ITTF World Tour Qatar Open

eribeiro73 disse:

Boa noite, onde vocês conseguem assistir os jogos com transmissão ao vivo?

Eu assisto por aqui: http://www.ittf.com/ittv/

Obs.: No lado esquerdo do seu monitor (PC), vc terá o nome da competição e o número da mesa. É só escolher! Vc poderá assistir partidas já realizadas no link acima e também ver no YouTube no canal da “Official ITTF Channel: partidas já realizadas”.

Todo mundo gostaria que fosse fácil assim. Quase todos os jogadores do mundo querem cometer este “crime”, mas tendo em vista os números, não parece ser tão ruim assim. Expectativa demais não ajuda a ninguém, e tenhamos os pés no chão: o Hugo fez grandes jogos e deixou de ser apenas uma promessa há tempos, mas é muita pretensão projetar tanto sobre ele a ponto de achar que ele deveria ter vencido um dos quatro melhores jogadores da atualidade. Tem muita poeira para comer ainda, e pode ter certeza: nem italianos, nem dinamarqueses, nem australianos, nem tailandeses… ninguém é bobo hoje em dia. Se para chegar até aqui foi difícil, para manter vai ser muito mais, e subir daqui então, nem se fala. E não falo apenas do Hugo.

Muita gente fala sobre o crescimento do tênis de mesa brasileiro, mas acho que boa parte disso passa pelo processo “eles trabalham e nós incentivamos”. Todos nós queremos vencer e torcemos por isso, mas muito ovo vai quebrar para fazer esta omelete, e precisamos admitir que isto é natural hahahahahaha.

Abraços!!!

Pessoal, Ma Long venceu Dima por 4 x 1 e Fan Zhendong venceu Xu Xin por 4 x 2. Final entre Ma Long e Fan Zhendong. Pelo menos o alemão conseguiu tirar 1 set de Ma Long (o jogo foi bem pegado especialmente nos dois primeiros sets, Ovtcharov ganhou o primeiro).

Ma Long venceu a final por 4 x 1. Em 6 encontros com Fan Zhendong em competições da ITTF, Ma Long venceu todos os jogos disputados até agora (o dado que peguei não contava com o jogo da final do Qatar Open 2016, então na verdade sobe pra 7). Na Superliga Chinesa, Fan já venceu Ma Long.

Nunca vi um aberto (ainda mais no Qatar,que é o segundo maior do circuito) tão vazio,nem no Brazil open tava tão às moscas.

Sobre a eterna discussão do domínio chinês e o papel dos atletas brasileiros,eu arrisco dizer (posso estar enganado) que nós nunca estivemos em uma posição tão boa quanto a que nós estamos agora,nem na época do Hoyama e com o Cláudio o Brasil foi tão conciso em termos de nivelamento perante o circuito.

No Kuwait, o Mizutani fez um puta JOGÃO contra o XX (parecia outro atleta jogando).No Qatar o Dima engoliu o ZJ…Claro,o domínio dos caras ainda é indiscutível,mas não tem nenhum bobão não amigos,ta todo mundo treinando.Eles devem estar treinando nesse momento, enquanto nós escrevemos sobre como eles deveriam atuar para a satisfação do nosso “orgulho” e torcida.

falo,abraço :evil:

O Dima até deu uma assustada nos chineses qdo ganhou o 1o. set do Ma Long, como já tinha ganho do ZJ ontem, parecia que dessa vez, ele ganharia, MAS nada feito, foi lá e perdeu de novo, sem ganhar mais nenhum set, depois de ter feito 1x0.

Ma Long continua jogando muito, desde o ano passado, principalmente, tá dificil de parar o “homi”. Vamos ver se ele ganha tb as Olimpiadas. Ganhou 2 dos principais torneios do Pro-Tour da ITTF com as maiores premiacoes.

A gente olha as arquibancadas e nao tem quase ninguem [falo, principalmente, destes 2 ultimos torneios do Pro-Tour: Qatar e Kuwait] ! Qdo a gente vê um jogo da Bundesliga, mesmo o ginasio nao sendo muito grande, é lotado !!! Ô diferença em termos de popularidade do esporte !!! :stuck_out_tongue:

Concordo plenamente com o que você disse pangasbc:

Sobre a eterna discussão do domínio chinês e o papel dos atletas brasileiros,eu arrisco dizer (posso estar enganado) que nós nunca estivemos em uma posição tão boa quanto a que nós estamos agora,nem na época do Hoyama e com o Cláudio o Brasil foi tão conciso em termos de nivelamento perante o circuito.
Eu acho que no fim do WTTC 2015 a gente estava no "ponto mais alto da senoide", ou seja, no ápice do domínio chinês no esporte desde 2010. Ainda bem que nesse ano de 2016 vimos isso diminuindo um pouco, pois já está bastante comum os atletas não chineses tirarem 1 ou 2 sets de chineses, ou até mesmo vencer jogos no caso de Ovtcharov.

Creio que isso é muito cíclico, ou seja, existe uma época que os chineses dominam quase 100%, mas daí chega uma boa geração de atletas não chineses e conseguem quebrar um pouco esse domínio. Por exemplo, Timo Boll e Samsonov (grandes expoentes na Europa) estão mais perto do fim da carreira deles do que do início, então a geração de Ovtcharov, de Freitas e um pouco, de Stefan Fegerl (quem sabe Calderano também, por que não?) será responsável por essa transição.

Por isso que entre 2011 e 2015 houve um domínio muito grande de chineses (eles não tiveram dificuldade de transição entre gerações, basta ver Fan Zhedong, por exemplo). Tomare que os não chineses façam um bom WTTC em 2017, já que 2016 as equipes não chineses (principalmente Inglaterra e França) me deram um fio de esperança.

