MAZINHO, REFERÊNCIA NACIONAL!!!!

Bom, gostei de saber que ele esta se destacando no alto nivel, ainda por cima pelo seu jogo, que eh chato de jogar, e que muitos jogadores de alto nivel “tremem” ao saber que seu adversario eh um kato…
Parabens a você mazinho, muito sucesso, e muito kato por ae :smiley:

Eu nem queria escrever nada aqui, mas depois que ví a foto do Mazinho na revista, isso ficou impossível, valeu Edmar… hehehe, só assim o povo dá uma olhadinha para nosso estado.
Ahhh, já que vc nunca teve um técnico que jogasse kato, a idéia de abrir uma escolha não é das piores não. Os futuros “Kateiros” não poderiam reclamar de falta de técnico! heheheh!!!

Abraços.

Pessoal…

Minha revista chegou esta semana e fiquei até arrepiado quando me vi! É uma emoção bem diferente. Até mais inteligente eu me senti! :mrgreen:

Abraços,

Mazinho

[quote=“Wang_Breno_HAO”:34chlq88]… técnico que jogasse kato, a idéia de abrir uma escolha não é das piores não. …
Abraços.[/quote]

… uma escola não é das piores…

[quote=“jadsonalmeida”:36nlr0wu]Rapaz, Mazinho já tem um fã-clube. Na Copa Brasil de Salvador, teve até um jogador (não vou citar nome por motivo de ética) que pediu pra perder pra ele, isso mesmo!, quando ele soube que não enfrentaria Mazinho no início do jogo de equipes, ele pediu pra mudar a sequência dos jogos (risos). Ele falou: Mazinho, quero jogar com você, eu vou perder mesmo!

Primeira vez que eu vi um cara pedir para outro jogador pra perder pra ele…rsrsrsrsrs…

Lembra, Mazinho?! uah, uah, uah![/quote]
Esta estória que Jadson contou é verdade mesmo…

Vocês precisavam era ter visto a minha cara quando ele fez a proposta! Eu fiquei completamente sem resposta… No início eu pensei que o camarada tava tentando me enganar… Não me lembrava de tê-lo visto jogar e imaginei que ele sabia como jogar contra defensivos e fiquei com receito de aceitar a proposta. Então, respondi-lhe que só poderia fazer isso se meu técnico aceitasse. Eu tinha certeza absoluta que meu técnico não permitiria isso, mas num é que meu técnico aceitou!? Disse-me: pode jogar! Então, joguei!

Depois de São Paulo, por questões demográficas (onde está a maior parte dos jogadores brasileiros e usuários do site), o estado onde sou mais bem recebido e sem dúvida alguma na Bahia! Nem aqui em Pernambuco o pessoal me trata tão bem como na “boa terra”.

Também na Bahia, dessa vez na Copa Brasil de 2002, houve uma passagem bem curiosa: um senhor, cujo nome não vou citar pelas mesmas questões expostas por Jadson, chamou-me para bater bola e aceitei prontamente. Ele me disse que estava bastante nervoso e perguntei-lhe se era por estar participando de uma Copa Brasil pela primeira vez e a resposta foi “não”. Ele disse estar muito nervoso por estar batendo bola comigo! Fiquei tão envergonhado e lisonjeado que não sabia nem onde enfiar a cabeça… Depois disso ele me apresentou esposa, filhos… e ainda ficava junto às mesas onde eu jogava, sempre me incentivando. Por sinal ele me aplaudiu e incentivou bastante mesmo quando eu joguei contra uma equipe do seu próprio clube!

Abraços a todos, em especial aos amigos baianos!

Mazinho

Pois é, Mazinho. Num sei se o site com o trabalhão que dá te rende um tostão sequer, mas um grande apreço por parte de várias pessoas (como eu mesmo) e algumas situações inesquecíveis… Ah, isso sim!

Abraço, Mazinho. Siga firme!

Kayröz :.

É Mazinho. Agora você realmente é referência nacional.

Parabéns pela sua bela reportagem na TT Player deste mês.

