Eu e o Tênis de Mesa em 2012

Como parte do “plano de prevenção à inatividade” (hahahhahahah), vamos retomar outra discussão natural (e saudável) do final do ano.
A cada final de temporada, sempre pensamos no que aconteceu e muitas vezes fazemos planos para o que virá. Então vamos compartilhar isto para discutir o que destes planos aconteceu de fato, o que não foi possível, enfim, vamos fazer uma terapia mesatenística comunitária.
Falem um pouco sobre como foi o ano em relação ao esporte, no seu papel como praticante do esporte. Relate o que aconteceu neste ano, quais eram suas expectativas, se as atingiu, que tipo de obstáculos apareceram no seu caminho, coisas boas e ruins que aconteceram, o que fez de certo e o que se arrepende de ter feito, enfim… conte sua história no tênis de mesa em 2012!

Abraços!!!

Vou fazer um resumo:

Mas em 2013 eu pretendo voltar a bater uma bolinha, talvez participar de torneios. Bem, se eu pagar a tra aí vou participar com certeza, pois não gosto de jogar dinheiro fora.

Vou para o inferno no Natal, se voltar de lá vivo, eu respondo esse topico ! :ohmy:

Bom, eu fiquei 20 anos congelado em um enorme cubo de gelo e retomei ao treinos de tênis de mesa em 2012. :woohoo:

Qual foi a minha surpresa ao saber que a bolinha agora tem 40mm, o set termina com 11 com 02 saques para cada jogador, existe cola a base de agua e borrachas pre-tensionadas. :whistle:

Me senti totalmente fora do meu tempo, a minha antiga bolinha de 38mm, me recomendaram guardar como relíquia, pois se quebrar seria pouco provável encontrar outra igual.

Assisti a alguns campeonatos em minha cidade (Guarulhos) vi jogadores de alto nível como Kazuo Matsumoto e confesso que fiquei impressionado com simplicidade desse atleta.

Para 2013 é entrar em forma, continuar treinando e participar de campeonatos em minha cidade. :cheer:

Não é segredo nenhum a ninguém o tanto que gosto deste esporte, de forma que é muito dificíl o que vou dizer, mas este ano termina como, sem dúvida, uma das minhas piores temporadas no tênis de mesa desde que comecei a jogar (obviamente excluindo-se os muitos anos em que fiquei inativo). E quando digo isso, não me refiro exatamente aos resultados (embora eles reflitam a situação), mas sim às pequenas e consecutivas autofrustrações durante todo o período.
Neste ano, consegui treinar muito mais do que em 2011 (onde estive quase parado), embora, pelos mesmos motivos (trabalho me fazendo viajar muito), a regularidade tenha novamente ficado aquém do desejado e talvez do necessário. Consegui fazer uma clínica no início do ano e foi uma experiência intensiva fantástica, mas acredito que falhei quando era necessário tirar proveito contínuo ao final dela. Enfim, resumindo a poucos termos, investiu-se mais e retornou-se menos. Fiz poucos bons jogos (que são os verdadeiros resultados para mim) e conquistei quase nada, e não há quem não se abale nenhum pouco com isso, especialmente quando se envolve dedicação e amor no que vc faz. Assim, posso dizer que meu pior adversário foi o meu próprio desânimo, e a motivação precisou ser renovada por diversas vezes. Mesmo conhecendo e buscando evolução em muitas das minhas debilidades, admito que retornei a errar muitas mais vezes do que o aceitável. Falhei e voltei a falhar, e não há nada mais decepcionante que dar-se conta disso.
De qualquer forma, fora do “eu atleta”, acho que este ano foi um dos mais produtivos de toda a minha história no esporte. Expandi minha compreensão do esporte a níveis que eu nunca imaginaria um dia, graças à informação / observação / convivência com gente que me ensinou muito. Tb tive a chance de assistir ao meu primeiro evento internacional: o Brazil Open em Santos. Ali tive a oportunidade de conhecer e, em alguns casos, conversar com alguns dos meus ídolos. Aliás, este foi o contexto que mais me deu alegria no esporte este ano, uma vez que estive mais próximo de pessoas (não apenas como atletas) que tanto admiro e tive a chance de apoiá-los da maneira que pude. Muitos atletas me deram muito orgulho neste ano, e felizmente, graças à minha convivência (em diferentes graus) com muitos deles, pude relatar tudo isto, o que é justo e saudável, uma vez que nosso esporte precisa disso. Neste sentido sim, acredito que tive um ano de muitas felicidades!
E como em todos os outros anos e em tudo o que faço na minha vida, acredito que se deva trabalhar (no sentido amplo da palavra) muito e não esperar nada. Sempre acreditei que a força que move as coisas para a frente se desenvolve olhando para dentro e não para o horizonte. Então, se ao refletir em algum momento, vc chegar à conclusão que conseguiu fazer uma “versão melhor de vc mesmo”, acredito que tudo terá valido a pena. E sendo assim, muito mais do que o gosto pela prática ou a paixão pelo esporte em si, tudo isto me dá mais uma oportunidade de ser alguém na tentativa (pelo menos) de evoluir e agregar, e só este fato já me leva a persistir a qualquer custo, dia após dia, até que eu tenha condições para prosseguir.
E que o tênis de mesa continue nos dando muita alegria em 2013. Muito obrigado por tudo o que me ensinaram!

