Estudos formais X Tênis de Mesa.

Vemos em vários esportes, cito principalmente futebol, atletas largando os estudos em virtude de competições, treinos, etc. Com este fato percebemos uma escolaridade muito baixa entre vários deles, como é esta situação no tênis de mesa? Alguém tem alguma informação sobre a escolaridade, principalmente dos “Tops”? Vcs acham que a educação formal pode ser influenciada positiva ou negativamente por treinos e competições?

Realmente é dificil para um atleta top manter um bom estudo, ela pode ser influenciada positivamente, é dificil conciliar isso, pois para um atleta atingir um nivel profissional, deve largar muita coisa, se envolvendo apenas com tenis de mesa. Porém, um usuario desse site, me disse que o samsonov tem uma biblioteca em casa, logo deve ter o habito de ler, e eu ouvi a uns 2 anos de um colega de treino, que o saive estudava música. nao tenho certeza de nada, mas realmente é notavel no futebol como a escolaridade dos jogadores é de má qualidade. Acredito que alguns europeus possuem uma boa qualidade de estudo.

Mas realmente eh dificil encontrar um equilibrio. Eu mesmo já tenho a ideia de q nao vou ser um grande mesatenista (no q diz respeito ao tempo de treinamento) pq eu estudo medicina na UFPE e isso toma muito do meu tempo, entao meus treinos ficam comprometidos. Mesmo assim nao desisto desse esporte e sempre q posso estou treinando. Tive q fazer escolhas.
Precisamos tb ver q o tenis de mesa eh um esporte q só perde para o xadrez em materia de raciocinio, entao creio q os tops têm um bom nível de QI.

Interessante essa questão. Mas o que acontece na maioria das vezes no TM é justamente o contrário, jovens atletas com tremendo potencial largando o esporte em função dos estudos. Quantos infantis e juvenis vcs não conheceram que ganhavam tudo e todo mundo apostava neles? Só que chega na idade de 17, 18 anos e o cara tem que prestar vestibular, pq viver de “ser atleta de TM” no Brasil é uma utopia. E com isso ele não propriamente “larga” o esporte, mas fica sem treinar o suficiente p/ ser um profissional com todas as letras.

Acho que o tênis de mesa também perde para… damas, pôquer, bridge, gamão, sinuca… Alias, se a gente pensar nas relações de efeito, angulação, preparação, estratégia, a gente vê que o tm é muito mais parecido com a sinuca do que com o xadrez.

Sobre a relação com QI: já li que o Waldner até hoje não sabe dirigir e que foi um péssimo estudante na escola, e o boll escreveu no site dele que se não fosse mesatenista seria bancário.

Por outro lado, é sempre importante estudar, senão para desenvolvimento pessoal, para ostentar um suposto ar de autoridade (é por esta razão, por exemplo, que alguns técnicos e homens de negócio do tm preferem ser apresentados como engenheiros ou advogados).

E normalmente os caras bons que de uma certa forma largam o TM para a faculdade, geralmente conseguem uma boa bolsa em boas faculdades particulares para jogar (caso não passem na USP ou em outra faculdade pública). Sempre existem campeonatos de faculdades de Engenharia, Administração, Medicina, Direito, etc. Se o cara é realmente bom, pode até conseguir bolsa integral. E sem treinar esses caras ainda jogam bem.

Agora no caso do futebol é uma vergonha: muitos não sabem nem cantar o hino nacional e outros admitem até que fugiam da escola p/ jogar bola, mas são cínicos em dizer que a escola é muuuuito importante. Sem contar as famosas frases de jogadores que demonstram falta de cultura, como: “Vamos jogar em Belem (do Pará) a terra onde Jesus nasceu.” (não lembro o nome do jogador).

Não é uma vergonha do futebol, é uma vergonha do Brasil. Todo mundo sabe que, salvo excessão, a origem sócio-econômica do jogador de futebol brasileiro é a pior possível.

O abismo é entre quem tem recursos e quem nunca teve, e não entre pessoas mais ou menos adestradas em testes psicométricos.

