Indignação: ITTF elogia Lin Ju

Vejam:

http://www.ittf.com/stories/Stories_det … l&ID=6302&

Ele é o exemplo a ser seguido? Então vamos contratar chineses que jogam na Europa. Ou, pelo menos, colocar o Duan na seleção.

Falou,
MTN

E por que não? O que tem de errado em usar chinseses? Levando em conta que com exceção dos indígenas, a maior parte do povo brasileiro descende de colonos e imigrantes.

Lamentável essa exposição de xenofobia.

The Evil

[quote=“TheEvil”:1654gvdv]E por que não? O que tem de errado em usar chinseses? Levando em conta que com exceção dos indígenas, a maior parte do povo brasileiro descende de colonos e imigrantes.

Lamentável essa exposição de xenofobia.

The Evil[/quote]
Me desculpa, mas isso não é exposição de xenofobia. Não é certo naturalizar apenas, tem que ter uma identidade com o país. O Lin Ju não deve, até hoje, saber se comunicar em espanhol, e tampouco deve saber a história do país que ele representa. A maior parte do povo brasileiro DESCENDE de imigrantes europeus, mas não É européia. Somos brasileiros, bolas, quer sejamos de origem alemã, italiana, russa, portuguesa.
No caso do Duan, acho que ele poderia sim naturalizar-se, afinal, já está há um grande tempo no Brasil e gosta daqui. Mas é muito diferente. Isso é ética, não xenofobia.

Não sou contra a importação de atletas mas eu ficaria bem mais orgulhoso se um brasileiro nascido e criado no Brasil vence-se um campeonato ou olimpiada do que um estrangeiro naturalizado brasileiro.

Ajpkazinski, concordo em parte contigo, apesar de eu não gostar muito da idéia da importação de estrangeiros para competir pelo Brasil. Mas se for pra importar, que pelo menos se adote critérios, como parece ser o caso do Duan…

O artigo da ittf é ótimo e tem toda razão em celebrar as vitórias do Lin Ju, o cara teve uma campanha excepcional, tenho certeza de que o próximo pan será um grande desafio por causa dele. Falar espanhol é só uma questão de tempo, é preciso respeitar antes de tudo o seu direito de adotar a República Dominicana como seu novo país, tudo o mais se resolverá na mesa!

O Lin Ju não contribui em nada para o tênis de mesa da Republica Dominicana. Ele treina lá? Ele joga por algum time de lá? Ele só é pago para jogar representando aquele país apenas, afinal ele treina na Europa. Me diz, se ele conseguiu desenvolver tanto o tênis de mesa lá por que, então ele não conseguiu vencer nas duplas, não seria porque ele teria que carregar outro jogador de lá nas costas? Simplesmente os dominicanos escolheram uma forma mais fácil de melhorar a quantidade de medalhas deles. E viva Lin Ju (concordo pelo jogo dele que tem melhorado e não por representar os dominicanos). Uma pergunta: não foi ele que levantou a bandeira do país que ele representa ao contrário na premiação do Pan?

Quanto ao Duan acho que ele só não representa o Brasil por causa da regra dos 25 anos, pois se não me engano demoraram para naturalizá-lo. O mesmo ocorreu com a Mo Lili. Mas seria um bom reforço para o Brasil.

Falou,
MTN

Ele acabou de se naturalizar domenicano, portanto é claro que ele não contribuiu para a formação de novos atletas, mas um atleta medalhista é melhor para o esporte do que atleta nenhum. Quanto à bandeira, a primeira coisa que me vém à cabeça são nossas estrelas do futebol, que em todos esses anos eu nunca vi cantarem o hino nacional direito. E não acho que o atleta precisa ter “a” identidade brasileira para representar o país, até porque ninguém nasce com essa identidade (aprende-se no dia a dia) e ela não é única (é multipla). Tudo o mais se discute na mesa!

