Eu e o Tênis de Mesa em 2014

Há dois anos atrás, eu propus esta discussão no fórum (https://mesatenista.net/forum/1-geral/96583-eu-e-o-tenis-de-mesa-em-2012.html#98792) e até que ela rendeu bons frutos. E como sempre tem gente nova e tb sempre é bom trocar nossas experiências com o esporte, segue uma nova oportunidade de contar nossa história. Como a intenção é a mesma, segue mais ou menos a mesma idéia:

Falem um pouco sobre como foi o ano em relação ao esporte, no seu papel como praticante e/ou amante do esporte. Relate o que aconteceu neste ano, quais eram suas expectativas, se as atingiu, que tipo de obstáculos apareceram no seu caminho, coisas boas e ruins que aconteceram, o que fez de certo e o que se arrepende de ter feito, enfim… conte sua história no tênis de mesa em 2014 e o que pretende nos contar ao final de 2015, ou seja, quais são os seus planos.

Logo eu conto a minha, embora tenho sido uma comédia romântica daquelas beeeeeeem sem graça hahahahahahahah.

Abraços!!!

Em 2014 descobri que o tênis de mesa não é esporte para pessoas sãs.

Este foi o meu segundo ano treinando tênis de mesa mais a sério. Então estou começando a acertar o movimento, mas existem bolas que só ficando doido mesmo pra passar a bola. Nada do que faço em sã consciência faz a bendita bolinha pegar bem na mesa adversária. A única coisa que pega é o suor que brota em mim igual jato de bombeiro.

Treino somente 3 horas por semana por 2 anos, desta forma somente agora que muito dos movimentos básicos já são percebidos pelo meu corpo como certos ou errados. Meu professor insiste muito na correção destes movimentos básicos e acredito que está fazendo a diferença.

No entanto, minha baixa experiência de jogo faz a minha capacidade de improvisação horrível. Desta forma, em algumas bolas eu sei o que fazer, mas não tenho capacidade de fazer tão bem, ou simplesmente li errado o que fazer. Daí o querido tênis de mesa fica brincando de me deixar doido.

Mas, o mesmo tênis de mesa que me deixa doido, também me ajudou a manter a forma. Meu braço direito está 3 cm maior que o esquerdo, ganhei um pouco de músculos e minha resistência física melhorou bastante. Então, já que não tenho habilidade pra jogar direito mesmo, quero ao menos continuar em forma com a ajuda do esporte.

Por fim, a carteira também ficou mais magra. Comprei 8 raquetes, 14 borrachas, uma prensa de encadernação pra fazer raquetes. E vendi só 3 raquetes e duas borrachas. Para o ano que vem decidi que só vou trocar as borrachas. Existe material demais pro tanto de recursos de tempo e dinheiro disponíveis.

Para o ano que vêm quero continuar com essa loucura feliz e saudável e aprimorar cada vez mais a técnica. Até mesmo porque é uma coisa que não desgasta tão rapido quanto a bolinha, borracha, raquete e até mesmo as mesas.

