pk desaparece o caneteiro?

oi!abri este topico pk ha algo k me intriga mt.porke e k os caneteiros tao desaparecendo?eu proprio jogo classico mas por inumeras razoes tive tentaçoes para ir caneteiro puro(so inda n fui pkausa do treino).uma empunhadura k teve tnto successo no passado esta sendo arrasada por classica.eu jogo classica pk foi o k me ensinaram, mas na minha escola, visto k sou o unico com alguma formaçao (apesar de em desenvolvimento), tento sempre ver se os miudos dao mais pra classico ou pra caneta.e sao mais canetas.eu fiko “preocupado”, pois acho uma empunhadura com mt potencial,nao tou falando de classineta mesmo caneteiro coreano.td bem k um bch nao se compara com um classico,mas o tempo k os classicos treinam o bach,um caneteiro treina um pouko de bach e mt footwork.pk ja nao se ensina caneteiro mesmo na china?pk estao matanfo estilo tao eficiente e de muito longe mt mais bonito k classico.gostava k komentassem sobre este assunto pois gostava de sbr as opinioes de diferentes pessoas.tambem gostava k dessem opiniao sobre o meu caso:estando em portugal, sera k deveria mudar sem medo?fikem bem

P.S.-se nao perceberem alguma coisa digam k eu explico.

Apesar de tantos ‘k’ eu entendi hehe.

Bom, não aconselho vc mudar agora, só se for por paixão mesmo, interromper o desenvolvimento de classico pode te tomar muito tempo…

Na minha opinião, as técnicas de clássico estão tão divulgadas que se tornou bem mais fácil treinar atletas com essa empunhadura.

Nunca vi mudar de classico pra caneta, mas ja vi de clássico pra classineta.
Acho que caneteiro nunca vai sumir, acho que caneteiro na China existe bastante, mas caneta chinesa tipo ma lin que vai continuar… Acho que caneteiro japonês na China em alto nível (seleção A) não vai ter mais. Mas os classinetas, classistas e canetas chinesas tb continuarão a reinar lá.

Acredito que tem muito sparring caneteiro lá, mas jogador caneta japa chinÊs que entre pro top30 tá demorando mesmo.

Eu ainda estou aqui hehehe :lol:

A verdade é que muitos caneteiros quando chegam em um certo nível e não conseguem mais evoluir, seja por backside pouco eficiente ou outro fator qualquer, adotam o estilo clássico ou classineta.
Dificilmente um classista ou classineta passa para o estilo caneta.

O estilo caneta sempre foi um estilo de exceção, defendido por países que ao inovarem com o mesmo(Japão e China), obtiveram nas décadas anteriores vantagem.

Atualmente a eficácia leiam resultados a curto e médio prazo e não o interesse em diversificar as possibilidades(longo prazo) é o que está em uso.

O treino menos especializado(mais comum) é o de clássico. Mais propício ao ensino inicial.

Não é uma crítica aos estilos, mas sim uma observação geral, sendo mais natural aos jogadores espelharem-se nos companheiros e evoluir, do que tatear em terreno não muito sólido, desenvolvendo soluções particulares(aprendizado caneta).

Como a modalidade retrata os diferentes tipos humanos, há e haverá sempre espaço para as exceções que percorrem um caminho mais longo mas tem plenas condições de alcançar a linha de chegada.

Vide atualmente Ma Lin, Wang Hao e Ryu seung Min(Top´s 10).

[quote=“hinoki”:7ifjtqb7]
Atualmente a eficácia, leiam resultados a curto e médio prazo, e não o interesse em diversificar as possibilidades(longo prazo) é o que está em uso.[/quote]

Nada mais propício e sábio. Realmente, é mais difícil treinar um caneteiro. Num mesmo período de tempo, a evolução dos classistas é bem mais rápida. Porém, a partir de um certo nível o diferencial do caneteiro predomina.

Um exemplo próximo pode ser observado na semi-final entre o Waldner e o Ryu Seung Min nas Olimpíadas de Atenas. Fato nunca realizado pelo “lendário” Kim Taek Soo. Waldner vinha surpreendendo vários tops e caiu justo frente a um caneteiro japonês. Talvez de todos estilos que enfrentou, este foi, para ele, o mais surpreendente.

