Concordo. Fica agora a questão de como fazer para que o governo comece a investir. Uma das armas é o nosso voto como sabemos…
[quote=“Doc_SP”:knfbbyji]Assunto extremamente complexo, para se discutir apenas escrevendo.
Mas, não acho que nosso tênis de mesa não progrida.
Acho sim que cresce, mas sim, poderia crescer mais.
Tirando a China (as 2),Japão e Coréia, onde os atletas realmente se submetem a duros treinamentos, outros querem, “mas nao querem muito”…
Estão “meio que satisfeitos” com o que foi conquistado…
Com isso, fica ai a “tal da hegemonia”…
[/quote]
Concordo com o treinamento duro deles, mas não com o <>. Na Europa temos muita gente querendo vencer. São muito organizados e têm competições muito fortes. Claro que a população chinesa é sua maior vantagem. Mas acredite se quiser, na França, a FFTT diz que a grande desvantagem, ou seja o motivo pelo qual seus atletas não conseguem atingir o alto nível, é a idade de início dos treinamentos. Está escrito em seu site. Eles têm o projeto de antecipar de 8 para 6 anos a idade média que a meninada começa a jogar.
Hoje em dia eles não se destacam muito, mas a organização que mantêm é fora do comum. Mais para frente explicarei. Gostaria de entender alemão para ler o site da Federação alemã…
[quote=“Doc_SP”:knfbbyji]Fora isso tudo, a questão do investimento.
Toda empresa deve dar lucro, aqui, poucos tem realmente lucro com o tênis de mesa.
A visão de empresa será necessária em tudo aquilo que se deseja um real desempenho.
Sem técnicos e jogadores bem remunerados, fica difícil escolher este caminho que é árduo.
Tem que haver retorno, seja ele qual tipo for.[/quote]
A questão do investimento é fundamental, Doc SP. Qual seria sua opinião de investimento?
[quote=“mola_samas”:3lojbipf]Sei que não contribui muito nesta questão, mas basta vermos o estado do volei brasileiro. Tão cheio de vitórias por mais de uma década e temos vários times acabando com seus times profissionais. Hoje foi a vez do time da catarinense Unisul. A direção indicou a rede globo entre as culpadas por esta situação.
Acaba que é necessário que haja retorno e que ele não dure apenas 6 meses de publicidade após alguma conquista significativa. Exemplo interessante o americano que já foi citado. Lá a força do esporte universtário é enorme, e dá muitos resultados.
Lembro que uma vez cheguei a ver que a UCLA possuía um número enorme de medalhas olímpicas, salvo engano, maior até mesmo que o Brasil. Imaginem, isto é apenas UMA universidade. Certamente este modelo possui muitos pontos fortes que poderiam tentar ser adaptados.[/quote]
Bom, aqui vai minha opinião (apesar de não ser expert em volei):
Imagino que o nosso volei precisa manter nossos grandes atletas dentro do país. De alguma forma temos que criar competições atraentes de tão alto nível quanto nossos atletas! Infelizmente acho que a culpa é do dirigentes e do governo também. Não temos estruturas suficiente na maioria dos esportes exceto no futebol. Este não cresceu só com a ajuda do governo, sempre tivemos muita competitividade (e resultados). Os clubes tentam segurar suas jovens estrelas e quando saem para o exterior, geralmente arrecadam muito dinheiro que é investido no próprio clube.
Talvez seja isso que falta no Volei. No ínicio, enquanto o esporte não tem estrutura suficiente, como o Tênis de mesa, os atletas têm sim que deixar o país em busca de melhores oportunidades (e voltar algum dia para trazer a experiência!!). Entretanto, como o desenvolvimento do esporte e resultados internacionais, como no Volei, chega a hora de “segurar os melhores atletas”, impondo altos valores de tranferência. Mas poderíamos pensar “só se tornaram grandes atletas porque deixaram o país…”, o que não deixa de ser verdade, então temos que criarmos dentro do país a fábrica de produção de grandes atletas!