:lol: OLha essa pergunata foi mt boa…Na minha opinião o tenis de mesa até ajuda no estudo pois a pessoa fazendo o q gosta fika de uma certa forma até mais enérgica e mais feliz.
Realmente chega uma hora em q o atleta tem q fazer a difícil escolha entre o esporte e os estudos.A maioria escolhe os estudos porque dão mais garantia de sucesso profissional.
Porém acho q sempre as pessoas tem q acompanhar estudos pois em raríssimas excessões a pessoa consegue viver só de tenis de mesa depois q ja perdeu aquele fisico ideal.
:?: :?: :?: :?: :?: :?:

Mas acredito q os top mesmo naum tenham mt escolaridade pq os karas tem q treinar mt mt e mt

Discordo de alguns aí. No caso do Tênis de Mesa, é sim possível manter um bom nível de estudos sem deixar o esporte de lado. A não ser que vc pratique com fidelidade outras atividades. Mas para um jovem que está no ensino médio, faz ingles e Tênis de Mesa, tá mais do que bom, desde que ele tenha o apoio necessário, poderá treinar diversas horas por dia sem se prejudicar, e ainda com um fator ajudando: a consciência leve. Isso é porque a maioria das mães de atletas jovens não dá apoio para o esporte dos filhos, querendo que os estudos fiquem em primeiro plano, incondicionalmente. Estão metade certas. O estudo realmente tem que ser a prioridade. Mas nada que torne necessário o abandono do esporte.

E também que os mesatenistas mais velhos em geral são mais graduados. Aqui em Brasília é dificil ver um adulto que não esteja cursando faculdade ou que já seja formado e/ou pós graduado. A proporção em outros esportes, principalmente futebol, é bem menor. Logo, o TM é um esporte de alto nível!! :smiley:

O que acontece no Brasil é que as próprias famílias incentivam os jovens a largar o estudo para seguir a carreira do futebol. Os jovens quando crescem, dizem: " na Matimática não so bom não, mas nu purtugueiz eu mi agarantchu". O tênis de mesa geralmente é praticado por prazer e complementado com os estudos, como é meu caso.

Madeira: nacional
FH: Sriver
BH: Volcano
Clube: Cocel/RJ

é muito complicado vc se dedicar a um esporte que é tão pouco conhecido e a dificuldade de arrumar um patrocinio ,no futebol é + facil , se jogar bem rapidamente aparece alguem querendo ser seu empresario , ai é mais facil parar de estudar pra fazer o q vc gosta , e também os empresarios conseguem fazer a cabeça dos pais , falando que um dia ele vai ganhar muito dinheiro e vai ser um ótimo jogador , no tenis de mesa é como alguem falou acima q muitos preferem se identificar como engenheiros , advogados , etc… , do que como
mesatenista , sabe q ñ é capaz de larga o trabalho pra jogar tenis de mesa profissionalmente, e no ano de vestibular é decisivo na vida da pessoa princpalmente porque vc vai lidar com uma coisa q pode decidir seu futuro , muito complicado, eu acho q quando a pessoa se dedica de corpo e alma ao que gosta de fazer e ñ tem obrigação de fazer , faz porque gosta pode ser um ótimo atleta , um ótimo médico , etc , vlw galera .

Hehehe, esse eh a famosa frase de um ex-jogador do Grêmio (procuro não citar nomes) . Além desse ele soltou outras como:

  • O time estava a beira do precipicio, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente;

  • Nem que tivesse 2 pulmões alcançaria a bola lançada no ataque;

  • Momentos antes da partida da final Interclubes em Tóquio entre Grêmio e Ajax da Holanda, todos os jogadores receberam de presente um Rádio da Motorádio (famosa marca japonesa), e perguntaram ao jogador: “O que vc pretende fazer com a Motorádio??”

E ele respondeu: “A Moto pretendo ficar, mas o Rádio vou dar pra minha mãe…”

Mas essas frases infelizes, são de uma certa forma corriqueira no Brasil (principalmente). Não somente entre esportistas, mas numa visão geral.

São poucos as pessoas que conseguem ter acesso a um bom nivel escolar. E aqueles excluídos, tem que buscar uma forma alternativa para sobreviver.

