Como a crise no mercado financeiro vai afetar a oferta de produtos de tênis-de-mesa no Brasil?
Mais baratos, mais caros?
Mais ou menos produtos?
Estou com o pé atrás viu, sempre que os Estados Unidos vai mal o Dollar sobe, por mais que o Lula diga o contrário vcs podem ver que o Dollar já está acima de R$ 1,90 antes mal chegava à casa dos R$ 1,80 o pior que infelizmente mesmo comprando em Euros a fatura da gente vem em Dollar, do jeito que a coisa tá indo a ultima chance de comprar material com bons preços é neste mês (pior que estou quebrado agora buáaaaaa) pq pelo vista daqui pra frente o Dollar só vai aumentar.
Olha para ter ideia ontem pela manhã o dolar já estava cotado a R$ 1,92, depois do anuncio que não foi aprovado o pacote de resgate dos estados unidos, o dolar foi para R$1,96 no período da tarde.
Com certeza para nós irá refletir com o aumento do dolar, visto que com exceção de algumas raquetes, o resto do material é todo importado e provavelmente comprado em dolar.
Agora não sei analisar mercado financeiro, e muito menos se essa alta dolar vai continuar ou se logo começa a baixar novamente. Só espero que abaixe.
Bom pessoal, entendo um pouquinho de aplicações pois tenho capital aplicado em ações.
Primeiramente - A crise nao é financeira e sim “Politica”…os Estados Unidos, definiram um plano de ajuda financeira aos bancos para acalmar o mercado financeiro, porém, nosso ilustrissimo sr. Bush, nao tem controle sobre o seu próprio partido, que VETOU o plano de ajuda aos bancos. Porém parece que hoje o plano será aprovado e o mercado acalmado.
Porém…
A crise nao tem data nem hora para acabar, sendo assim, o dollar deve realmente se manter na faixa dos 1,90 a 2,00 entao, os preços para nós realmente vao SUBIR, mas acredito que até o inicio do px ano, qdo o novo presidente tomar posse, o dollar deva cair novamente, entao quem for trocar de material, troque agora, se precisar estocar, faça para até o inicio do ano de 2009, onde com certez o dolar vai voltar pra casa do 1,60 ou 1,70
Curto Prazo
O impacto mais imediato é a subida dos preços devido à instabilidade do câmbio. Quem vende material aqui vai puxar um pouco os preços pra se proteger de uma alta futura.
Longo Prazo
Vai depender do desempenho da economia dos países “desenvolvidos”, pois material esportivo é sensível às crises econômicas. Caindo a demanda os preços devem subir. Subindo os preços lá fora, sobem aqui dentro também. Consequentemente fica mais arriscado importar uma quantidade grande de material e a oferta diminui.
Ou seja, é isso mesmo, quem estiver pensando em comprar material, tem que fazer isso logo…
::assobio::
Pior que tem revendedor aqui no Brasil que quando o dólar cai, não baixa o preço. Agora quando o dólar sobe, sai de baixo!
Acredito na instabilidade nos preços quando o mercado fila oscilante…porém só nos afeta para mais(quando é para menos a diferença vem quando o produto esta quase “obsoleto”)… acompanho a algum tempo os preços das borrachas principalmente… e se alguém não pede do exterior os preços sempre foram mais ou menos na mesma base… comprei minhas sriver’s fx a muito tempo… paguei R$ 85,00 e embora a muito tempo a média em dólar dela esteja em U$ 30 – ( roubando o cambio a 1,95 naquele tempo) daria R$ 58,50… e ela só corresponde ao preço em dólar a pouquíssimo tempo atrás…( quando a cola foi embora (ou estava prestes a ir) e as borrachas sem a tecnologia devida estavam (estão) ficando para escanteio… Bryce Hard com a nova tecnologia custa U$ 49 ~~ R$ 95,00 enquanto pagamos bons 130,00… ( o que dá mais ou menos um 1/3 a mais do valor, tirando o frete (que por sinal é o terceiro mais caro do mundo)…
E a Korbel U$ 59 ~~ R$ 115,00… contra 160,00… isso porque estamos falando de uma marca que está bem fixado em nosso território… envio fábrica filial… sem atravessador… agora imagina ai as lojas normais… eu já vi sriver fx de 88,00+frete no mercado livre… é complicado…
kahUAHkahKAUHkah
nem falo nd!