Abraços!!!

Nossa, eu por aqui? :silly:

Uhmm, 2012 foi um ano muito bom. Já sabia que seria um ano que teria pouco tempo pra me dedicar ao esporte (ultimo ano de faculdade, preparativos para tentar entrar no mestrado, tcc…), então não tinha muitas expectativas em relação a conquistas, bom… isso nunca tive hahaha. Fico feliz por ter vivido esse esporte mais um ano, e por todas as coisas boas que ele me proporcionou.

Voltei aqui depois de muito tempo, pra relatar que mesmo para uma pessoa sem muito talento e habilidade para esse esporte, ele pode proporcionar coisas muito boas.

Pratico tênis de mesa a 4 anos, o que coincidiu com a minha entrada na faculdade. Desde sempre pensei em fazer Engenharia da Computação. Meu técnico conseguiu uma bolsa para o curso de educação física em troca de eu continuar treinando, então fui, não iria gastar nada e ainda poderia treinar. 2012 fechou esse ciclo de estudos e também marcou o inicio de outro: o da pós-graduação (graças a Deus passei no mestrado em fisiologia humana na UNESP). Me apaixonei por uma profissão e agora tenho perspectivas de futuro que eu nunca imaginei serem possíveis. Também graças ao esporte melhorei minha saúde, perdi 30kg e fiz vários amigos, entre eles o Alcir, que tive a oportunidade de conhecer pessoalmente ano passado.

Então foi isso hahaha 2012 foi um ano de conquistas, não NO tênis de mesa, mas POR MEIO do tênis de mesa.

Abraços a todos e feliz ano novo o/

Nossa meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeesmo! Ainda estou achando que é alguém que invadiu seu perfil hahahahahhahha.

Eu não acho muito legal comentar sobre o que as pessoas escrevem neste tópico, já que é algo muito pessoal, mas no seu caso, gostaria de abrir uma exceção, por um bom motivo.
Em primeiro lugar, como a Noelle (todo mundo já sabe seu nome mesmo hahahhaahahahah) mesma já disse, nos conhecemos pessoalmente no ano passado, e já haviamos interagido via fórum / Facebook em outras oportunidades. De forma que, com toda certeza, posso dizer que é um dos maiores exemplos que eu conheci neste esporte. Muito mais do que toda a superação pessoal através do tênis de mesa, a Noelle sempre encarou o esporte com muita seriedade (coisa tão rara), a mesma que carregou para sua vida acadêmica, sobre a qual tivemos a oportunidade de conversar algumas vezes, e sem dúvida é o motivo do seu sucesso.
Mas enfim, sei que já está parecendo, mas não estou fazendo campanha política para a moça (embora a remuneração deste meu esforço ia ajudar muito no projeto imobiliário particular “Dê um teto para um careca”) hahahahahahah. O que eu quero dizer é que no final de tudo, o que deve sempre nortear as nossas atividades como amadores (embora não seja exatamente o caso dela) é:

Conquistar algo NO tênis de mesa é muito legal, mas sempre o que conquistamos POR MEIO do tênis de mesa acaba sendo muito mais importante.

Agradeço muito pela contribuição Noelle. Sem dúvida, vc é parte do “muita gente que me deu muito orgulho” que andei comentando por aqui.

Abraços, um ótimo Natal e Ano Novo para vc!

PS: com menos Sol, pq eu estou DERRETENDO aqui perto de vcs em Cândido Mota hahahhahhhaahhahah. Não sei como vcs conseguem sobreviver, jogar então!!! Hahahahahahhahah.

Bom… Acho que a única coisa que eu tenho a dizer sobre “Eu e o Tênis de Mesa em 2012”, é que foi, sem dúvida, o melhor ano de toda a minha curta vida nesse esporte. :stuck_out_tongue:

Como muitos outros casos desse forum, na época da adolescencia eu sempre batia bola na escola e em qualquer oportunidade que tinha. Sempre gostei muito do esporte, mas nunca levei a sério (não por não querer, mas por não ter oportunidade).

Se passaram 8 ~ 10 anos e com 27 de idade, e uma vida muito corrida, procurei clube para treinar em novembro do ano passado.
Foi um mês de adaptação, bati umas bolas e consegui montar meu primeiro material para começar os treinos em janeiro desse ano. Uma vez por semana apenas, por não dispor de mais tempo livre do que isso, infelizmente. =(

E assim foi. Comecei de um zero absoluto (até mesmo na empunhadura, já que nem se quer tinha ouvido falar da tal “classineta” antes de voltar aos treinos) e tinha como objetivo chegar ao final do ano jogando na categoria B das ligas amadoras de São Paulo.