Eu sou brasileiro, e não raras vezes tenho vontade de ir embora e me naturalizar em qualquer outro país decente. O Brasil é excludente, injusto, sem compromisso com prioridades. Não é um país sério. Sejam brasileiros!!! Briguem, contestem, questionem, inclusive esse nosso conceito demagógico de brasilidade, de patriotismo… Acredito que toda pessoa tem todo o direito de buscar ser feliz em qualquer lugar, de qualquer forma, e que o nacionalismo é uma praga que deve ser extinta. É este tipo de idéia e atitude que gera subsídios agrícolas absurdos na União Européia…conflitos eternos entre Israel e Palestina…ou o nazismo há cerca de 70 anos atrás.
Parabéns ao chinês dominicano, ao inglês baiano e ao japonês alemão.

Sisco. É por causa de pessoas como tu, que pensam que o Brasil é uma droga, que não avançamos. Me diz, se o Brasil é tão ruim, deve ter muita coisa pra melhorar. Me cita algum ato teu para ajudar o país a sair desta situação. Duvido que tenhas feito algo concreto para tal, pois geralmente os que mais reclamam são os que menos agem.
Concordo contigo com relação ao nacionalismo, que é algo que apenas detona as pessoas. Agora, patriotismo é outra coisa. E sou da opinião que alguém não começa a amar um lugar porquê este país te dá dinheiro (caso do Lin Ju). O caso do atleta com a Rep. Dominicana é puro comércio.
Cada um tem o direito de buscar ser feliz em qualquer lugar, certo. Mas um cara se naturaliza dominicano e vai treinar na Europa? Ele nunca viveu na Repúiblica Dominicana. Provavelmente, se o governo não o tivesse comprado, até hoje ele não saberia da existência daquele país.
Parabéns ao inglês baiano que ama a Bahia. Parabéns ao japonês alemão que ama a Alemanha. Parabéns ao brasileiro que ama o Brasil.
(Desculpe se as respostas soaram ásperas, mas é o que penso)

8O 8O 8O 8O 8O 8O Não entendo porquê tanta lebre levantada a respeito disto, na Europa exportamos jogadores de futebol, técnicos de futebol, nos Estados Unidos e Europa exportamos músicos, ciclistas de estrada saem do Brasil para andar lá fora. Os japoneses levam tanto técnicos como jogadores para aprender o futebol, por que não trazer jogadores de fora, isso só vem a acrescentar um esporte que pouco se fala em nosso país, falou um pouco por que houve todo um trabalho de marketing em cima do Hugo, que imagino estar em fim de carreira ou talvez não, Waldner provou isto. Eu acredito que deveríamos alimentar esta idéia e explorar todo o conhecimento destes jogadores, trazer técnicos sérios e de competência e experiência para que nossos jovens aprendam como os de fora jogam, para que o tênis de mesa realmente tenha futuro em nosso país. Devemos absorver esta experiência toda, esta bagagem toda que estes jogadores tem a oferecer, para que possamos ver nosso esporte ter um futuro. Não cabe neste momento discutir nacionalismo. Pois chegará uma hora que os de fora de tanto aprender e sugar nossos técnicos e atletas estaram dominando o futebol tanto como nós, e lá eles valorizam o talento individual do atleta, e aprendem com ele. Devemos sim chamar mais jogadores de fora para absorvermos experiência, se não ficaremos eternamente vivendo de um passado que esta se distânciando cada vez mais, pois jogadores como o Bibiba no tênis de mesa, Garincha e Pelé no futebol, Guga no tênis de quadra, Airton Sena e outros esportes que são men conhecidos surgem de 100 em 100 anos, estes se destacam e deixam marcas, temos que investir em experiência e hoje só se consegue lá fora.

Eu acho que uma pessoa pode ter a nacionalidade que queira, desde que esteja apta para isso de acordo com as leis locais.

Por exemplo, um Lin Ju jamais poderia naturalizar-se brasileiro agora.

Segundo a Lei brasileira (Lei nº 6.815)

Art . 111. São condições para a concessão da naturalização:

I - capacidade civil, segundo a lei brasileira;
II - ser registrado como permanente no Brasil;
III - residência contínua no território brasileiro, pelo prazo mínimo de quatro anos, imediatamente anteriores ao pedido de naturalização;
IV - ler e escrever a língua portuguesa, consideradas as condições do naturalizando;
V - exercício de profissão ou posse de bens suficientes à manutenção própria e da família;
VI - bom procedimento;
VII - inexistência de denúncia, pronúncia ou condenação no Brasil ou no exterior por crime doloso a que seja cominada pena mínima de prisão, abstratamente considerada, superior a um ano; e
VIII - boa saúde.

