Esta é uma discussão interessante de fato quando direcionada ao entendimento da técnica em si, pois independente do material, é possível conectar ao que é necessário para tirar o melhor dele (o que a maior parte das pessoas esquece hahahahahaha).
Como o @darkstalker falou, as coisas não funcionam sozinhas, e as componentes são infinitas. Mas isolando as coisas, apenas para simplificar, o efeito catapulta funcionaria basicamente como uma mola, gerando impulso à medida que acionada. Até aí, simples assim. Então, a interação da dureza é exatamente o que o @darkstalker diz com “quando utilizada força suficiente para comprimir a esponja”. A borracha mais macia responde com impulso mais rapidamente, porém se chega mais fácil à compressão total que ela tem para oferecer, e aí não se consegue tirar mais impulso do que aquilo. Já para as borrachas mais duras, vale o contrário: é mais difícil gerar compressão, mas ela responde com impulso maior e tem maior potencial para essa geração de impulso. Por essas razões, geralmente os atletas profissionais usam borrachas mais duras. Eles geralmente precisam deste potencial a mais e têm a potência necessária para acioná-lo. Mas muito importante dizer: isso não quer dizer que é o melhor para todo mundo, nem mesmo para todos eles, OK?
Quanto ao efeito, obviamente as características da superfície em primeira instância fazem diferença. Porém, como o @darkstalker mencionou, tirando a física de lado, em termos de jogo mesmo, muito vai do tempo de contato com a bola e da habilidade que vamos ganhando de manipular a bola com esse tempo. Ou seja, tudo se resume ao que você consegue fazer com a bola durante o tempo em que ela está na sua raquete. As interações com a dureza, velocidade e efeito vão afetar este tempo, e daí criar condições diferentes.
Abraços!!!