Abraços,

2014 foi disparado o meu melhor ano como jogador de tênis de mesa. E tudo aconteceu meio por acaso. Bem, já que o Alcir está enrolando com a novela dele eu coloco a minha novela no ar.
Começou que em 2013 eu vinha treinando como classista, e vinha bem desanimado. O único torneio que disputei em 2013 perdi os 2 jogos iniciais e fui eliminado de cara. Mas continuei treinando clássico pois queria principalmente dar uso às várias raquetes clássicas que eu tinha trazido do Japão, acho que umas 6 no total.
Mas no fim de 2013 um colega apareceu no treino com um pino e eu pedi emprestado. Mais ou menos na mesma época outro colega de treino apareceu com uma raquete Nitchugo Super, própria para pineiros. Não deu outra, comprei a raquete, colei o pino e passei a brincar de Kim Ki Taek, mesmo porque a minha origem no TM é de jogador pineiro. Jiang Jialiang sempre foi meu ídolo.
Então meus companheiros de treino comentaram que minha bola tinha ficado mais veloz e meu jogo mais difícil de enfrentar. Isso me animou a passar de classista meia-boca para caneteiro pineiro, uma mudança bem radical mas que para mim não fez muita diferença pois sempre tive os fundamentos do pino curto. Aliás, acho que por isso mesmo nunca me dei bem com borracha lisa, pois eu sempre joguei muito próximo da mesa e muitas vezes com tempo de bola errado.
Mas eis que veio 2014 e começaram a pipocar torneios abertos na região, sem taxa de inscrição, apenas 1Kg de alimento não-perecível para doação. Isso fez tais torneios se popularizarem, reunindo muito mais gente que os torneios “oficiais” do Vale do Paraíba. Tal sucesso fez com que tivéssemos 7 etapas abertas somente em uma cidade e alguns outros abertos nas cidades vizinhas.
Meu histórico no TM até então era o seguinte: 3 títulos, 3 vices e 1 bronze em 16 anos como classineta. Como classista é ainda pior, apenas 1 vice em 4 anos.
Pois bem, em 2014 eu joguei 11 torneios e cheguei à final em todos. Conquistei 7 ouros e 4 pratas, algo inimaginável para quem nem saía de grupo muitas vezes. É bem verdade que em 2 destes torneios (justamente nos torneios oficiais da LVTM) não havia quórum e disputamos direto a final. No de equipes eu e meu parceiro vencemos e no de duplas eu e um outro parceiro perdemos. Ganhamos a prata mas pode-se dizer também que ficamos em último. Mas de qualquer maneira o balanço do ano foi muitíssimo positivo, exceto pelo fato de eu ter perdido 2 torneios por contusão. Em um deles eu machuquei a coluna estupidamente, ao me abaixar para pegar a bolsa. E no outro eu estava com o ombro em péssimo estado, resultado do torneio anterior.
Para 2015 eu espero ficar livre de contusões e manter o ritmo. Se conseguir, acho que tenho boas chances de colher bons resultados.
Ah! Antes que alguém pergunte, eu já vendi tudo que tinha relacionado ao estilo clássico, raquetes e borrachas lisas. Tal mudança fez bem até para meu bolso, pois agora raramente eu vou trocar de borracha por desgaste, além de não querer mais experimentar de tudo. Portanto, eu deixei de ser um EJ (viu Alcir?).

Não consigo começar de outra forma que não seja pedindo para o Nakata parar de me amar hahahahahahaha.

E se por um lado eu fico muito contente ao ver os colegas expondo uma ótima temporada (probleminhas a parte), lamento que eu infelizmente não possa engrossar o coro. Não que não houve nada de bom, e aliás houve sim algumas coisas muito boas, mas em termos do “eu atleta”, acredito que tenha sido a pior temporada dos meus anos neste esporte, e olha que a concorrência é bem forte hahahahahahahhaa.

É bem verdade que eu decidi “baixar a altura da corda”, e neste ano joguei em uma categoria um pouco mais forte. Resultado: venci um jogo em toda a temporada nesta categoria. E embora a percepção de que, diferentemente do que eu pensava, eu tinha condição de jogar em igualdade com aqueles oponentes (ou pelo menos a maioria deles) tenha sido uma grata surpresa, tantas derrotas nunca passam sem deixar rastros. A verdade é que, por vezes (muitas), eu não fui competente para fazer a coisa certa quando tudo estava ao meu favor, ou seja, muitas vezes eu soube jogar, mas não soube ganhar. Enfim, acontece, e deveria ser parte do crescimento, mas não deixa de ser triste para quem gosta muito disso aqui.

De qualquer forma, nem tudo foi tragédia. Este ano tive a oportunidade de jogar os Jogos Regionais pela primeira vez. E nunca foi exatamente um objetivo na minha vida, mas acredito que foi e será esta a competição mais séria (para mim todas são, porém neste caso trata-se de representar uma cidade) da qual já participei. Olhei para trás e me dei conta do quanto eu consegui fazer sozinho, e este foi um dos raros momentos de alegria com o esporte que eu alcancei este ano. Mais uma vez, não acredito que eu tenha feito uma boa participação, ou pelo menos acredito que poderia ter feito bem melhor, mas tentei e acredito que aprendi um pouco mais sobre isso aqui, pelo lado bom e pelo lado ruim. Novamente, minhas maiores alegrias estiveram no externo ao meu controle, e neste sentido sim acredito que tive alguns bons momentos de alegria, com meus amigos que continuaram crescendo no esporte mundo afora.

