Boa tarde. Possuo uma Senkoh 8. Estou afastado da modalidade há anos, porém acompanho um pouco as mudanças e percebi agora que há muitos tipos de borracha. Jogo próximo a mesa e gostaria de uma indicação de borracha, que combine boa velocidade, spin e controle. Pensei numa Tenergy 05. Alguém poderia me indicar algo equivalente e menos oneroso?
De fato, tenergy hoje em dia está bem caro…
Mas ser de fato igual a Tenergy é impossível (Tenergy é Tenergy, né hahaha)
Hoje em dia todos os fabricantes tem suas borrachas tensionadas mas nenhuma até hoje se mostrou exatamente as mesmas caraterísticas da T05. Já para a 64 tem mais opções…
As possíveis borrachas que se equivalem a 05 são:
- Xiom Vega Pro
- Xiom Vega Asia
- Xiom Vega Europe
- Andro Rasanter R47
- Andro Hexer HD
- Donic Baracuda
- Donic Bluefire M1
- Tibhar MX-P
- Cornilleau Target Pro GT H47
Se você pesquisar um pouco, até mesmo aqui no fórum, em postagens bem antigas, vai encontrar tópicos com recomendações da linha Xiom…
A Tenergy foi laçada em 2008 e Xiom linha Vega em 2010, então elas nasceram praticamente para serem concorrentes
Depois veio, em ordem de lançamento e alternativas (se não me engano - talvez Andro e Cornilleau tenham sido aprovadas ITTF no mesmo LARC semestral da época, mas não tenho certeza)
-MX-P
-Linha Andro
-Cornilleau
-Donic
Fazendo um resumo geral de recomendações por velocidade, spin e controle, como você disse:
-
Andro Rasanter R47 / Cornilleau Target Pro GT H47 / Xiom Vega Pro / Andro Hexer HD
(Velocidade e efeito similares - em ordem de controle + >> -) -
Xiom Vega Asia
-
Xiom Vega Europe / Donic Baracuda
(Velocidade e efeito similares - em ordem de controle + >> -) -
Donic Bluefire M1 / Tibhar MX-P
(Velocidade e efeito iguais - em ordem de controle + >> -)
Entre todas possibilidades citadas, eu recomendaria, em ordem:
- Xiom Vega Pro
- Tibhar MX-P
- Andro R47
- Donic Baracuda
Recomendaria essa ordem, mesmo não estando na ordem de especificações, por questão da construção, que mais se assemelharia “de imediato” com a 05, tanto pelo toque como arco; além de já se ter inúmeros relatos de aprovação… Andro e Donic (a não ser que seja linha Acuda, mas não tem nada de semelhante com Tenergy), eu particularmente não aconselho para caneta, a não ser que seja para teste rápido; acho o topsheet meio “estranho” para BH caneta…
Abs
EDITADO
Não comentei no texto, mas já levei em consideração sua madeira
Uau!!! Muito obrigado Guilherme!!! Foi extremamente esclarecedor!!! Agora é só fazer a busca!!! Pra quem começou a jogar qdo os sets tinham 21 pontos, a coisa mudou muito. Kkkkkk. Mas qdo parei, já eram de 11 pontos, mas ainda eram as bolinhas menores. Exatamente entre 1982 e 1989. Kkkk
Boa tarde @paulogomes70,
Bom ter mais um colega do tempo dos 21 pontos para ajudar a botar respeito nessa molecada hahahahahahah. Entendi que vc jogou entre 1982 e 1989, mas a alteração da regra para 11 pontos passou a vigorar em 2002.
De qualquer forma, em termos de materiais, isso não muda muito o seu cenário (as borrachas em si incrivelmente não mudaram tanto assim de 1989 para 2002 hahahahahah). Mas o que mudou mesmo foi o esporte propriamente dito, que se tornou muito mais dinâmico, o que levou os materiais a irem caminhando cada vez mais para mais velocidade, tb grandemente influenciados pelos delírios de grandeza do mercado consumidor amador (que no final é quem paga os seus materiais e dos seus ídolos hahahhaahha).
Eu diria que tudo depende de como vc costumava praticar. Se vc tinha fundamentos bastante sólidos e praticava regularmente, rapidamente vc vai “lembrar como andar de bicicleta”, e neste caso, não acredito que uma borracha similares a uma Tenergy te atrapalhe (acredite, é importante pensar nisso). Neste caso, descomplicando, uma alternativa bem comum (que em muitos casos viraram preferências, mesmo entre os profissionais) e disponível no mercado é a Evolution MX-P. Caso contrário, eu recomendaria que vc use uma Donic Baracuda (bem diferente de uma Tenergy).
Enfim, tênis de mesa antes de tudo é um esporte, e não uma ciência de materiais. Então, procure ao máximo “se entender” antes e com isso usar o material como ferramenta, sem necessidade de “sobrepensar” as coisas.
Abraços!!!