Tudo bem que ele também perdeu a disputa seguinte para o Wang Liqin, mas é fato que em tal jogo sua motivação não era a mesma que na semi-final.

[quote=“Roberto”:3bzzigmb][quote=“hinoki”:3bzzigmb]
Atualmente a eficácia, leiam resultados a curto e médio prazo, e não o interesse em diversificar as possibilidades(longo prazo) é o que está em uso.[/quote]

Nada mais propício e sábio. Realmente, é mais difícil treinar um caneteiro. Num mesmo período de tempo, a evolução dos classistas é bem mais rápida. Porém, a partir de um certo nível o diferencial do caneteiro predomina.

Um exemplo próximo pode ser observado na semi-final entre o Waldner e o Ryu Seung Min nas Olimpíadas de Atenas. Fato nunca realizado pelo “lendário” Kim Taek Soo. Waldner vinha surpreendendo vários tops e caiu justo frente a um caneteiro japonês. Talvez de todos estilos que enfrentou, este foi, para ele, o mais surpreendente.

Tudo bem que ele também perdeu a disputa seguinte para o Wang Liqin, mas é fato que em tal jogo sua motivação não era a mesma que na semi-final.[/quote]

Um exemplo de que vc está correto é o saque do ryu que deu trabalho.

O waldner comeu saque pra caramba… E olha que ele é o mestre da recepção. Mas, pra quem joga a mais tempo, waldner antigamente ganhava com frequência dos caneteiros também não ganhava?

Contra liqin ele começou bem, mas pareceu bem cansado no final do jogo.

Assim como defendi um caneteiro, agora defendo um classista.

Acredito que se Waldner estivesse no seu auge, ele poderia vencer o Ryu.
Kim Taek Soo, seu contemporâneo, não teve tanto sucesso porque enfrentou um dos momentos em que os classistas predominaram com o seu diferencial: criatividade. E a Suécia foi a equipe que se destacou nesse sentido.

Esse fato deve também ter colaborado para essa queda no uso da empunhadura caneta japonesa.

Aproveitando a discussão, coloco um pouco mais de tempero: Vi um jogo do Li Qin com o Chiang Peng-Lung pelo mundial 2003, onde o Chiang só não ganhou, na minha opinião, por errar demais bolas de definição. Com o seu já conhecido choto (que pra mim entre os tops é o melhor) ele várias vezes ganhou pontos do Li Qin forçando a principal diiculdade do classista, seu meio de corpo.

Concordo com o que o Hinoki falou, estão todos buscando o mais fácil, mais rápido, e deixando para trás a diversidade. Ao continuar assim, daqui a uns 5 anos, quando não restarem canetas no Top 30, assim que aparcer um Coreano (Ou quem sabe um Cazuo?!?!! Por que não), ele vai acabar tendo vantagem, pois será um ser único num universo de iguais.

Mas pelo bem do esporte Tênis de Mesa, espero que continue existindo alguns canetas, e que pelo menos de vez em quando eles ganhem uma Olimpíada ou Mundial, pra manter vivo o estilo caneta japonês/coreano, de longe o mais bonito de todos, hehehe

Concordo plenamente com que o betinhoita disse acima.

Creio que um fator que pode estar ajudando a reduzir o número de jogadores canetas no Brasil, é que muitas crianças estão começando cedo a aprender (a partir de 7 ou 8 anos), e para crianças que tem uma baixa estatura, penso que é mais díficil segurar a raquete caneta praticamente em cima da cabeça.

Não sei se é porque minha empunhadura é caneta deste que jogava somente por lazer (o velho e bom pingue-pongue), sempre imaginei que aprender classico é muito mais complicado do que caneta (pelo menos no back do caneteiro, que é um movimento basicamente de empurrar a bola, ao contrário do clássico que normalmente é feito “rolando” a bola).

Talvez a empunhadura clássica não seja exatamente mais fácil. A terminologia mais apropriada seria natural. É natural que se pegue a raquete e tente bater como no tênis, pois também há uma certa identificação com esse esporte.

