Sábado, 20:45, na ESPN Brasil, CPI do TM Parte 2 - ñ percam!

Entrei no site da ESPN Brasil para conferir os horários do Aberto do Egito, e acabei descobrindo por acaso que haverá uma continuação para o programa que foi ao ar algum tempo atrás: a CPI do Tênis de Mesa. :wink:

Pra quem tem canal de assinatura, é lei assistir! :lol:

[b]Materia obrigatória para todos os amantes do Tênis de Mesa do Brasil !!!

A verdade está começando a aparecer.

vejam o que saiu hoje no Jornal O Estado de São Paulo:

http://www.estadao.com.br/esportes/outr … /12/13.htm[/b]

Escândalo abala tênis de mesa

São Paulo - Já é tradição. Ano de Olimpíada é a chance para muitas modalidades e atletas deixarem a condição de anônimos para, enfim, conquistarem o precioso e merecido destaque na mídia e entre a opinião pública. Porém, nem todo mundo aproveita dessa forma.

A dois meses do início dos Jogos, o tênis de mesa brasileiro está atolado em um lamaçal de denúncias e escândalos, que assolam o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Azevedo, e resvalam até no Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e em seu presidente, Carlos Arthur Nuzman.

A responsável pelas denúncias é a ex-vice-presidente da entidade, Maria Alsimar Mello, que durante oito anos foi pessoa de confiança de Azevedo. São muitas as irregularidades apontadas, com destaque para a abertura de empresas fantasmas para emissão de notas fiscais frias, envolvimento com bingos, desvio de recursos da Lei Agnelo/Piva e até remessa ilegal de dólares. As denúncias são analisadas pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Federal, no Rio de Janeiro.

O próprio cargo já credencia Maria Alsimar como preciosa fonte de informações. Em sua casa estão guardados documentos que comprovariam o envolvimento da CBTM e de Azevedo, no cargo há 18 anos, em atos ilícitos. Em sua cabeça, algumas histórias de provocar indignação até mesmo em quem não possui qualquer tipo de envolvimento com a modalidade. “Muitas vezes ele (Azevedo) tomava uns porres e contava muita coisa para a gente. Ele mesmo entregava”, revela a ex-dirigente ao programa História do Esporte que vai ao ar hoje, às 20h45, na ESPN Brasil. “Será que ele vai mandar me matar?”

Apuração - As denúncias de Maria Alsimar encontraram apoio em outros dois importante nomes do tênis de mesa brasileiro. Inconformados com a administração da CBTM, os ex-atletas Alessandro Andreatini e Ricardo Inokuchi passaram a investigar pontos considerados nebulosos. Um dos principais é o projeto intitulado “Grande Sacada”, já extinto, que previa a construção de mesas de alvenaria em todo o País. A idéia era popularizar a prática da modalidade.

A Telebrás aceitou patrocinar o projeto. Comprometeu-se a liberar R$ 1,2 milhão em três parcelas de R$ 400 mil. A primeira remessa de recursos foi liberada e nenhum mesa construída. Conclusão: a estatal suspendeu o pagamento.

Outro detalhe que chamou a atenção foi a utilização de recursos da Lei Agnelo/Piva. Apesar de ser uma das poucas confederações que têm o privilégio de contar com repasses superiores a R$ 1 milhão, a CBTM é sistematicamente contestada por técnicos e atletas, que são obrigados a bancar passagens do próprio bolso para participar de torneios oficiais. Carlos Kaway foi a vítima no Pré-Olímpico de Sydney. “Na época me falaram ‘se você quiser ir, paga e vai, se não vai outro’. Mas eu consegui minha vaga na mesa”, lembra, indignado.

De acordo com a prestação de contas oficial do COB, em 2003 a CBTM recebeu exatos R$ 1.138.878,07. Mas um detalhe curioso chamou a atenção de todos. Apesar de o comitê centralizar a captação do dinheiro e ser o responsável pela distribuição, não houve interesse em auxiliar nas investigações. “Quando deixou a confederação, a Alsimar fez uma carta ao presidente Carlos Arthur Nuzman explicando tudo o que acontece lá. Mas o Nuzman disse que o fórum de debate não seria ali”, explicou Inokuchi.

E se o tal fórum, como Nuzman teria insinuado, fosse a própria CBTM, os cuidados também já teriam sido tomados, pois apenas parentes e amigos de Azevedo faziam parte do Conselho Fiscal. Pelo menos é essa a revelação do ex-secretário geral da entidade, Antonio Fernando Orlando. “O Conselho tinha o sogro dele, um irmão e um conhecido”, garantiu. Para o presidente, a acusação não é qualificada. “São pessoas que nunca fizeram nada pelo tênis de mesa. Inclusive estamos processando essas pessoas para que elas provem as acusações”, disse.

Mamata - Uma das dicas do mal uso do dinheiro é dada pela mesa-tenista Mônica Dotti, uma das principais da equipe brasileira. O uso de credenciais de atleta por pessoas que nada têm a ver com o esporte é comum. "Em 1987, quando disputei meu primeiro Mundial, eram para ir três atletas.

Mas só foram duas e sem técnico", revelou. “Mas tinha gente lá usando o crachá da Carla Tibério (a terceira jogadora, que acabou preterida).”

Eu assisti o programa e achei que ele mostrou mais explicitamente algumas irregularidades do que no primeiro. A ex- vice presidente da confederação, não teve medo e soltou a boca contra todos os responsáveis pela má adimnistração do nosso esporte. Fiquei bastante feliz por saber que ainda existem pessoas que pensam no melhor para o tenis de mesa.
Abraços, Breno Rocha…

Ah, Mazinho, eu achei uma fita velha e gravei… Levarei pra você no Jup´s deste domingo…

Falow!

Tomara que continue assim: à todo o vapor!
Que tal se nós escrevessemos uma carta de apoio à senhora Alcimar?
Ela está bem apavorada agora e seria bom se ela contasse com todo o apoio da comunidade mesatenista.