O que pensam do Tênis de Mesa? :roll:

Qual a imagem do tênis de mesa no Brasil? :roll:

Olhe essa declaração da jogadora de basquete Alessandra da Seleção Brasileira, após derrotas para a Coréia e a China nas olímpiadas 2004:
“Os asiáticos não são como os brasileiros. O talento deles é fabricado pela repetição, por isso são bons só no tênis de mesa. Joguei na Coréia três meses, sei como é. Perdemos porque achamos que eram anãs, que já estava ganho.”
fonte: http://pbf.blogspot.com/2004_06_01_pbf_archive.html

Leiam esse interessante artigo de Emílio Takase sobre o papel do tênis de mesa na psicologia do esporte e exercício.
http://www.efdeportes.com/efd44/tmesa.htm

Sabemos que a população brasileira em geral não sabe muito do Tênis de Mesa (que para eles é o mesmo que ping-pong) e não exergam como um esporte e sim como, apenas, uma diversão.
A mídia, em geral, pensa da mesma forma.
E outros acham que é um esporte de repetição e que não precisa de nenhum talento.

O que vcs acham? Dêem suas opiniões.
(Se tiverem outras declarações de celebridades sobre o Tênis de Mesa postem aqui)

Jadson,

Eu já tinha lido este artigo sobre a psicologia do Desporto.

Em relação a declaração da jogadora de basquete Alessandra, tem sim um relativo fundamento.
Os asiáticos são mais aplicados nos treinos e mais centrados. Sem contar que a grande popularidade do esporte na china, japão, coréia, etc. facilita encontrar jogadores talentosos…afinal a prática e repetição vem desde pequenos.
É como o futebol no Brasil, é tão popular que se tem a prática e porque não dizer a repetição desde pequeno (tem criança de 4 anos em escolinha de futebol!)
Para mudar isso no Brasil seria necessário ocorrer como no tênis e na Ginástica:

1 - Aparecer um jogador que por raça e talento consiga resultados expressivos e faça um grande marketing da modalidade.

ou

2 - Investimento na melhora Gradual, tentando aprender com os melhores, cercando os talentos emergentes. Exemplo: a Ginástica trouxe o técnico ucrâniano que impôs uma nova maneira de treinos, metodologia de tratar os atletas, etc…e protegeram a Daiane dos Santos, ou seja, educando a alimentaçã, preparo físico, psicicologico, ajuda de custo financeiro, estudos, etc…hj é uma das grandes ginastas do Brasil e o esporte ganhou marketing e cresce exponencialmente (claro que iniciou esse processo antes do Oleg com a Daniele Hipólito, mais já naquela época existia a proteção aos atletas!)

Acredito que a melhor forma de popularizar, crescer e manter esse esporte no topo seja a segunda forma (qual outro jogador se destacou depois de Guga no tênis???) … Mais acho que hj as pessoas responsáveis estão mais interessados em politicagem e ganhar o seu do que fazer o Tênis de mesa Brasileiro REALMENTE CRESCER - Sei que essa última frase é meio forte…mais vai lá! -

Só uma pergunta pq nunca se cogitou em trazer um técnico Chinês para fazer parte da comissão técnica da Seleção???..ou incorporar um chinês que já está no Brasil e dá mostras que tem muito a oferecer (Duan)?

Bom é minha humilde opinião.

[quote=“blink182-pnd”:1m7jfa20]Só uma pergunta pq nunca se cogitou em trazer um técnico Chinês para fazer parte da comissão técnica da Seleção???..ou incorporar um chinês que já está no Brasil e dá mostras que tem muito a oferecer (Duan)?

Bom é minha humilde opinião.[/quote]

Ueh!! O tecnico da selecao principal (WEI) nao e chines?

O Wei é ou foi técnico da seleção.

Olha… Um jogador brasileiro que conseguisse ganhar titulos realmente expressivos (copa do mundo, mundial), com certeza iria incentivar muita gente a praticar o TM e as coisas ficariam mais fáceis. Mas não ia ser garantia de começar a formar atletas tops.

Ia aparecer muita gente determinada, e junto com esse processo, investimentos na melhora gradual e de todos. A ginástica realmente melhorou bastante, tem a Laís Souza e o irmão da Daniele Hipólito, os dois se saindo muito bem. Acredito que a ginástica entrou no rumo certo.

