Fala meus amigos, tudo bem com vocês ?
Vocês curtem a ideia de robo de tênis de mesa ? Aqui no Brasil não achei ainda para comprar somente por importação, inclusive vi algumas postagens antigas aqui no forum sobre pessoas que fizeram os próprios ‘‘robos’’ mas não vi mais a continuidade.
Acham que existe um mercado aqui no Brasil para isto ?
Acho que eu conseguiria fazer um diversos programações de diferentes lançamentos, topspin,backspin… Além de rotacionar na mesa e criar treinamentos por meio de software.
Porém a duvida que fica é, porque essa galera que estava animada para faze meio quer deu uma sumida aqui ? não consegui ver muitos projetos prontos em nivel avançado.
Uma questão, até quanto você pagaria em um, que é controlado por meio de software, com diversos modos etc.?
Botando na ponta do lápis eu gastei 850 reais com material para fazer um robô multidirecional.
Coloquei 3 motores nele, que controlam a frequência de bolas, velocidade da bola (apenas topspin) e velocidade de oscilação direita-esquerda.
Pretendo fazer um vídeo dele em ação quando o levar para o meu local de treinamento, falta apenas uma capa plástica p proteger de goteiras.
Acho que mercado comercial do tipo “vou me dedicar para viver disso” não tem.
Quem tem robôs na maioria (pelo que eu tenho contato) são aquelas que tem mesa em casa, mas sabemos que muitas casas não tem espaço físico que comporte uma mesa com certo conforto dinâmico.
Para comprovar isso basta ver os anúncios, muitos desistindo de ter o robô.
Levar o robô para um lugar compartilhado também não é interessante, pois acaba “roubando” uma mesa; para isso teria que ser algo muito bem compartilhado (se as demais também quiserem fazer treinos com o robô).
O público BR ainda não é familiarizado com a “tecnologia” para treinos. Precisa entender como funciona a máquina e depois saber operar. Participei de uma pesquia há alguns anos e o público usava do TM somente como recreação, mesmo tendo níveis consideráveis de jogo, nada que precisa de “treinos para se manter”.
O público ainda é adepto ao treino 1x1.
Falando nesse seu suposto projeto “caseiro”, sabemos que o BR em geral não costuma aceitar construções assim, eu diria que precisria ter uma beleza/corpo como os robôs já de mercado, algo totalmente vendável pela aparência para o público final.
Mas talvez tenha resultado se você desenvolver o projeto e levar para os centros de treinamento para ser validaddo pelos professores, técnicos e alunos. Quem sabe o clube compre; ou você trabalhe com aluguel e mautenção.
Acho válido se vier acompanhado da rede aparadora de bolas para ser presa na mesa, ao menos 50 bolinhas e com controle personalizado para o técnico mudar a programação durante o treino.
Abs
Massa demais, Aguardo este video.
De projeto, vou seguir este aqui e dar uma personalizada
Quero que fique fora da mesa para não atrapalhar.
Valeu amigo, me esclareceu algumas duvidas.
Tenho uma impressora 3d, a ideia é fazer algo ‘‘comercializável’’ Fazer todo um projeto com acabamento, e controlado por celular, parecido com esse aqui, porém aperfeiçoado, e fora da mesa claro.
Bom dia @dacafi,
Existe sim um modelo de robô no mercado nacional, vendido pela DriveTT, inclusive com as funcionalidades de operação remota com celular e criação de treinos. Já o vi em operação e funciona bem. E visualmente não é a coisa mais linda do mundo, mas, novamente, funcionou no que vi.
As estimativas de mercado consumidor no tênis de mesa são geralmente tendenciosas e pouco confiáveis, então, se é que há, eu diria que provavelmente seja muito limitado. Não acredito que seja o suficiente para ter um mínimo de escala que justifique um produto mais sofisticado em design, etc. No máximo, o suficiente para comercialização sob demanda de algo mais “caseiro bem feito”. Claro: minha leitura, mas considerando a estrutura e perfil de colegas praticantes e técnicos no Brasil todo.
E não é somente o público brasileiro que não utiliza. No mundo inteiro, o público prioriza a prática com parceiro. A maioria por conta do perfil de prática por diversão mesmo, por ter interesse prioritário em jogar partidas. Mesmo com toda a variação possível, muita gente acaba se desfazendo do robô alegando que a prática se torna monótona. Já quem treina de verdade, geralmente frequenta um clube, portanto acaba não sendo uma prioridade. E tecnicamente falando, dá para fazer muita coisa útil com o robô, mas sempre na falta de melhor condição. Até mesmo para multibolas, no mundo inteiro se insere o fator humano com uma outra pessoa lançando, ainda que lance mal. No mais, vale para quem queira apenas ter uma possibilidade de prática independente e se disponha a pagar por isso com o risco de subutilizar.
E eu mesmo tenho salvo o projeto do @nakata. Quem sabe um dia me animo com um colega para tentar fazê-lo, mais pela diversão do que pelo robô em si.
Abraços!!!