Quanto ao método, por mais um ano não fui capaz de melhorá-lo. Mais uma vez, estive muito tempo fora de casa, viajando muito a trabalho, e isto diminuiu minhas horas de treino de uma forma razoável (e minhas “horas de fórum” de maneira ainda mais substancial). Quando não diminuíram, meu stress (consequência de outros fatores tb relativos ao esporte às vezes) reduziu a qualidade destas horas. Tive um ano particularmente difícil, de muitos conflitos profissionais, que muitas vezes não tiveram seus impactos reduzidos pela prática do esporte como talvez deveria ser, geralmente por razões relativas ao próprio esporte e pelo ambiente envolvidas nele. Por muitas oportunidades, minha luta constante foi para não parar, e a constatação disso tb foi bastante triste para mim.

Mas enfim, somos responsáveis pelo nosso destino, e embora eu não possa garantir que tudo vai mudar em 2015, pelo menos estou muito disposto a aumentar a qualidade dos treinos, já que a quantidade promete ser ainda menor frente ao plano de trabalho para o ano. Com base nisso, planejei (faço isso formalmente) minha temporada com atividades, ambições e orçamento um pouco menores que os de 2014, mas se conseguir fazer isto bem, estarei contente. É triste retroceder, mas avançar em planos sabendo que não pode fazer muito para cumprí-los é imbecilidade.

Bom, é isso. Não tem que ser bonito e sim real.

Abraços!!!

eita. acho que minha resposta vai ser bem longa, mais tarde posto aqui, bacana este topico, abraço a todos.

Que bom que a proposta te interessou. Acho importante nos darmos esta oportunidade de pensar um pouco no que fizemos e no que pretendemos fazer.

Aguardamos a sua história!

Abraços!

Opa,

Posso resumir o “meu ano” no Tenis de Mesa em uma unica palavra:
PESSIMO !!! :frowning: :stuck_out_tongue:

Praticamente, só ganhei amistosos [tambem é praticamente o que eu faço 4x por semana], poucas vitorias em jogos oficiais.

No Campeonato Brasileiro que participei no Rating I e no Absoluto C fui uma “negaçao”. Apenas consegui passar para a rodada dos 32 melhores no Absoluto C [pouco pra quem já ficou entre os 8 melhores do Senior em 2008], POREM perdi 2 jogos para atletas de ratings bem baixos e isso me tirou tantos pontos que cai uns 2 ratings! :frowning:

No Campeonato Estadual, só consegui 1 bronze e olhe lá [em umas 5 etapas disputadas], joguei muito mal todas as competicoes. Nao consegui me adaptar a iluminacao dos ginasios escolhidos e só peguei “pedreiras” nas etapas iniciais das competiçoes, deixando-me com poucas chances de chegar as fases mais agudas.

Espero melhorar alguma coisa em 2015, mas acho que vai ser dificil. Sem treinar, por falta de tempo, como aconteceu esse ano, acho que só vou me “manter” [entre os piores!] na melhor das hipoteses…

Se eu nao amasse tanto o TM, acho que iria até parar… Pra nao dizer q o ano foi todo perdido, consegui perder 6 kg, nao por causa do TM, mas isso me ajudou a aguentar a jogar mais tempo, sem ficar tao cansado…

Adriano, não cogita voltar a jogar caneta? Me lembro que você tinha resultados bem melhores como caneteiro.

Bom dia Pessoal!

2014 foi o ano do retorno.
Comecei a jogar TM com 11 anos na escola, como brincadeira, e fomos apresentados a um técnico excelente que viu em Capivari uma oportunidade que ninguém havia jamais sonhado.
Cheguei ao meu auge com 16 anos, onde cheguei ao vice campeonato paulista. Ainda sim considerava meu jogo abaixo do que esperava, sempre ficava muito nervoso em jogos oficiais e acabava sempre perdendo nas classificatórias. A equipe de Capivari decolou, no interior de São Paulo fomos referência com atletas que disputaram inclusive a sul americana, levando o nome de CNEC-Capivari, enfim o tempo foi passando e acabei deixando o tenis de mesa para segundo ou quem sabe terceiro plano, e acabei perdendo quase 10 anos sem treinar.
Este ano colocaram 2 mesas no IFSP onde estudo Química e decidi tirar a poeira da minha raquete e voltar a brincar.
Abriram um campeonato interno e acabei ficando em 1º lugar, isso me animou demais, e percebi que atualmente tenho muuuuito mais calma para jogar do que antigamente. Meu objetivo é apenas fazer o movimento correto e lembrar daquilo que fazia anteriormente, e acredito que atualmente tenho um potencial maior do que tinha antes, talvez a maturidade era a técnica que eu precisava.