No tenis de mesa, temos varios exemplos de sucesso tanto na carreira profissional e atlética, um exemplo seria o Marquinhos (Marcos Yamada), que além de ser um excelente mesatenista, é um engenheiro bem sucedido.

Por isso, no Brasil existem casos e casos, ou é pela exclusão se destaca um atleta, ou por não ter aptidão aos estudos mas se tornar um atleta espetacular.

Mas é muito dificil encontrar pessoas (e condições), de conseguir unir o trabalho pessoal com o atlético.

Hehehe, esse eh a famosa frase de um ex-jogador do Grêmio (procuro não citar nomes) . Além desse ele soltou outras como:

  • O time estava a beira do precipicio, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente;

  • Nem que tivesse 2 pulmões alcançaria a bola lançada no ataque;

  • Momentos antes da partida da final Interclubes em Tóquio entre Grêmio e Ajax da Holanda, todos os jogadores receberam de presente um Rádio da Motorádio (famosa marca japonesa), e perguntaram ao jogador: “O que vc pretende fazer com a Motorádio??”

E ele respondeu: “A Moto pretendo ficar, mas o Rádio vou dar pra minha mãe…”

Mas essas frases infelizes, são de uma certa forma corriqueira no Brasil (principalmente). Não somente entre esportistas, mas numa visão geral.

São poucos as pessoas que conseguem ter acesso a um bom nivel escolar. E aqueles excluídos, tem que buscar uma forma alternativa para sobreviver.

No tenis de mesa, temos varios exemplos de sucesso tanto na carreira profissional e atlética, um exemplo seria o Marquinhos (Marcos Yamada), que além de ser um excelente mesatenista, é um engenheiro bem sucedido.

Por isso, no Brasil existem casos e casos, ou é pela exclusão se destaca um atleta, ou por não ter aptidão aos estudos mas se tornar um atleta espetacular.

Mas é muito dificil encontrar pessoas (e condições), de conseguir unir o trabalho pessoal com o atlético.[/quote]

isso é mito de emails…essas frases foram faladas por diversos jogadores em 20 anos, e não somente pelo jardel

essa frase dos pulmões e do precipicio, são de certa forma antigas, lembro que quando ainda era bem novo, meu avo comentou de um jogador que falou isso na década de 80x repetidas vezes.

Hugo Hoyama disse que seu técnico chegou um dia e falou que ele tinha que escolher entre TM ou estudos.
Ele não teve dúvidas, escolheu o tênis de mesa.
Escolheu certo? No caso dele, acho que sim.

Alguém aquí faria essa escolha?

Ano de vestibular é normal uma debandada geral, e isso em todos os esportes. É claro que o cara pode continuar treinando menos. Pode também tentar usar seu talento (se tiver), para conseguir uma bolsa estudos.

Nada mais justo.

Conciliar faculdade, trabalho, e treinamento + competições, acho impossível.

Já com o tenis de mesa eh o contrario pois a maioria dos praticantes tem q ter um nivel social maior pra poder pagar uma raquete de qualidade… sendo assim os atletas de tenis de mesa terao o nivel de escolaridade maior pois podem estudar em(pagar) escolas melhores…

Já com o tenis de mesa eh o contrario pois a maioria dos praticantes tem q ter um nivel social maior pra poder pagar uma raquete de qualidade… sendo assim os atletas de tenis de mesa terao o nivel de escolaridade maior pois podem estudar em(pagar) escolas melhores…[/quote]

Mas nem sempre… Assim como no futebol, se o carinha apresenta um diferencial, uma caracteristica de se tornar um bom atleta, ele consegue patrocinios.

Nesse quesito a BTY, esta anos luz a frente. Sempre esta com representantes/olheiros em locais de jogos/treinamentos, e quando os olheiros encontram um jogados bom, este consegue o patrocinio da mesma.

Aqui no PR, conheço 2 garotos que não tem uma situação sócio-economica das melhores, mas possuem patrocinio da BTY, jah que eles sempre se destacavam em treinos e jogos.

Mas ambos “estudam” em colégios publicos, que conhecemos muito bem o estado de precariedade em todos os sentidos…