INfelizmente, no Brasil, o governo mama nas tetas de quem é trabalhador.
Até parece que é “um luxo” você importar borrachas para jogar tênis-de-mesa. O governo trabalha bem com a ignorância do povo e nós pagamos o pato.
Politica no Brasil = Meio de enriquecer ilicitamente e se aposentar após 8 anos de mandato, nada mais, nunca vai melhorar, somente qdo vier o Apocalypse ou Armagedon, como queiram, ae Deus dá um jeito
Temos que pensar que além do problema do dólar, existe o problema de impostos, etc. …Em relação a trabalharem com uma taxa do dólar mais alta q a vista no mercado temos que pensar um pouco:
1º todos trabalham com dólar no câmbio paralelo (agências de viagem por exemplo utilizam o q estiver mais alto ou o paralelo ou o turismo - quem já foi para o exterior e fez várias cotações já deve ter percebido)
2º Agora já falando como empresário vc tem que trabalhar com um taxa maior para poder se proteger de oscilações (como vender a 1.50 se pagou 1.60???..leva prejuízo???..para o consumidor ótimo - afinal todo mundo só vê o próprio lado).
Em relação a crise, quando falamos de política, desta vez não é um problema político Brasileiro e sim americano, que depende de aprovações no congresso para liberar fundos e salvar, bancos e seguradoras, que deram muito crédito ao consumidor no mercado imobiliário e aceitaram imóveis hipotecados como garantias, e quando a recessão começou as pessoas não tiveram dinheiro para pagar hipotecas, e o mercado imobiliário praticamente congelou - ou seja além de não receber pelos imóveis, também não conseguiram vender os que tomaram como garantias, etc - além de outros problemas, em uma economia globalizada onde esses grandes bancos são além de grandes cobradores, são também grandes investidores e geradores de créditos para diversas instituições financeiras do mundo todo, assim diversas instituições ficaram até mesmo sem dinheiro operacional, vejam q governos da Europa estão injetando dinheiro nos mercados para salvar seus bancos.
No Brasil, a curto prazo podemos esperar alta do dólar, pois haverá saída de investimento, migrados para mercados mais seguros (como a compra de ouro) que mesmo menos rentáveis são mais seguros e propícios em momentos de dificuldades, aumento da taxa Selic de juros para conter a inflação, consumo e desacelerar o mercado para não sentir ainda mais o efeito da crise, diminuição do crédito ao consumidor, se ocorrer aumento do barril de petróleo (depende muito como os mercados exportadores irão ser afetados pela crise), haverá aumento da gasolina, apenas o tempo irá dizer o q vai acontecer a longo prazo, teremos que ver como os mercados se comportam. Lembrado que muitos estão dizendo que esta crise pode ser maior que a quebra da bolsa, em 1929.
Apesar de ser contra o governo petista, etc…acredito que o comportamento atual do governo em relação a crise está sendo correto, esperando um pouco sem tomar medidas desesperadas, passando assim tranquilidade aos investidores.
Sem dúvida!
Eu me referia aos altos impostos cobrados no Brasil.
Muitos comentários inteligentes nesse tópico!
Sem dúvida!
Eu me referia aos altos impostos cobrados no Brasil.
Muitos comentários inteligentes nesse tópico![/quote]
Bruno, infelizmente no Brasil os impostos são terríveis, não só para importação mas também para quem produz dentro do Brasil, só como estatística 70% das micro-empresas no Brasil fecham no primeiro ano, em uma junção de fatores que vão da falta de preparo dos novos empreendedores ao excesso na carga tributária.