Meu principal objetivo em 2015 é aprender a jogar profissionalmente com pino curto, e voltar aos treinos regulares, pois fiquei sabendo que vão abrir um novo CT aqui em minha cidade. O interessante é que no campeonato que fizemos descobri umas 20 pessoas que querem treinar sério apenas por me ver jogar de maneira “profissional” (eles ainda vão descobrir que não sou referencial, rss…) e que estão esperando as aulas retornarem apenas para jogar TM. Isso é gratificante, inclusive recebi convite para treinar alguns iniciantes, talvez seja um projeto paralelo em 2015 mas ainda não tenho certeza se estou apto, rss.

Acredito que mais do que ganhar medalhas, meu principal objetivo atualmente seja jogar por prazer, sem ficar triste se perdi, apenas jogando, da melhor maneira possível.

Grande abraço a Todos e Feliz Natal (acredito que o Papai Noel recebeu diversas cartas com pedidos mesatenísticos e deve estar ligado no fórum para saber qual o melhor conjunto para comprar para as crianças… heheheh… e com certeza deve estar em dúvida entre uns 300 tipos de madeira, 400 tipos de borracha, e ainda não sabe se vai colar com VOC Free ou não…)

Feliz ano novo pessoal.

Bom dia pessoal! Muito legal o tópico, vamos lá!

Vou começar pelo começo hahaha. Iniciei no tênis de mesa com 10 anos de idade, jogando em Tarumã/SP, cidadezinha de 13.000 habitantes, a princípio como brincadeira na escola. Comecei a treinar mais sério, quando fui campeão da minha sala de aula na 4ª série (tudo bem, não é nenhum jogos abertos kk), mais, competitivo como sou, comecei a tomar gosto pela coisa, fui campeão municipal depois disso. Então a prefeitura contratou um treinador de Ourinhos/SP pra nos treinar, ótimo por sinal, então me apaixonei de verdade. Treinava 5 dias por semana em dois períodos até + ou - os 15 anos de idade, jogava muitos campeonatos, jogos regionais, etc.

O tênis de mesa em Tarumã virou febre e tínhamos uma equipe de alto nível, fomos 3º colocados em dois Jogos Regionais jogando contra equipes com jogadores federados, contratados, etc. Ganhei nesse período de 6 anos, 5 troféus e umas 20 medalhas. Depois dos 15 anos, comecei a desanimar um pouco, a prefeitura não renovou o contrato com o treinador e não sentia que estava evoluindo, a prefeitura pagou uma clínica pra mim e mais 3 jogadores na FranTT em Piracicaba, mais nem isso me motivava mais. Acabei parando de jogar.

Agora estou com 25 anos, me casei e estou morando em Marília/SP. De uns anos pra cá, comecei a me descuidar na alimentação, combinado com a correria do trabalho e a vida de casado = 160kg. Tinha decidido que ia procurar um médico e fazer a cirurgia bariátrica, mais resolvi recorrer primeiro ao tênis de mesa procurar um lugar pra treinar aqui em Marília, que sempre foi referência no esporte. Faz um mês que estou treinando com o Nelson Machado, que foi treinador da seleção brasileira muito tempo. A paixão voltou e estou muito motivado novamente pra praticar e pra tentar emagrecer de forma mais saudável.

Em 2015 tenho planos de disputar alguns torneios, em janeiro tem o Brasileiro Intercolonial aqui e vou tentar não passar vergonha rsrs. Vou participar também da Liga Paulista de Não Federados, que em 2014 teve 8 etapas. Espero continuar treinando e jogando e principalmente, cuidando mais da saúde.

Desculpem se pareceu que eu estava em um divã de um psicólogo hahhaahhah

Feliz natal a todos e um ótimo ano novo!

Abraço!

Bom dia…

Nao vou comecar do inicio, porque demoraria demais, e novela mexicana e um saco
Entao vou dar um salto de 1977 a 2014… ainda retornando ao jogo!