Infelizmente (ou felizmente nesse caso), precisei abrir mão dessa meta por causa do meu casamento, que ocorreu em outubro desse ano. Ou seja, trabalhando a 50 kms de casa, reformando um apartamento e cuidando da organização de tudo para o grande dia, fiquei desde agosto sem treinar.

Mas fazendo um levantamento do ano que passou, só tenho a ficar muito feliz com minha evolução.
Infelizmente não consegui treinar o suficiente para atingir meu objetivo, mas tive uma evolução gritante, mesmo treinando pouquissimo nesse ano.

Agora o negócio é planejar conscientemente as metas para 2013. =)

2012 se resumiu a acompanhar os filhos nos campeonatos. Trabalho não me deixou treinar o quanto gostaria. Acho que vou pedir demissão para poder jogar mais :).

Adriano “Hellraiser” !!!

Estou de volta !!! :stuck_out_tongue:

Esse ano foi bem ruim, mas poderia ter sido pior… Apesar de já estar com 1,5 ano, usando a empunhadura classica, ainda nao estou jogando no nivel q eu gostaria, q seria aquele suficiente para equilibrar bem, os jogos contra quem, eu fazia jogo mais duro e vencia com maior frequencia, qdo ainda era caneta. Nesse ano, fiquei mais de 1 mes parado por causa de um problema na coluna, q causava dor no meu ombro e braço direitos, isso me impediu de ir a competiçao estadual q poderia me ter deixado entre os 3 melhores do estado, nao teria sido nem campeao e nem vice, mas ficaria entre os 3 melhores e isso para mim, já seria bem interessante. Tb passei cerca de 15 dias, tentando voltar ao meu ritmo anterior de jogo, depois dessa parada forçada, tanto apanhava, qdo davam em mim com facilidade, parecia q nao jogava ha anos! :blink:

Esse ano foi ruim tb, pq meu preparo fisico piorou, pelo menos estou achando isso, estou cansando mais rapido e nao é só pq fiquei cerca de 4kg mais pesado, nao mudei nada a minha alimentaçao, mais mesmo assim ganhei esse peso extra, isso está me atrapalhando, é claro, mas acho q nao é só isso, deve ser a idade combinada com algum outro problema q nao consegui descobrir, q está me cansando rapidamente.

Agora, considerando q tudo q estou fazendo, jogando como classico, é absolutamente sem treino algum, apenas jogando, entao posso dizer q nao estou tao ruim assim. Principalmente, pq qdo estou jogando o pessoal nao consegue acreditar em algumas bolas com o back classico q eu consigo acertar, tem gente q está comparando elas com “casquinhas e redinhar”, por considerarem ser de pura sorte! Isso é um bom sinal da minha evoluçao, mas era algo de se esperar, pq é bem mais facil jogar classico do q caneta. Nao tenho duvidas q se jogasse classico, desde q comecei a jogar TM, 12 anos atras, estaria entre os melhores do meu estado, tirando aqueles atletas mais fortes tecnicamente e/ou mais novos, é claro.

Sem dúvida foi um ano de conquistas, principalmente porque consegui aprovar um projeto que trouxe 2 mesas para a instituição em que trabalho, além de bolinhas e raquetes (recreação).
Quando a mesa foi montada o pessoal fazia fila pra jogar e isso é gratificante. Estamos tentando armar a outra, mas para isso preciso conquistar agora mais espaço.

Nosso alvo no início do ano é organizar uma pequena competição, já sendo pressionados pelos praticantes, para fomentar cada vez mais o esporte.
Já temos alguns querendo adquirir material profissional e passar do pingue-pongue para o tênis de mesa.
Onde moro não há clubes para praticar TM; jogo com meu filho e, pra mim, ele evoluiu bem (procurando minimizar ao máximo a influência do sentimento paterno, rsrsrsrs).
A gente vai aprendendo com os vídeos e perguntando ao pessoal do fórum e, desde já, agradeço ao Alcir e ao rpb_player que tem sido pacientes conosco. Também faço parte do clube que ficou mais de uma década sem jogar. Minha raquete era uma Fujiyama e só conhecia as marcas Butterfly, Yasaka e Friendship. Classista era uma coisa rara; na cidade onde morava antes só conhecia um.

Agora em janeiro, nas férias, vamos tentar fazer pelo menos uma semana de treino intensivo na cidade para onde iremos “desopilar”.

Penso que também passei a conhecer mais os materiais com os depoimentos lidos. Pra mim foi muito bom também assistir aos jogos olímpicos, mesmo não tendo boas surpresas nos resultados finais - eles são bons, então vamos (o resto do mundo) melhorar pra jogar de igual pra igual.

É isso. Um ótimo 2013 pra todos.