Realmente concordo com você que a revista deveria ser obrigatória para todos os praticantes de nosso esporte pois sua assinatura é irrisória.

Para você ter uma ideia, existe dirigentes de clubes e de federações que não assinam a revista!

Mas parabéns novamente. Tenho orgulho em ter um amigo como você que além de disponibilizar um site altamente especifico para nossa modalidade ele é gratuíto, apesar de achar que os revendedores de materiais do país que sem gastar nada, de uma forma indireta tem seus produtos sempre mencionados gratuitamente.

Por isso acho que seria justo eles colocarem um Banner (até como agradecimento e reconhecimento ao seu belo trabalho).

Abraços.

Nelson Machado

Nem aqui em Pernambuco o pessoal me trata tão bem como na “boa terra”.
Já diz o ditado de tempos bíblicos que "Santo de caso não faz milagre". É que a proximidade física dos adversários mais diretos afasta um pouco o respeito, até por uma questão de sobrevivência na mesa :) Mas ao Mazinho não faltam fãs, dentre os quais me incluo, sendo que tenho o privilégio da facilidadede em vê-lo jogar, pois vivo na mesma cidade. E a que jogos assisti! A que jogos! Um dos melhores foi aquele do campeonato pernambucano de equipes, em que o Mazinho virou um placar adverso de 2 x 0 contra o Paulinho que, à época, sagrara-se campeão brasileiro mirim e estava em plena forma. E foram catadas, e foram lobs e foram ataques de back de encher os olhos; isto tudo contra um adversário que não ficava se acovardando com cavadinhas não... o Paulinho "mandava ver" com suas borrachas "turbinadas na cola", drives e smashes dignos de campeão. Um jogaço inesquecível. Aliás, quanto é que vai ser a matrícula na escolinha de katos?

Para quem não tem ou não consegui lê a edição nº 25 (outubro/2004) da revista TABLE TENNIS PLAYER, eis o comentado texto do articulista Mazinho na íntregra:

Porque escolhi o estilo DEFENSIVO

[b]É enorme a curiosidade das pessoas que não se cansam de me perguntar por qual motivo resolvi adotar o estilo defensivo. A dificuldade de entender minha escolha é fruto de uma cultura de não aceitar o diferente, o não comum.
Comecei a jogar Tênis de Mesa em 1994, aos 15 anos de idade, e por imposição de meu primeiro técnico atuava como classista ofensivo. Ainda naquele ano vi atuando um atleta defensivo pela primeira vez e fiquei fascinado com a beleza do estilo.
Em 1995 criei coragem e dei minhas primeiras “katadas”, mas depois de alguns meses e muitos conselhos nada encorajadores do meu técnico e amigos, acabava desistindo. No ano seguinte aconteceu a mesma coisa, depois de algumas tentativas, acabava desistindo.
Em 1997 eu estava bastante desmotivado, mas não queria deixar o esporte. Precisava de um incentivo e o estilo defensivo foi quem me trouxe de volta às mesas. Em síntese, a opção de ser defensivo não foi tomada para encobrir falhas no meu jogo, como muitos imaginam, mas sim porque eu precisava voltar a ser feliz à mesa. E que não se entenda “ser feliz” como ganhar jogos. Claro que vencer é ótimo, mas não era essa minha única pretensão.
O prazer que nós (defensivos) sentimos é apenas diferente. A questão é bem simples: se para um ofensivo um ataque devastador na 3ª bola é bonito, para nós o prazer está em defender bolas consideradas impossíveis ou mesmo em ver seu adversário estourando a bola na rede ao tentar atacar uma bola muito pesada.
Infelizmente nunca tive um técnico que fosse especialista no estilo e isso atrapalhou bastante. A evolução foi muito lenta e hoje estou razoavelmente satisfeito com meu nível técnico que alcancei, mas o essencial é que estou muito feliz por simplesmente ter um enorme prazer em jogar Tênis de Mesa.
Até hoje as pessoas ainda me aconselham a abandonar o estilo e atuar como atacante, mas felizmente já estou vacinado contra este tipo de opinião.

Edmar José Holanda de A. Neto (Mazinho)[/b]