[quote=“Alcir” post=103936]Mas enfim, somos responsáveis pelo nosso destino, e embora eu não possa garantir que tudo vai mudar em 2015, pelo menos estou muito disposto a aumentar a qualidade dos treinos, já que a quantidade promete ser ainda menor frente ao plano de trabalho para o ano. Com base nisso, planejei (faço isso formalmente) minha temporada com atividades, ambições e orçamento um pouco menores que os de 2014, mas se conseguir fazer isto bem, estarei contente. É triste retroceder, mas avançar em planos sabendo que não pode fazer muito para cumprí-los é imbecilidade.
Bom, é isso. Não tem que ser bonito e sim real.[/quote]
E assim foi, de certa forma.
Este foi um ano ainda mais “peregrino” para mim, fiquei aproximadamente 3 meses úteis fora do país a trabalho. Somando-se os compromissos relativos, e considerando que, no esporte amador, janeiro e dezembro não são exatamente meses úteis em termos de treinamento, não restou muito. Mas enquanto estive disponível, estive presente.
De qualquer forma, mais uma vez a qualidade dos treinamentos foi diretamente influenciada por uma série de fatores, mas acredito que, sobretudo, pelo estado de espírito, e este definitivamente não ajudou: tempos difíceis, missões ingratas e logo, muito, muito stress. Muitas vezes me vi em uma situação em que a prática do “esporte redentor” acabou indiretamente se tornando mais um problema, mas nunca pelo esporte em si, obviamente. A saúde, de certa forma, tb não ajudou muito (é bem verdade que talvez em muito por consequência do stress tb), e embora não tenha causado impacto direto nem como causa e nem como consequência, preocupou. Agora no fim do ano, num período de férias, reservei boa parte do meu tempo para treinar, 5 dias por semana, sendo 3 mais intensivos. Não tive nenhum objetivo de fazê-lo para ganhar nada, até pq comecei ao fim da minha temporada, mas sim porque eu gosto disso de fato, e qualquer bônus viria por consequência. Depois de algumas dores nos primeiros dias, até que eu sobrevivi bem, e este cachorro velho até que aprendeu uns truques novos hahahahahahahaha.
Em termos de desempenho, objetivamente falando, mais uma vez estive pior do que a popularidade da presidente (piadinha política para amenizar a tragédia). Na verdade, estive mesmo muito próximo do que fiz no ano passado. Se não me engano, como em 2014, venci um mesmo único jogo e fiz uns mesmos bons e maus jogos. Mas eu (principalmente por ser amador) ainda direciono o olhar mais para como tudo aconteceu e o que eu aprendi com isso do que para estes indicadores, até pq, se eles estivessem ao inverso, poderia não significar nada tb. Eu levo o esporte sim muito a sério, e por consequência, perder para mim é ruim sim. Mas por outro lado, ganhar sem significado é tão ruim quanto, na minha perspectiva. Então, o que eu posso dizer é que, neste ano, eu “perdi melhor” (não pelo placar, mas pela competitividade) do que no ano passado, e considerando os bons adversários que tive, não é de todo ruim.
Portanto, acredito que cumpri com o que prometi a mim mesmo: não foi bonito, mas foi real.
Em se falando de planos, a grande insegurança que tem cercado minha vida, seja com outros planos concorrentes (mudança de apartamento, etc.) ou incertezas (economia, trabalho, etc.), não me permitem ser muito específico. Mas acredito que, com o básico em seu devido lugar (principalmente a cabeça hahahahahah), dá para almejar um pouquinho mais. E se não dá para dizer exatamente o que este “pouquinho mais” significa, pelo menos buscar algumas destas vitórias que escaparam este ano é algo a se mirar, com ou sem bola de plástico hahahahahahah.
Sucesso para vcs em 2016.