A nível mundial eu não sei explicar porque, mas no meu caso mais 1 caneteiro desapareceu por causa da deficiência do backhand. No último torneio que joguei tive tanta dificuldade em devolver bolas de backhand que resolvi radicalizar e passar de vez pro estilo clássico. Agora tenho mais consistência, erro menos e tenho que aprimorar o forehand que ficou mais vulnerável em relação ao estilo classineta que eu usava antes.

Talvez pela segurança do golpe, o meu backhand de caneta sempre foi o movimento mais fácil pra mim. Meu melhor golpe é o backhand push, em particular, é o golpe mais fácil e natural.

É interessante como uma mesma técnica pode ser vista por ângulos diferentes por duas pessoas distintas.

Roberto escreveu:
"Talvez pela segurança do golpe, o meu backhand de caneta sempre foi o movimento mais fácil pra mim. Meu melhor golpe é o backhand push, em particular, é o golpe mais fácil e natural.

É interessante como uma mesma técnica pode ser vista por ângulos diferentes por duas pessoas distintas"

O meu caso é idêntico ao dele, inclusive, os adversários que conhecem o meu jogo, direcionam mais as bolas para o meu forhand.

Eu iniciei jogando caneta japonesa, isso a 10 anos atrás!..por causa do custo (menos 1 borracha!) e por influência de ter visto Claudio Kano em uma apresentaçã na minha cidade (antes do trágico acidente de moto), 1 ano depois eu passei a jogar clássico por um simples motivo, me achava muito lento para jogar caneta japonesa e meu backhand era fraco, mudei para clássico, meu backhand não é lá essas coisas mais melhorou, e meu forehand continuou forte (talvez por influência do inicio caneta).

Depois de mais ou menos 3 anos de treino saquei que nunca ia ser um top (talvez com mais estrutura poderia chegar um pouco mais forte, mais falta talento mesmo) me dediquei a estudar um pouco o TM e seus estilos, com isso comecei a ver pinos, e o estilo classineta, e para entender melhor joguei com tudo inclusive mudando de estilo, como meu objetivo não era alto nível e sim aprender mais acho que consegui o que queria.

Acredito que a falta de caneteiros vem um pouco do fato até cultural, explico, em 1997 quando assisti o aberto do Brasil, via em Kim taek Soo um jogo muito bonito e agressivo, mais em resultados?, como Waldner foi campeão mundial em grande estilo aquele ano, via-se os classistas com mais facilidade, me lembro os tops tinhamos como caneteiros somente kim, Nam kyu e Liu guliang, ou seja a quantidade de caneteiros sejam japones/koreano ou chines era pequena, isso já em decorrencia os sucessos em anos anteriores de persson, carlson, gatien, tanto que a china apostou nos classistas como nunca, tendo o Tao e agora o wang liquin, se os 3 primeiros do ranking fossem caneteiros e em grande evidência com certeza todo mundo ia querer jogar caneta, afinal, quando o criança vc jogava bola queria ser como o Romário né??? :wink: e hj as crianças que jogam bola querem ser o Robinho…rsrs…a cultura interfere muito, as vezes o atleta tem biotipo e mais facilidade para jogar caneta, mais prefere o clássico pq o liquin loga clássico. No Brasil em especial tinhamos muitos caneteiros por influência dos decendentes japones no TM, quando essa influência diminuiu viu-se uma invasão da escola Européia (predominantemente clássica, principalmente por causa do Biotipo), e com o sucesso eminente por exemplo de Thiago Monteiro, passou a ser grande tendência no Brasil.
Por exemplo as clínicas internacionais que temos no Brasil, no geral são de Escolas Européias (Marilia com Blondell um exemplo - eu fui em uma e achei excepcional diga de passagem). Acredito que se aparecer uma Academia grande com Parceria com um Clube Koreano por exemplo e tiver um grande sucesso rápido, teremos muitos caneteiros novamente no Brasil, é algo normal em qualquer esporte (Deixo Claro…torço muito para o Cazu acho ele uma das maiores promessas Brasileiras! e detalhe …caneteiro japonês!!! …ou seja o talento e a cabeça no lugar valem mais que qualquer coisa!)