Acho que uma boa vontade política teria que ser nesse ponto, em retirar taxações de alguns lugares e colocar em outros, pois afinal o país necessita deste dinheiro dos impostos para funcionar.
Acredito que para ser mais justo, itens fabricados dentro do Brasil e em especial pela indústria nacional (empresas 100% Brasileiras) deveriam ser mais protegidos, assim recebendo uma taxação mais alta (como no caso de sapatos e da indústria téxtil), agora itens como processadores, equipamentos eletrônicos, equipamentos industriais para produção (muitos tem que ser importados), equipamentos médicos, medicamentos (não fábricados similares no Brasil) e materiais esportivos específicos que não são fabricados aqui deveriam ter taxações mais baixas, mas tudo tem que ser bem estudado para não desequilibrar demais a balança comercial do país. Outra solução seria o incentivo para essas indústrias abrirem filiais produtoras aqui, assim como filiais de desenvolvimento de produtos, e assim passarmos a exportar e não importar certos produtos…mas isso é a minha opinião…muitos devem descordar.
Agora sendo bem mais enfático em relação ao tópico, eu também aconselharia quem tiver condições, comprar material agora, pois não acredito em uma baixa significativa do dolar (para q os produtos tb baixem o preço) em um espaço de curto a médio prazo, lembrem-se o quanto demorou para o dólar abaixar de 2.30 e depois para baixo de 2.00 reais!
VAMOS ENTRAR A FUNDO NESTE ASSUNTO???
Então, como podemos definir se a desvalorização da moeda nacional foi suficientemente alta para desestimular as importações?
O parâmetro utilizado são as taxas de inflação interna e externa que corroem o poder de compra das moedas, ou seja, dizemos que a taxa de câmbio está valorizada ou desvalorizada se tomarmos uma data em que, em tese, o câmbio esteja ajustado e acompanharmos sua flutuação a partir daquele momento.
É baita complicado fazer este acompanhamento, eu mesmo sei capengando, mas para não do que para razoavelmente um sim; mas se quisermos saber a flutuação da taxa de inflação interna, basta pesquisar em sites que fornecem informações financeiras atualizadas diariamente, à exemplo do Yahoo Finanças.
Ahhhh… A Taxa de Inflação Interna está baseada no aumento geral e persistente de preços ao longo do tempo. Este aumento de preço pode ser controlado por uma política protecionista da economia. O aumento de juros na economia nacional, o que ouvimos ou lemos uma semana antes das notícias sobre a crise nos EUA, é um exemplo de Política Protecionista.
Suponhamos, por exemplo, que no dia 01/06 a taxa de câmbio fosse R$1,00/US$1.00 = 1,00 e fosse considerada ideal pelo mercado naquela data. Um ano mais tarde, a taxa foi de R$1,05/US$1.00 = 1,05.
Pode-se afirmar que, durante este ano, o Real sofreu desvalorização, mas que, essa desvalorização não quer dizer que o Real esteja desvalorizado… Que coisa em???
Como eu já falei: Depende da taxa de inflação interna e da taxa de inflação internacional. COMPLICOU MAIS AINDA… Supondo que a taxa de inflação no Brasil Tenha sido de 10% durante o ano e que a taxa de inflação internacional tenha sido 0%, qualquer taxa de câmbio inferior a R$1,10/US$1.00 = 1,10 faz valorizar o Real frente ao dólar… Se essa taxa de inflação interna tiver sido de 90% e a taxa de inflação internacional tiver sido de 0%, qualquer taxa de câmbio inferior a R$1,90/US$1.00 = 1,90 faz valorizar o Real frente ao dólar… Deu para entender???
Notemos que não é necessário que a taxa de câmbio seja inferior a 1 (exemplo: R$0,90/US$1.00 = 0,90) para o R$ estar valorizado frente ao US$.