Rsss meu ano 2014 no tenis de mesa… :whistle: Pessimo
Reaprendendo a fazer o basico… tentando mudar para melhorar, ou adaptar o jogo ao meu fisico de
meia idade… cabeca afirma que tenho 18 anos, corpo demora a regir aos meus cincoenta e tres… bem vividos por sinal
Altos e baixos, que e normal, ativo, sem pensar em aposentadoria… sem precisar de viagra em nenhum sentido, booster nem pensar…
Para treinar um aviao, aprendi a dar drive e topspin, mas na Liga, TRAVADO, perdendo para no cegos…
Ja que as coisas nao estao legais, mudei borracha mais controlada ( de tenergy 5 para Vega Asia), agora no final do ano troquei a Katana JPEN por uma Rosewood NTC V (me controlando para nao voltar a Katana)… treinando porque com a caneta quadrada, nao passava a mesa, com a Rosewood a meia distancia nao acerto a mesa…
Vem um novo ano, muita vontade de acertar (EM TUDO)… adaptando minha vida as escolhas profissionais e pessoais …

Vivendo cada dia como se fosse o ultimo :evil:

Bom, aproveito o tópico (boa Alcir!!! hahahahahaha) pra retornar ao fórum também.
2014 foi de longe o pior ano de todos. Foi o ano que tive que parar de jogar, afinal a idade chega e as responsabilidades também. Enfim, nesse ano eu raramente encostei na raquete. Torneios mesmo joguei apenas dois, tirando o intercolonial no começo do ano, que joguei desastrosamente hahahahahahahaha. Mesmo sendo um ano péssimo, quanto ao tênis de mesa, tive também os momentos de alegria. Um deles foi a clínica no começo do ano, em Piracicaba, a qual nunca havia ido e que me proporcionou três dias de tênis de mesa intenso. E muito hahahahahaha. Além disso, os resultados dos brasileiros pelo mundo também me animaram bastante, afinal, não basta apenas jogar, torcer por quem nos representa também faz parte. Mas é isso, ano que vem pretendo voltar a bater uma bolinha, quem sabe?! Porém, voltar a treinar mesmo, aí já é uma outra história. Espero também que o tênis de mesa no Brasil continue evoluindo, assim como evoluiu e muito esse ano.
Bem, acho que é isso hahahahahaha ótimo ano novo a todos e sucesso!!!

Bem, esse ano foi o meu melhor ano como mesatenista, e foi o ano em que eu realmente me concentrei em treinar. :slight_smile:

Tenho apenas 14 anos de idade e atualmente treino de 20 a 25 horas por semana.

Meus resultados nesse ano:

Jogos estudantis paraenses ( fase regional, sub 14 ) = Campeao
Jogos estudantis paraenses ( fase estadual, sub 14 ) = Vice- campeao
Jogos da juventude ( brasileiro estudantil, sub 14 ) = Fase de grupos
Quarta etapa do campeonato paraense ( infantil, sub 15 ) = Terceiro lugar
Quarta etapa do campeonato paraense ( rating c ) = Fase de grupos
Quinta etapa do campeonato paraense ( infantil, sub 15 ) = Campeao
Quinta etapa do campeonato paraense ( rating c ) = Terceiro lugar
Jogos interescolares de parauapebas ( sub 14 ) = Campeao
Primeiro campeonato da ATMP ( absoluto ) = Terceiro Lugar
:slight_smile:

Aqui na minha cidade ( parauapebas-pará ) entramos com recurso na camara municipal para o tenis de mesa e foi liberado 50 mil reais para a associaçao da cidade. Em janeiro vamos entrar com outro. Mas ja está garantido que a associaçao vai pagar clinicas, viagem, inscriçoes e tudo. Alem de abrir um centro de treinamento com 10 mesas. Espero que ano que vem seja o meu ano no tenis de mesa. Alem de tudo, ganhei uma bolsa atleta integral para fazer o ensino medio inteiro na melhor escolar particular da cidade ( Impacto ). To usando uma PG7 com T05 e Xiom Vega Pro. Mas ja era pra ter chegado semana passada a minha Hayabusa ZXI com T05 e T80. Com ela espero melhorar meu jogo e buscar muitos titulos no ano que vem. Vou participar de brasileiro, copa brasil, paraense, norte nordeste e muitos outros.

Nao, meu amigo.

Creio que fisicamente e tecnicamente seria pior.

