Do Clássico para o Classineta

Concordo com vc que o excesso de erros irrita e desmotiva: é um processo natural. Mas o que (pelo menos eu) quis dizer, é que como não temos que buscar a eficiência a qualquer custo, devemos ter outras prioridades em mente (prazer, diversão) e, sendo assim, não é necessário tanta preocupação quanto às mudanças.
O que é importante tb para isto é o bom senso: não adianta achar que mudança de empunhadura é a cura para todos os males. Então vc tem toda razão quando diz que a concentração num estilo é fundamental, pq vc nunca vai saber se te agrada se mudar a cada 2 treinos heheheheheh. Mesmo assim, isso não deve se sobrepôr às suas prioridades, ou seja: não adianta nada vc adotar um estilo como “eterno” se isto não te der satisfação. Portanto, eu recomendo sim a reflexão (ou a busca de informação, como o colega está fazendo) antes de fazer uma mudança dessas, mas tb não é necessário que isto seja um dilema.
Abraços!!!

É galera, é muito complicado esta história de mudar de empunhadura, ainda mais se você já joga com ela a algum tempo.
Como falei, vou fazer um teste! Mas vou testar com raquetes mais “humildes”, de lazer, pois haja bolso para comprar tantos materias para teste.

Mas Dawis, se você gosta da empunhadura “Caneta Japonesa” e consegue soltar FH mais potentes, porque não jogar desta forma e focar os treinos para shoto?
Pois como você disse, no estilo clássico seus FH não entram com tanta precisão e potência quanto no estilo Caneta Japonesa.

Alcir, não vou negar que tenho uma “tara” por essas raquetinhas quadradas também. Como é bonito ver o Ryu Seung Min dando aqueles “tiros de fuzil” pelo FH.

Abraço,
Thiago.

Pois é rapaz… Acho que ele tem registro do FH dele no exército sul coreano, pq não pode ficar andando com armas de fogo por aí sem nenhum tipo de fiscalização hahahahaha. OK, não foi tão engraçado assim. Admiro muito a movimentação dele, o jogo agressivo, etc. E uma coisa que é até engraçada é aquela “tensão” da tentativa de fazer o pivô hehehehehe.
Pois então… Como eu disse, acho que é muito importante ter bom senso neste processo. E tendo em vista os seus comentários, acho que vc está andando no caminho certo.
Abraços!!!

Pessoal, do que posso somar neste assunto, principalmente porque comecei a tentar uns backhands como classineta há pouco tempo é:

Quando a bola vem para o shoto ou mesmo uma ‘travada’, nosso raciocínio está tão automático, que recebemos assim.

Só que ao tentar mudar o movimento, eu sinto que vem aquela indecisão natural (principalmente) em classistas, que é: receber de fore ou back?

Já me peguei muitas vezes em treino nessa situação, e não tem jeito, é ponto do oponente.

Porque aqui no brasil os tops eram caneteiros? influencia do japao? e a maioria era descendente de japones
e agora ta aumentando tambem os nao descendentes de japoneses jogando e os classistas/classinetas por influencia da internet? (conhecendo o estilo dos tops mundiais, discutindo o assunto, vendo videos/resultados)

Acho que a falta de ídolos caneteiros tem grande participação nisso, visto que nem o Ryu mais consegue competir com os TOPs

ai estou com um problema parecido. não sei se jogo clássico ou classineta meu back e bom nos dois estilos agora meu fore no clássico nos treinos esta bem regular, mas no jogo não tenho confiança, e isso me leva a passar a bola na hora que é para atacar. já no classineta ataco sem dificuldade, estou querendo decidir qual dos dois vou jogar para que eu posso começar treinos com grande continuidade e rendimento… agradeço opinião.???

Amigo Jonhmoma, já treinei nos 3 estilos (Jpen, Classineta e Shakehand) e digo pra você, que realmente em alguns estilos nossa performance em determinados golpes é melhor que em outros.
Tive o mesmo problema no fore de clássico, que não tinha o mesmo nível de eficiência nos drives mais pesados e smashes que o penholder. Entretanto via muitas oportunidades em golpes de back, principalmente no clássico e a versatilidade do RPB classineta.
Pelas minhas limitações “Deixei o jogo ofensivo que tanto gostava e passei a ser um bloqueador e contra atacante”.
Fora alguns anos em cada estilo e seguramente eu lhe digo, jogue no estilo que realmente mais lhe “Agrada”. Quando estamos jogando sem a preocupação em conseguir mais ou menos performance em um golpe e sim em antes de tudo nos divertirmos, o jogo passa a ser mais completo. Percebi melhoras nos golpes usando o clássico e o classineta, mas realmente só consegui voltar a jogar completamente com o meu retorno a quadradinha (JPEN) independentemente se é antiquada ou não, se está em uso ou não. De que adianta jogar com algo que não lhe agrade, principalmente quanto não somos atletas de altíssimo nível ? Perder uma oportunidade de disputa ou treino porque uma empunhadura desagrada o movimento ? E antes de tudo, seja qual for o estilo, o jogador mais eficiente é aquele que domina os conceitos de ataque e defesa ativa e passiva. Não dá pra sair sempre de RPB ou chiquita, não dá pra dar loop drive igual ao Timo Boll por causa da empunhadura, assim como não dá sempre pra sair atacando de drive. Dá sim pra forçar o jogo pra que tenhamos mais chance de usar um golpe, mas lembre-se dos limites do golpe e que sempre há um melhor momento pra utilizá-los.
Resumindo amigo, jogue no estilo que realmente vc. se sente bem e os resultados começam a surgir.
Abraço e bons treinos…

tenho pensado tambem em mudar estilo

Idade pesando, ataque nao e mais o mesmo, garotada dando muito trabalho…
ja mudei o meu estilo, estou dando mais drives e menos batida (pelo menos e divertido)
abandonando ataque na terceira bola, usando mais o back, deixando adversario tomar
dianteira e usando mais o contra ataque. ( a um tempo atras joguei com um classineta federado metido a atacante, resultandos foram excelentes, ver a cara dele nao entendendo como um tiozinho atacando mais que ele)

Mas o importante e se divertir, cuidar do corpo e nao deixar o cerebro descansar