Sinceramente espero e torço muito mesmo que Calderano seja só a ponta do iceberg, no bom sentido. Que ele seja o início de formação de muitos grandes mesatenistas no Brasil. Eu sou esperançoso, acredito que podemos fazer com tênis de mesa a mesma coisa que Bernardinho e José Roberto Guimarães fizeram ao reerguerem o vôlei. Não espero virarmos Top 3 de equipes em 10 anos, mas aos poucos e com esperança chegamos lá.

Obrigado Augusto, valeu!!

Todo mundo gostaria que fosse fácil assim. Quase todos os jogadores do mundo querem cometer este “crime”, mas tendo em vista os números, não parece ser tão ruim assim. Expectativa demais não ajuda a ninguém, e tenhamos os pés no chão: o Hugo fez grandes jogos e deixou de ser apenas uma promessa há tempos, mas é muita pretensão projetar tanto sobre ele a ponto de achar que ele deveria ter vencido um dos quatro melhores jogadores da atualidade. Tem muita poeira para comer ainda, e pode ter certeza: nem italianos, nem dinamarqueses, nem australianos, nem tailandeses… ninguém é bobo hoje em dia. Se para chegar até aqui foi difícil, para manter vai ser muito mais, e subir daqui então, nem se fala. E não falo apenas do Hugo.

Muita gente fala sobre o crescimento do tênis de mesa brasileiro, mas acho que boa parte disso passa pelo processo “eles trabalham e nós incentivamos”. Todos nós queremos vencer e torcemos por isso, mas muito ovo vai quebrar para fazer esta omelete, e precisamos admitir que isto é natural hahahahahaha.

Abraços!!![/quote]

E temos que lembrar que para “crescer” um jogador de TM brasileiro, infelizmente, tem que morar fora do pais, pois aqui, sem ter premiacoes nos torneios mais fortes [como Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, onde a gente paga pra jogar] e sem ter uma competição entre clubes, como existe no Basquete, no Volei ou Futebol, só é possivel viver e se dedicar, se jogar fora do pais em um desses paises, onde se paga bem [para tenis de mesa, é claro, já que nao conseguimos chegar perto de outros esportes, como Basquete, Futebol, ou mesmo, nosso irmão rico, o Tenis] e com isso é possivel sim, viver do Tenis de Mesa.

Fica dificil de se atrair jovens talentos para o TM, sem ter algo que os atraia financeiramento tambem, até no atletismo e nataçao, aqui no Brasil, se ganha muito mais e se tem muito mais destaque.

No final, essa falta de atrativo financeiro, dentro do proprio pais, atrapalha o crescimento do nosso esporte, já que só “os melhores dos melhores” tem alguma chance de jogar em grandes clubes da Europa e em ligas fortes, como a Francesa ou Alemã.

Se a gente olhar bem, até o Tenis, que tem muito mais importancia dentro do pais, nao tem muito incentivo, principalmente, depois do fim da Era Guga, imagine, o nosso querido Tenis de Mesa ! No Tenis, fora o Rio Open e Brasil Open, nao temos mais torneios interessantes dentro do nosso pais da ATP.

Infelizmente ainda Adriano, a gestão de esportes é muito amadora no nosso país (em muitos casos, digo). O futebol só é um pouquinho mais organizado porque circula uma quantidade grande de dinheiro (com boa parte dele sendo desviado pelos dirigentes de clubes). Porém, o vôlei mesmo se reergueu com muito estudo e muito trabalho bem direcionado, não precisou de quantias vultosas de dinheiro.

A formação de novos talentos passa pela formação de novos treinadores, ou melhor, de novos estudiosos do esporte (se é difícil atrair novos talentos imagine novos treinadores). Sem isso, não há quantia de dinheiro que dê resultado (basta a ver o 7x1 que tomamos da Alemanha, prova de que nossos conceitos pelo menos em futebol estavam super ultrapassados).

Eu vejo essas transferências irreais do futebol na casa dos milhões e sonho: como seria se 1% disso fosse pro tênis de mesa, ou até mesmo se 0,1% do dinheiro desviado da Petrobras (“míseros” 60 bilhões de dólares estimados pela BBC) fosse para esportes como basquete, ou até o tênis como você bem citou.

Imagine quantas mesas poderíamos comprar com “apenas” 50 mil reais ? Quantos garotos não iriam gostar de brincar e iriam falar pros seus pais, avós, colegas ? Quantos talentos desperdiçamos atualmente por falta de investimentos, ainda que pequenos? E aqui não culpo CBTM ou nada do gênero, digo no respeito ao estímulo para política pública de esporte, independente do partido.

Apesar de eu ter 23 anos hoje, meu sonho um dia é ser técnico da seleção brasileira (pretendo um dia fazer curso da ITTF, por incrível que pareça na última vez que vi estava suspenso). Enquanto isso, farei o máximo possível dentro da minha esfera pra ser um agente de mudança e massificar o esporte que amo, nem que eu tenha que gastar dinheiro do meu próprio bolso.

Desculpe sair um pouco do escopo do tópico.

[quote=“panga sbc” post=106007]Nunca vi um aberto (ainda mais no Qatar,que é o segundo maior do circuito) tão vazio,nem no Brazil open tava tão às moscas.

falo,abraço :evil:[/quote]

Não que nosso esporte seja um sucesso de público. Mas no Qatar todo tipo de evento esportivo é “às moscas”, por exemplo, semana passada teve etapa do mundial de MotoGP lá, e o publico mal chegou a 30mil pessoas, quanto a média em outros paises é de pelo menos 100mil, era uma arquibancada enooooorme, com ‘meia dúzia’ de gato pingado.