Trazer 1 chinês não necessariamente vai ajudar, tem que saber como utilizar os benefícios que ele pode oferecer. O dificil nem sempre é ter $$ pra montar uma super estrutura etc, mas sim como utilizar.

Sobre a politicagem vc está correto, mas espero que um dia esse problema se resolva pelo menos parcialmente.

Eu discordo sobre ‘esporte de repetição’ . Treinamento de qualidade não necessariamente é receita de sucesso. Depende de diversos fatores tb. E aqueles chineses que largam e se naturalizam? Eles ficam lá pelo meio do ranking, os caras são tops mas qd se fala de china, sucesso é formar campeões né.

Eu discordo da jogadora de basquete, e os chineses não sao bons só no tenis de mesa. E eles são talentosos e dedicados, união perfeita. É um pouco dificil saber até onde vai o talento de cada um , pq eles realmente treinam muito e é dificil saber até onde o talento influencia.

O Bernadinho, técnico da seleção brasileira de Volley tem uma equação muito simples sobre assunto:

“Talento + Trabalho” = “campeão”

Outra colocação:

“Nada substitui o treino”

Se treinar é repetir um determinado exercicio, todos os esportes são repetitivos. Se o pessoal fala isso do TM o que dirão dos esportes olimpicos tipo salto com vara, ou provas de corrida ? Não é necessário talento ? É só treino ?

[quote=“atacante”:37300l38][quote=“blink182-pnd”:37300l38]Só uma pergunta pq nunca se cogitou em trazer um técnico Chinês para fazer parte da comissão técnica da Seleção???..ou incorporar um chinês que já está no Brasil e dá mostras que tem muito a oferecer (Duan)?

Bom é minha humilde opinião.[/quote]

Ueh!! O tecnico da selecao principal (WEI) nao e chines?[/quote]

Wei …senão me engano já foi…

O que o Jornalista disse é uma grande verdade, saber utilizar a estrutura e o técnico.

Foi o que a ginástica fez, aproveitou ao máximo o Oleg, deu carta branca para impor seu estilo, os técnicos brasileiros foram incentivados a estarem “sugando” os conhecimentos dele, etc…e um detalhe era um técnico campeão pela Ucrânia, ou seja um profissional muito gabaritado, que estava lá para repassar seu conhecimento sem restrições, mesmo que isso custe afastar ou deixar um pouco de lado outros profissionais (caso da técnica da Daniele e até mesmo a própria) para que não interfira no trabalho…se quiser ficar que se ajuste à nova maneira de trabalho (um pouco parecido com a indústria nesse ponto).
E para isso não tinham um grande orçamento…e sim seriedade e dedicação.

A China hoje é uma grande potência exportiva, olhe a natação, ginástica, TM, volei, Basquete …veja os resultado deles nas Olimpiadas …não é só pq ainda são ruins em futebol que vamos esquecer do resto…o único país que só pensa no futebol é o Brasil!

[quote=“baboo”:37300l38]O Bernadinho, técnico da seleção brasileira de Volley tem uma equação muito simples sobre assunto:

“Talento + Trabalho” = “campeão”[/quote]

MAIS DO QUE CERTO SÓ QUE LEMBRO QUE DENTRO DO TRABALHO = DEDICAÇÃO, ESFORÇOS, SACRIFICIOS, METAS, SERIEDADE DE DIRIGENTES, RESPEITO…ETC…

Abraços!,

Jadson, me responda uma pergunta: - Alguém por acaso perguntou a Alessandra porque o aproveitamento dela em tiro livres - que deveriam ser “fáceis”, afinal de contas o jogo está parado - é tão ruim que muitas vezes em jogos do Brasil fizeram a diferença entre a vitória e a derrota?

Engraçado como uma atleta de nível médio fala uma coisa dessas, querendo dizer que pra jogar basquete tem que ter quase só talento e altura, sendo que algum tempo atrás o grande “Oscar”, maior jogador de basquete brasileiro, foi a um programa de televisão (Faustão) e disse que não tinha “mão-santa”, mas sim “mão-treinada”, pois passava grande parte dos treinos arremessando tiros livres. Que pena, parece que a Alessandra não viu este programa.

Falar do esporte alheio é fácil, difícil é fazer o seu esporte ser grande. Basta fazer uma retrospectiva do próprio basquete: Depois que as grandes Paula e Hortência, e aquele time maravilhoso aposentou, o basquete não ganhou mais nada. E dá muito menos hibope que o Vôlei ou o Futebol de areia, por exemplo. Até a ginástica já aparece mais na TV.

