar estes profissionais, mas também penso que, como são profissionais que irão buscar recursos para gerir o esporte, este recurso deve também servir para gerir estes gastos com pessoal, afinal, é para isso que eles trabalharão, gerar recursos para gerar bons campeonatos e infraestrutura descente para o desenvolvimento do esporte. Tudo sendo feito às claras, acho que funciona
Vamos lá ; como foi muito bem falado até agora , com organização ,SERIEDADE, e outros adjetivos que o nosso esporte merece , a coisa tende a funcionar. Mas por exemplo , eu na condição de atleta que paga TRA , tenho curiosidade em saber pra onde vai o dinheiro arrecadado, se fica depositado em alguma conta, quanto de fato se arrecada, o porque do valor da inscrição ser estipulado em tantos reais, se é a real necessidade da federação ou de cada federação particularmente, se existe meios de se baratear , se a federação ajuda alguma atleta , ou se tem condições de ajudar , e se por acaso tem pq naum o faz . Porque até onde sabemos o objetivo de uma federação é ; alem de organizar , procurar meios de expandir o esportes em toda sua plenitude, sobretudo com divulgação. Existem organizações esportivas , e deve ser do cohecimento de outros usuários desse site , que dirigem e organizam organizações SEM FINS LUCRATIVOS sem ser remunerados , e nem por isso é mau organizado ou fraudulento e nem é visto perjorativamente pelo fato de naum serem remunerados , pq nessas horas o amor ao esporte tem q contar pelo menos um pukinho; mas dexa pra lá … Isso é o q penso , …
Prezados, já trabalhei em federação e cbtm, como todos sabem.
Quanto aos salários - é visto por todos que deve ser pago sim, inclusive para o presidente quando este for o administrador ou então para um secretário geral que administre a entidade, quando o presidente é somente para aparecer nas fotos.
Quanto aos recursos - diferentemente do que a minoria interessada gosta de publicar, existe muito dinheiro pra ser captado, principalmente junto ao Governo Federal. Essa incapacidade não é um privilégio somente das federações, clubes, etc… 90% das prefeituras do Brasil também não conseguem fazer um projeto para captação de recursos e não tem a capacidade de terceirizar este serviço. Isto acontece com a maioria das confederações e federações de TODOS os esportes.
O profissionalismo é um assunto muito amplo. Uma instituição vive de recursos, logo deve primeiro ter um captador trabalhando o tempo todo. Depois de achar esse caminho, deve então executar a parte técnica, etc…
Mas isso toca um assunto muito mais profundo. O coronelismo no esporte. Instituição esportiva não poderia ter reeleição e sim o tempo do ciclo olímpico sendo determinado para cada gestão. Com isso teríamos mais oxigenação no sistema.
Em SC, onde moro temos os Jogos Abertos. Um evento entre as cidades, muito forte. Blumenau, que é a terceira cidade do Estado economicamente falando, ganhou 39 das 47 Edições o Troféu Geral. Aí vai a pergunta? Como? É um celeiro de administradores esportivos, visto que de 4 em 4 anos troca o comando da prefeitura? Não, simplesmente eles trocam os comandantes e não os comandados, que são apartidários. Só troca o “Homem da Foto”. Os competentes ficam. infelizmente nas instituições do Esporte Olímpico é o inverso.
Temos pessoas com décadas de poder e que hoje não conseguem ver um palmo na frente do nariz.
Como dizem os frances: Decadence avéc Elegance! (Decadentes com elegância)
E os reinados continuam…
Os comentários já colocados pelos colegas dizem tudo. Não há como hj falar de uma administração profissional sem a devida remuneração.
Faço, apenas, as seguintes observações:
1- corrupção pode existir, seja numa entidade em que se preveja remuneração para os administradores ou não;
2 - a transparência e o exercício do controle por parte dos associados/membros são fatores que minimizam a possibilidade de desvio de verbas;
3 - um dirigente não é apenas uma “Rainha da Inglaterra”, porquanto se afigura como ponta de lança para captação de recursos, impulsiona a entidade na mídia e faz realizar as idéias e anseios dos administrados/associados.
