Quero crer que tanto o lançamento manual de bolas quanto pelo robô têm seus méritos e deméritos
1 - O lançamento por robô é excelente para iniciante pois as bolas são “iguais” e isto possibilita, a meu ver, uma melhor oportunidade para a prática exclusiva do correto movimento de um determinado golpe. O treinador pode concentrar-se exclusivamente sobre seu pupilo, pois sabe que as bolas que lhe serão lançadas não sairão erradas, não exigirão do iniciante uma correção de trajetória, o que implicaria em erro quase certo para o iniciante.
2 - Por outro lado os robôs que de ordinário pululam por aí, não dissociam spin da velocidade da bola, ou seja, se quisermos uma bola mais rápida necessariamente teremos de aumentar seu giro. Isto é um problema de limitação técnica desses robôs; e é ruim, pois num jogo real as bolas mais rápidas não vêm com muito giro, principalmente em se tratando de iniciantes. Ou ainda não se pode simular certas bolas com o robô, como também, por exemplo, uma bola lenta, baixa e com muito spin. Dizem que a Butterfly já teria um robô que teria contornado tais limitações, mas não sei se é verdade; além de que seu preço não é dos mais baixos.
3 - Ao contrário, a bola lançada manualmente para o iniciante exige habilidade de quem as lança pois, afinal, cada bola do iniciante virá completamente “torta” exigindo correções de trajetória e de giro a cada devolução, de maneira que ela lhe volte redondinha e o mais parecido possível com a anterior. Para o iniciante pode ser mais fácil devolver porque as bolas virão com a velocidade e giro menores, mas lhe exigirá um trabalho de pernas mais prematuro. Mas o grande problema deste tipo de lançamento é mesmo a qualidade de quem põe as bolas. E se houver muitos iniciantes será que será fácil encontrar tantos “botadores de bolas” competentes? Colocar um iniciante contra outro, aí… nem pensar!