Agora, consigo atacar com o back, pode nao ser muito, mas, como caneteiro, só bloqueava ou defendia. Acho que, aqui no meu estado, houve muito mais um crescimento [tanto quantitativo, como qualitativo] nos meus adversarios, do que uma "piora’ tecnica minha. Voce já viu os meus ultimos jogos filmados? Nao acho que esteja pior do que qdo era caneteiro, no maximo, estou mais lento e mais cansado, por causa da velhice. :frowning:

Bem que nesses ultimos jogos que citei, ainda estava mais bloqueando do que atacando com o back, andei melhorando um pouco nesse quesito nos ultimos meses, depois das filmagens.

Um abraco! :slight_smile:

Eu amo o tênis de mesa.
Aos 10 anos de idade comecei jogar ping pong no escola da familia, pois meu pai jogava, me apaixonei, comecei treinar muito, quiz aprender o tenis de mesa… joguei muito até meus 17 anos. Tive um professor Peruano Felix Naveda que ja foi campeão Peruano e no Paraguai e dava aula lá lá nesse países… Aprendi tudo sobre tenis de mesa com ele, iamos jogar em outras cidades, faziamos treinos e campeonatos no ginasio de esportes, ele era contratado pela prefeitura para dar aula de tenis de mesa no ginasio. Tinhamos um bom grupo. O vicio era tanto que ficava das 9am as 9pm jogando.
Até que mudou o prefeito e este disse que não precisava de professor de tenis de mesa, que isso nao é um esporte.
Com isso o esporte acabou na minha cidade, e eu ainda nao tinha cabeça na época pra continuar.

Depois de uns 5 anos sem jogar, Esse ano resolvi voltar, anunciei na internet a todos da minha cidade que estou realizando treinos de tenis de mesa.
No momento tenho 8 alunos que gostam muito mais nao tinham onde jogar, mais por enquanto só uma mesa.
Assim tambem vou treinando e aprendendo, ando pesquisando muito, videos, aulas, etc… Não aguentava mais ficar sem o tênis de mesa na minha vida.
Eu acho que tenho o dom para este esporte.Queria muito morar em uma cidade que possui aulas.
Mais é isso, meu sonho é montar uma escolinha de tenis de mesa, um dia vou conseguir, estou aguardando o apoio da prefeitura para comprar mais mesas e material.
Amo o tênis de mesa.

Para não criar outro tópico com o mesmo tema aproveitarei este aqui, mas agora com meus resultados de 2015.
Este ano foi positivo, mas bem longe de igualar os 7 ouros e 4 pratas de 2014 e finais em todos torneios.

Em 2015 eu consegui 3 ouros, 1 prata, 1 bronze, 1 quarto lugar e uma quarta-de-final. Vale ressaltar que joguei bem menos também, deixei de ir a 5 torneios por causa de uma gripe, entre outros motivos. Também deixei de jogar a liga oficial da região, joguei apenas torneios abertos para “amadores”.
Felizmente não tive maiores problemas físicos, como dores nas costas ou nos ombros, que me atormentaram no ano passado.

Mas me arrependi de ter perdido tempo testando mudanças de estilo. Se determinado material deu certo em 2014 eu deveria continuar com o mesmíssimo material, mas a teimosia me fez colar uma borracha lisa no backhand torneio sim, torneio não, o que certamente prejudicou minha consistência. Se minha intenção era aumentar a ofensividade, tudo que consegui foi diminuir o controle.

Para 2016 espero diminuir a carga de treinos e focar na qualidade dos mesmos. Vamos ver no que vai dar, agora com a nova bola de plástico.

Para não criar outro tópico com o mesmo tema aproveitarei este aqui, mas agora com meus resultados de 2015.
Este ano foi positivo, mas bem longe de igualar os 7 ouros e 4 pratas de 2014 e finais em todos torneios.

Em 2015 eu consegui 3 ouros, 1 prata, 1 bronze, 1 quarto lugar e uma quarta-de-final. Vale ressaltar que joguei bem menos também, deixei de ir a 5 torneios por causa de uma gripe, entre outros motivos. Também deixei de jogar a liga oficial da região, joguei apenas torneios abertos para “amadores”.
Felizmente não tive maiores problemas físicos, como dores nas costas ou nos ombros, que me atormentaram no ano passado.