Esperei alguns comentários antes de por minha opnião, e agora já me sinto mais a vontade em dizer que quando comentei isso aqui (já algumas vezes) sempre fui criticado.
1º: para tal cargo tem que ter amor ao esporte.
2º: Competência administrativa, não basta apenas ter amor ao esporte.
3º: Penso que tem sim, que existir um plano de cargos e salários.
Pode-se muito bem exercer tal função com responsabilidade sem ter remuneração, mais isso é 1 entre 1.000,000 do qual podemos citar como exemplo o nosso amigo Baiano, que ama o tênis de mesa e é competente, mais daí a querer que todos sejam iguais, é até pretensão nossa né? apesar de ser uma obrigação dos dirigentes dessas entidades.
Muitas opniões foram inteligentemente postadas até o presente, pelas quais deixo meus cordiais agradecimentos.
Abraços,
Bob
Disse tudo em poucas palavras. Penso que o TM nacional melhoraria em todos os aspectos se tal medida fosse adotada.
desde q a federação tenha condições monetarias e isso nao atrapalhe ela eu sou a favor
em belem isso nao é possivel
:lol:
Bom, legal a repercussão que isso deu, sinceramente eu achava que muita gente diria que o dirigente não tem que ganhar nada, ainda bem que me enganei !!!
Quanto à captação de recursos, acho as federações de uma incompetência absurda. No ano passado entrou em vigor o decreto lei 6180/07, a Lei de Incentivo ao Esporte.
Só por curiosidade, entrem no site www.esporte.gov.br e cliquem no banner “Lei de Incentivo ao Esporte” e posteriormente em “Projetos em Fase de Captação”.
Nesse link tem uma lista de todos os projetos que já foram encaminhados ao Ministério dos Esportes. Nenhuma federação de TM…
Basicamente essa lei regulamenta a captação de recursos junto a empresas e pessoas físicas, onde poderíamos doar recursos que iriam para o governo sob a forma do Imposto de Renda.
A idéia é muito boa, pois você poderia destinar parte do seu imposto para uma atividade que lhe agrade, no nosso caso poderia ser o Tenis de Mesa. Ao invés de dar o dinheiro para o governo, você poderia dar esse mesmo dinheiro para a federação que organiza o esporte que você pratica.
Aliás essa página do Ministério dos Esportes me dá é orgulho de ser são paulino… é a prova cabal de que o São Paulo é realmente o mais organizado dos clubes brasileiros !!
Abraço a todos.
Prezado Luciano,
Na verdade os projetos que estão na lista são os que JÁ foram aprovados pelo ME e não os que já foram encaminhados. Existem muitos ainda que foram mandados e estão sob análise. A Federação Catarinense de Tênis de Mesa contratou a minha empresa e desenvolvemos juntos um projeto no valor de R$ 580.000,00 objetivando apenas a massificação nas escolas, através do envio de kts de equipamento (de pingue-pongue, é claro), material destinado a orientação dos professores de Educação Física e uma Van itinerante que deverá atender as 36 Gerências Regionais de Ensino, aí sim, capacitando os professores e também promovendo o esporte. Este projeto foi enviado e já temos a empresa que captará este imposto também. Agora aguardamos apenas a aprovação, que não será fácil, pois os critérios são muitos.
Quanto aos clubes de futebol aparecerem mais, é normal, pois volta ao que discutimos antes. Eles têm mais dinheiro para contratar pessoas e empresas especializadas em fazer o serviço de desenvolvimento do projeto e da captação dos recursos.
Não é o caso das Federações de Tênis de Mesa, que se você for ver, é bem possível que 7 de 10 não estejam regulares junto a Receita Federal e outros órgãos, o que as impede de receber verbas assim.
Caro Zipperer,
Legal saber que tem gente se mexendo !! Fiquei super feliz de saber do projeto !
Retiro então o que disse… sorry !!!
Sucesso na empreitada !