Acho que ela deveria ficar quieta, e deixar os outros esportes de lado.

Com relação ao nosso querido TM, acho que falta sim mais apoio aos atletas de nível um intercâmbio maior, mas como já foi dito, o TM no Brasil é visto como brincadeira, e isso dificulta a arrecadação de patrocínio para fazermos um trabalho de intercâmbio legal.
Acho que falta também aos atletas mais profissionalismo. Não adianta só cobrar dos dirigentes, quando alguns atletas (até conheço uns) recebem bolsa-atleta, por exemplo e não treinam, não competem com garra. Neste ponto inclusive o próprio Hugo deu uma entrevista outro dia falando disso e foi um estardalhaço, a molecada ficou uma fera, etc. Será que ele não tem um pouco de razão?

Temos que ver todos os lados, e não somente procurar culpados, mas trabalhar em prol de alguma coisa. Vejo todos reclamando da politicagem, mas alguém já fez algo para tentar diminuir ela?

Desculpa de peidorreiro é barriga inxada, já dizia meu pai. Ficar ohando de fora, reclamando e não fazer nada é fácil.

Que todos que querem um tênis de mesa forte façam o que está ao seu alcance e quem sabe nosso esporte venha a realmente ser grande!?

“Atitudes grandes, grandes realizações”

Só um esclarecimento: Wei Jiaren é chinês e atual técnico da Seleção Brasileira de Tênis de Mesa.

Concordo com o BetinhoIta, quando ele diz que muitos atletas recebem patrocínio e não treinam o necessário para se tornarem grandes atletas.
Lembro da declaração do Hugo Hoyama e ele está coberto de razão.
Os jovens estão deixando a desejar.
Hugo foi o 1° colocado na seletiva para o Pan no Rio. Porque ainda criticam e o chamam de velho? cadê os jovens?

Quase ninguém está fazendo sua parte, só criticam. E quando alguns se encorajam e partem para a ação, são deixados sozinhos, sem apoio.

Como o BetinhoIta colocou: “ficar de fora falando é fácil”.

Vamos fazer o que devemos para alavancar o Tênis de Mesa.
Atletas, treinem muito.
Dirigentes, divulguem nosso esporte e sejam profissionais.

Parabéns a todos aqueles que já fazem isso.

Tenho plena convicção de que profissionalismo é o que falta para a modalidade deslanchar.

Realizo o trabalho de divulgação do TM e a maior parte do tempo é para explicar a pessoas de todos os níveis sociais e culturais o que é a modalidade, já que só conhecem a recreação(acaba por não auxiliar em nada pois todos acham que jogam bem…) e desconhecem a realidade em outros países.

Puro desinteresse, ignorância no sentido literal da palavra.

Mas é culpa de quem as pessoas aqui não conhecerem…

É responsabilidade de quem estruturar, divulgar e trabalhar o marketing?

Quanto ao comentário da jogadora é preconceituoso e sem embasamento, qualquer modalidade exige habilidade mínima do praticante, o TM de alto nível é muito mais complexo que qualquer outra modalidade, não adianta ser alto, forte ou rápido, tem que dominar diferentes parâmetros e a parte física que chega a 80% em outras modalidades é comprovadamente apenas 1/3 do total.

A declaração da Alessandra é infeliz. Realmente o estilo chinês de treino se baseia na repetição, mas como instrumento de aperfeiçoamento e não como regra técnica. Desde a ascensão sueca nas décadas passadas, os chineses passaram a dar mais valor ao talento e a visão da jogadora de basquete é esteriotipada.

Aliás, a visão da maioria da população brasileira é esteriotipada, forjada por uma mída manipuladora que explora a inocência cultural do povo.

Todos nós sabemos da reação das pessoas quando falamos do nosso esporte. Eu, por exemplo, quando comentava que estava mal fisicamente e não conseguia jogar por esse motivo, era gozado pelas pessoas as quais diziam que no tênis de mesa não precisava ter preparo físico porque é um “jogo parado”.

Acredito que se pode diagnosticar várias características de uma sociedade observando algumas de suas intituições. Portanto, essa visão estigmatizada do tênis de mesa é uma conseqüência de um mal social. Claro que como visionários podemos nos esforçar para mudar essa situação, contudo só uma mudança na sociedade poderá determinar uma mudança na visão do nosso esporte.