Matéria sobre Hugo Calderano na FSP

Garoto,15, troca atletismo e vôlei para brilhar no tênis de mesa

Aos 15 anos, Hugo Calderano já foi membro da seleção carioca de vôlei e campeão de salto em distância.

Mas o adolescente trocou as duas modalidades pelo tênis de mesa, mudou-se para SP e se tornou o brasileiro mais bem colocado da história em uma lista mundial do esporte. Calderano alcançou a sexta colocação do ranking infantil na lista de julho.

Porém, apesar de ter batido o terceiro do ranking, o japonês Yuto Muramatsu, em agosto, caiu para nono.

Ainda assim, o brasileiro é a “mosca branca” da elite mundial. À sua frente, há só chineses e japoneses, mesa-tenistas de muita tradição.

Filho de professor de educação física, ainda criança Calderano foi apresentado ao tênis de mesa. Ou quase.

“Lembro que, quando tinha uns quatro anos e íamos ao clube ou ao sítio, meu pai me colocava em cima da mesa e jogávamos pingue-pongue”, disse o mesa-tenista.

O adolescente, que se mudou para São Bernardo, deixou de lado o vôlei e o atletismo por motivos distintos.

“Desisti do vôlei porque não sou tão alto [tem 1,78 m]. Vi meninos de 13 anos com 1,90 m de altura. Hoje, até o líbero, que é o jogador mais baixo do time, tem 1,90 m”, afirmou Calderano.

“Não me acho tão forte para o atletismo. Eles tomam coisas, e não quero fazer isso. No tênis de mesa, acho que não tem isso. E, se tiver, acredito que [o doping] não melhora tanto a performance”, declarou o atleta. “Meu pai disse para eu escolher o esporte que quisesse.”

Se já ficava longe da família por conta de sua participação no circuito mundial, Calderano saiu da casa dos pais neste ano, no Rio de Janeiro, para morar no Grande ABC paulista. Em São Caetano do Sul, está sendo organizado um centro de excelência de tênis de mesa.

“Meu avô veio morar comigo, não estou sozinho. Além disso, nos fins de semana que posso vou visitá-los”, afirmou, trocando o sorriso por uma expressão de seriedade.

“Acho que… não é mais problema [a saudade de casa]”, declarou Calderano.

Antes do adolescente, o brasileiro que havia alcançado a melhor colocação no ranking mundial fora Cazuo Matsumoto, que chegara à oitava colocação na lista entre os juvenis (até 18 anos).

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/98 … mesa.shtml

Legal conseguir este espaço num meio formal como a Folha.
Mais legais ainda são os resultados do Hugo. Fico na torcida para que ele se mantenha ao longo do tempo e quem sabe traga surpresas entre os profissionais daqui uns anos.

Abraços!!!