Bom dia Paulo.
Em primeiro lugar, a cobertura dos pés da mesa é um implemento interessante no sentido de evitar este grande incômodo. Neste sentido, as fotos que vc colocou à disposição mostram algo bem efetivo para este problema.
Porém, na questão de buscar bolas ao fundo, existe um paradoxo. Reduzir mais o espaço, como vc sabe, pode comprometer a prática, por outro lado, o espaço muito aberto pode gerar perda de bolas, fora o tempo gasto em recolhê-las. Portanto, eu acredito que a delimitação de espaço razoável (como vc aparentemente já faz) tende a resolver o problema.
Dentro destes parâmetros (espaço razoável para prática delimitado), não vejo como problema buscar bolas dentro do espaço de jogo. Na verdade, na minha opinião, isto é funcional fisica e mentalmente falando. Me lembro do Michel Blondel (técnico da seleção francesa), durante sua clínica em Marília no ano passado, nos dizendo que o praticar (principalmente no aquecimento) com uma bola faz com que vc se movimente mais e possa soltar mais o corpo e por isso ele adotava esta prática mesmo com os profissionais. Na minha perspectiva, acrescento um benefício a mais, quando se tem um clube com algumas mesas: o incentivo ao convívio saudável em sociedade. Assim, os atletas podem pegar a bola para outros colegas, aprender a ter o bom senso de não atrapalhar o jogo dos outros apenas para pegar sua bola a qualquer custo, etc. Coisas estas que são cada vez menos valorizadas nos clubes, infelizmente. Vale lembrar que poucos (ou nenhum) serão profissionais do esporte um dia, mas todos serão cidadãos pelo resto de suas vidas.
Porém, como alternativa, se vc acha que este realmente é um problema, vc pode disponibilizar mais bolas por mesa, num sistema parecido com o da Superliga Chinesa, onde é fornecida uma bola a cada ponto onde a bola é jogada para longe da mesa. Mesmo no jogo, eu sinceramente acho o intervalo (da busca da bola) válido tanto para quem assiste quanto para quem joga.
Abraços!!!