E continua:

Art . 112. O prazo de residência fixado no artigo 111, item III, poderá ser reduzido se o naturalizando preencher quaisquer das seguintes condições:

I - ter filho ou cônjuge brasileiro;
II - ser filho de brasileiro;

III - haver prestado ou poder prestar serviços relevantes ao Brasil, a juízo do Ministro da Justiça;
IV - recomendar-se por sua capacidade profissional, científica ou artística; ou
V - ser proprietário, no Brasil, de bem imóvel, cujo valor seja igual, pelo menos, a mil vezes o maior valor de referência; ou ser industrial que disponha de fundos de igual valor; ou possuir cota ou ações integralizadas de montante, no mínimo, idêntico, em sociedade comercial ou civil, destinada, principal e permanentemente, à exploração de atividade industrial ou agrícola.

Parágrafo único. A residência será, no mínimo, de um ano, nos casos dos itens I a III; de dois anos, no do item IV; e de três anos, no do item V.

Por isso o Duan pode jogar pela seleção brasileira e o Lin Ju não poderia.

A Rep. Dominicana é um país relativamente novo e pobre, e se a lei dominicana permite isso ela deve ter motivos justos (como, por exemplo, incrementar a mão-de-obra local, trazer tecnologia e conhecimento, etc), mas serve tb para esses propósitos, como “ganhar fácil e sem esforço”.

Esse negócio é uma história bastante complicada…
Mas para falar só do que eu sei, vou falar do Duan (já frequentei alguns treinos dele pois sou de Santo André, cidade pela qual ele joga)…
Eu percebi que o cara de chinês mesmo, agora só tem os olhos puxados e o sotaque… Treina com o Hélio (ou com quem mais tiver lá) normalmente, fala com todos e tudo mais…
Não é aquela coisa de como se o cara vivesse num país paralelo ou se fosse como um cara “terceirizado”… Ele se incorporou ao país mesmo…
Então, nesses casos, acho até que justo a naturalização… Aliás, coisa que o Dr. Hugo tem um baita medo, pois ele sabe que o Duan mesmo tem condições de superá-lo…
Bom, nem vou ficar cutucando caixa de abelha…

Respondendo ao colega Rafinha,

Não penso que o Brasil seja uma droga…ele É uma droga. Os números, fatos e a realidade cotidiana estão ao nosso redor para comprovar. Quanto me refiro ao nacionalismo demagógico é exatamente disso que estou falando…falta ao brasileiro reconhecer que seu querido país é uma farsa, e arregaçar as mangas. No momento, as pessoas estão apenas querendo garantir o seu…ou será que vivo em Saturno?

Quanto aos meus atos para melhorar a situação, posso citar vários: contribuo mensalmente com cerca de 43% do que ganho para o espólio da viúva, e não vejo retorno algum sobre isso…outros 11% são descontados pelo INSS, e não estou formando minha reserva de aposentadoria, mas ajudando a pagar a aposentadoria de algum(a) senhor(a)…pra variar, livro o nosso querido Estado de suas obrigações básicas quando pago minha faculdade, quando faço um plano privado de aposentadoria e quando pago um plano de saúde…e ainda não contribuo para melhorar a situação?!?
Apenas para não me sentir culpado pelo meu egoísmo, participo do Programa de Voluntariado do Banco do Brasil, e faço parte de uma equipe que elabora e implementa projetos de desenvolvimento sustentável no Estado do Paraná.

Satisfeitas as suas questões, parabéns ao brasileiro que ama o Brasil, e justamente por isso não se conforma…

Colega Sisco:

Concordo com vários de teus argumentos (bons, diga-se), mas QUAL PAÍS, capitalista, É MELHOR??? EUA? :lol: :lol: :lol:
Em todo lugar, a violência sempre irá aumentar, os preços subirão e tudo o mais. Em todo lugar há conflitos e problemas sociais, maiores ou menores, dependendo da situação político-social.
Em tempo: o povo brasileiro, em grande maioria, é mesmo muito deitado e não faz nada para melhorar.

[]'s