CADUPA, concordo em relação ao contexto cultural: o conjunto sempre acima de individualismos. Isto, porém, ficou na antiga filosofia chinesa de Lao Tse e até no melhor ideário comunista de outra era.
Porém, na China de 2004 isto é coisa do passado ! Hoje, como em qualquer outra sociedade, vc pode observar um grupo dominante, no caso, a “elite” dirigente do PC chinês. Todos os políticos influentes na China possuem sociedades ou são acionistas de grandes corporações que faturam bilhões de dólares em cima do trabalho escravo do proletariado chinês. Lá, hoje, nem Marx acreditaria no que está acontecendo; ou seja, os neguinhos querem mais é ficar milionários (contas pessoais, eu disse pessoais, com milhões de dólares, na China e no exterior). A ética na China morreu faz tempo, é um dos países, atualmente, com o maior desrespeito aos direitos humanos e ao meio ambiente. A Corrupção come solta ! E não seria diferente no esporte: eles querem resultados sim, como qualquer país deseja: vitória e, se possível, em todas as categorias. E investem pesado, primeiro porque tem dinheiro para isto e, segundo, porque o Table Tennis é o futebol deles, a pressão popular é muito grande e tal. Table Tennis de resultados, eh eh eh ! Não existe nenhuma ingenuidade nisto: é um negócio, é bom para a imagem do país, é bom para as massas, é bom para as indústrias fabricantes de material de TT. Ou seja, não é mais contexto cultural, não tem nada mais de filsosofia chinesa, de honra, de ética, de poetas chineses do passado, de respeito pelas tradições… Há muitos interesses envolvidos… Precisamos perder este respeito pelos chineses neste sentido, é gente como outra qualquer: se tivermos dinheiro, vontade, interesse e um dia conseguirmos massificar este esporte, poderemos chegar lá e também mexermos nossos pauzinhos para finais brasileiras em campeonatos de tradição internacional. Falei muito … ?