Mas me arrependi de ter perdido tempo testando mudanças de estilo. Se determinado material deu certo em 2014 eu deveria continuar com o mesmíssimo material, mas a teimosia me fez colar uma borracha lisa no backhand torneio sim, torneio não, o que certamente prejudicou minha consistência. Se minha intenção era aumentar a ofensividade, tudo que consegui foi diminuir o controle.

Para 2016 espero diminuir a carga de treinos e focar na qualidade dos mesmos. Vamos ver no que vai dar, agora com a nova bola de plástico.

[quote=“Alcir” post=103936]Mas enfim, somos responsáveis pelo nosso destino, e embora eu não possa garantir que tudo vai mudar em 2015, pelo menos estou muito disposto a aumentar a qualidade dos treinos, já que a quantidade promete ser ainda menor frente ao plano de trabalho para o ano. Com base nisso, planejei (faço isso formalmente) minha temporada com atividades, ambições e orçamento um pouco menores que os de 2014, mas se conseguir fazer isto bem, estarei contente. É triste retroceder, mas avançar em planos sabendo que não pode fazer muito para cumprí-los é imbecilidade.

Bom, é isso. Não tem que ser bonito e sim real.[/quote]
E assim foi, de certa forma.

Este foi um ano ainda mais “peregrino” para mim, fiquei aproximadamente 3 meses úteis fora do país a trabalho. Somando-se os compromissos relativos, e considerando que, no esporte amador, janeiro e dezembro não são exatamente meses úteis em termos de treinamento, não restou muito. Mas enquanto estive disponível, estive presente.

De qualquer forma, mais uma vez a qualidade dos treinamentos foi diretamente influenciada por uma série de fatores, mas acredito que, sobretudo, pelo estado de espírito, e este definitivamente não ajudou: tempos difíceis, missões ingratas e logo, muito, muito stress. Muitas vezes me vi em uma situação em que a prática do “esporte redentor” acabou indiretamente se tornando mais um problema, mas nunca pelo esporte em si, obviamente. A saúde, de certa forma, tb não ajudou muito (é bem verdade que talvez em muito por consequência do stress tb), e embora não tenha causado impacto direto nem como causa e nem como consequência, preocupou. Agora no fim do ano, num período de férias, reservei boa parte do meu tempo para treinar, 5 dias por semana, sendo 3 mais intensivos. Não tive nenhum objetivo de fazê-lo para ganhar nada, até pq comecei ao fim da minha temporada, mas sim porque eu gosto disso de fato, e qualquer bônus viria por consequência. Depois de algumas dores nos primeiros dias, até que eu sobrevivi bem, e este cachorro velho até que aprendeu uns truques novos hahahahahahahaha.

Em termos de desempenho, objetivamente falando, mais uma vez estive pior do que a popularidade da presidente (piadinha política para amenizar a tragédia). Na verdade, estive mesmo muito próximo do que fiz no ano passado. Se não me engano, como em 2014, venci um mesmo único jogo e fiz uns mesmos bons e maus jogos. Mas eu (principalmente por ser amador) ainda direciono o olhar mais para como tudo aconteceu e o que eu aprendi com isso do que para estes indicadores, até pq, se eles estivessem ao inverso, poderia não significar nada tb. Eu levo o esporte sim muito a sério, e por consequência, perder para mim é ruim sim. Mas por outro lado, ganhar sem significado é tão ruim quanto, na minha perspectiva. Então, o que eu posso dizer é que, neste ano, eu “perdi melhor” (não pelo placar, mas pela competitividade) do que no ano passado, e considerando os bons adversários que tive, não é de todo ruim.

Portanto, acredito que cumpri com o que prometi a mim mesmo: não foi bonito, mas foi real.

Em se falando de planos, a grande insegurança que tem cercado minha vida, seja com outros planos concorrentes (mudança de apartamento, etc.) ou incertezas (economia, trabalho, etc.), não me permitem ser muito específico. Mas acredito que, com o básico em seu devido lugar (principalmente a cabeça hahahahahah), dá para almejar um pouquinho mais. E se não dá para dizer exatamente o que este “pouquinho mais” significa, pelo menos buscar algumas destas vitórias que escaparam este ano é algo a se mirar, com ou sem bola de plástico hahahahahahah.

Sucesso para vcs em 2016.