Comunidade Nipônica

Notícia interessante, principalmente para a comunide nipônica:

Banco de dados da imigração japonesa é aberto em SP
Qua, 21 Mai, 09h12

Entre 1908 e 1973, os nomes, locais de origem e de destino de cerca de 210 mil imigrantes japoneses foram registrados em livros feitos com papel washi, de arroz, no Porto de Santos. Escritos em ideogramas japoneses, acabaram esquecidos em alguma estante de museu - com eles, esqueceu-se também a origem dos imigrantes, cujos registros não existiam no alfabeto ocidental. A partir de hoje, com a abertura de um banco de dados desenvolvido em homenagem aos 100 anos da imigração japonesa, o anonimato ficará para trás - e o passado estará disponível a quem quiser.

PUBLICIDADE

Os dados foram transcritos por 126 voluntários, sob coordenação da Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil. “Os nomes são a primeira página da história da comunidade japonesa, uma página que não poderia ficar esquecida”, afirma Leda Nakabayashi, idealizadora do projeto, chamado Ashiato - do japonês “pegadas”, ou “rastros”.

Na transcrição dos caracteres kanji para o alfabeto ocidental, famílias inteiras de imigrantes se uniram e participaram dos trabalhos. “O maior desafio foi encontrar voluntários que soubessem interpretar os ideogramas. Por isso foi tão importante a participação das pessoas mais idosas”, diz Lidia Yamashita, atual coordenadora do projeto. Até o momento, foram transcritos dados de 322 livros de registros - cada qual para uma viagem Japão-Brasil - que estavam no Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, no bairro da Liberdade, em São Paulo. “Ainda faltam os registros que estão no Memorial do Imigrante e as informações estatísticas. Isso faz parte da próxima etapa do projeto”, afirma Leda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/21052008 … to-sp.html

Para não abrir outro tópico, segue mais uma notícia sobre imigrantes japoneses, a quem devemos muitas contribuições ao TM nacional:

Câmara lança painel para comemorar imigração japonesa

O Grupo Parlamentar Brasil-Japão lançou nesta quarta-feira na Câmara o Movimento Origami (arte japonesa de dobrar papel) do Centenário, com a presença de autoridades dos três poderes e do embaixador daquele país, Ken Shimanouchi.

O movimento pretende construir um painel, chamado “Sonho Brasileiro”, com meio milhão de origamis, para comemorar o centenário da imigração japonesa no Brasil. O painel vai retratar a bandeira do Brasil e do Japão e ficará permanentemente exposto na Casa, a partir de novembro.

Durante a solenidade, todas as autoridades depositaram seus origamis em uma urna, inclusive o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia. Ele ressaltou, na ocasião, que o painel deverá ser a melhor contribuição que a instituição poderia dar, pois homenageia a cultura japonesa. Cerca de 1,6 milhão de descendentes japoneses vivem no Brasil. É a maior comunidade fora do Japão.

O Movimento Origami do Centenário foi apresentado em Tóquio em um evento comemorativo do centenário da imigração japonesa, no último dia 24 de abril, com a presença do imperador Akihito, da imperatriz Michiko, do príncipe Naruhito e do primeiro-ministro, Yasuo Fukuda.

Coordenação motora
O presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Japão, deputado Takayama (PSC-PR), observou que o origami eleva o nível de concentração e melhora a coordenação motora. É indicado por especialistas, segundo o parlamentar, no combate ao estresse e para ajudar a quem tem dificuldade com matemática.

Os ensinamentos do origami serão levado para as escolas públicas, que receberão cartilhas explicativas com o passo-a-passo de alguns modelos mais tradicionais de dobraduras. O movimento pretende ainda demonstrar que essa arte pode ser uma fonte de renda.

Como participar
Para participar da construção do painel no Brasil, qualquer pessoa deverá procurar uma das agências dos bancos do Brasil, Real ou da Caixa Econômica Federal e depositar suas dobraduras em urnas instaladas em local de fácil acesso. Também nos aeroportos e nos correios é possível participar da construção do painel.

No Japão, os interessados deverão procurar uma das 57 unidades regionais da Junior Chamber Internacional (JCI). Maiores informações sobre os locais e envio eletrônico, procurar o site www.origamidocentenario.com.br

Exposição
Entre os dias 16 e 19 de junho, o Museu da Câmara promoverá a exposição Projeto Origami, que terá gravuras de artistas japoneses radicados no Brasil. A exposição será realizada no Espaço do Servidor e também incluirá a apresentação do origami como método de ensino e de reintegração de jovens em conflito com a lei, tendo como base o livro Nosso origami, do professor Alcides Passos.

O Museu da Câmara vai promover ainda, de 9 de junho a 30 de agosto, a exposição “Bandeira branca na terra roxa”. A mostra terá quadros de pintores japoneses radicados e naturalizados no Brasil. Entre eles Tomie Otake (a dama da pintura no Brasil), Yutaka Toyota, Tikashi Fukushima, Kenji Fukuda e Manabu Mabe (pioneiro do abstracionismo no Brasil).

Esses pintores chegaram ao País para trabalhar nos cafezais em São Paulo por causa da diminuição de postos de trabalho no Japão após a Primeira Guerra Mundial. O nome da exposição faz referência à situação de paz encontrada pelos japoneses em razão do emprego conquistado em terras brasileiras (terras de cor vermelho-roxeado, ricas em ferro, onde se cultivava o café). Essa exposição será realizada no gabinete da Presidência da Câmara.

Fonte: http://www2.camara.gov.br/internet/home … ?pk=123002

Quem viu na Veja da semana passada (não sei o nº, não é a do Obama, é a do dragão da inflação), “japoneses de A a Z”?

Onde fui direto? Na letra “T”, lógico… e putz… nada do tênis de mesa. Jornalistas desinformados, tinha tudo, sushi, até estórias em quadrinho, mas nem na letra “P” tinha ping-pong.

Ninguém merece!