Para entender melhor, suponha que a inflação interna tenha sido de 20% e que os preços externos tenham registrado alta de 5%. Nesse caso, a inflação no Brasil teria sido 15 pontos percentuais maior que a inflação no exterior. Por isso o Real deveria ser desvalorizado em aproximadamente 15 %, deixando a taxa de câmbio assim: R$1,15/US$1.00 = 1,15.
Com essa taxa, seria mantido o mesmo poder de compra do real. Isso equivale a dizer que seria possível comprar com R$ 1,15 o mesmo produto importado pelo qual se pagou R$ 1,00 há um ano atrás.
ENTÃO VAMOS AOS CÁLCULOS E DEPOIS, SE O ESTADO DO REAL ESTIVER VALORIZADO, ESTOUREMOS OS NOSSOS CARTÕES NACIONAIS E PARA OS MAIS OUSADOS, DETONEMOS OS CARTÕES INTERNACIONAIS… hauhauhau
Assinatura de um Provedor Internete:- R$ 65,00 NO VISAELECTRON
Compra de um livro de Macro e Micro Economia Aplicada:
- R$ 160,00 NO CRÉDITO MASTERCARD
Participar de um Fórum, aqui para nós, de um esporte relacionado a atletas com Cultura e nível de concentração elevada, e poder por em “prática” o que se foi aprendido com a leitura deste livro:
- NÃO TEM PREÇO!!!
Sampaio,
Muito legal a sua explicação sobre valorização e desvalorização da moeda.
Infelizmente, muitas empresas importadoras e agências de turismo não fazem esse tipo de relação para definir seus preços e trabalharem suas margens…na prática eles só olham a oscilação e estipulam seus preços de forma tentarem se proteger.
Talvez se usassem esse conceito, poderiam utilizar preços mais justos no mercado e aumentarem suas vendas…
PS: O povo aqui anda culto hein…daqui a pouco eu vou ter que abrir um tópico sobre alguma besteira para variar um pouco…kkkkkkk
Sampaio:
Como diria o Neto (ex-atacante do Corinthians e comentarista de futebol da TV Bandeirantes): “vc é um monstro!!!”
Sem dúvida, vc foi bastante didático. Realmente é necessário entender o conceito de taxa real e a inflação para saber se a moeda está de fato valorizada.
Quanto ao comportamento das organizações, falar de preços justos infelizmente é utópico, pois estes mesmos preços são regulados pela própria demanda, que por sua vez obedece a diferentes tipos de variáveis. Além disso, o mercado de materiais para tênis de mesa, mesmo com um grande número de entrantes aqui no Brasil nos últimos 10 anos, continua tendo suas regras ditadas mais pelas empresas do que pelos próprios clientes. Todo esse controle dos fabricantes se deve ao valor agregado dos produtos, alavancado principalmente pela inovação e pelo comportamento do consumidor (geralmente mais sensível à qualidade, entre outros valores mais irracionais, do que ao preço).
Se alguém se interessou pelo assunto e gostaria de se aprofundar um pouco mais, pesquisem sobre macroeconomia (W H Branson) e marketing (Phillip Kotler). É bastante interessante.
Abraços!!!
Esse livro do Branson eu tenho…mas pergunta se eu cheguei e ler??rsrsrs…ignorância as vezes é algo que nos domina!
blink182-pnd:
Não se culpe cara. Eu tb sempre quis saber mais sobre economia, mas precisei ter uma disciplina dedicada a isso na faculdade para realmente partir para a ação. Meu problema é a preguiça, que é ainda pior que a ignorância hahahahahahahah.
Abraço!!!
O economista Henry Maksoud defendia em seus artigos na IstoÉ (na época do Sarney, vcs são velhos, hein?!) que inflação não era alta de preços, mas o aumento da base monetária via emissão de dinheiro sem lastro pra cobrir o deficit público. E que o aumento de preços nada mais era que causa da inflação, já que o dinheiro em circulação aumentando, aumentar-se-ia tb a demanda, mas não a oferta.