Borrachas da geração "plástico"

Materiais
#1

Fala galera,

Tive a oportunidade de jogar com uma Xiom Omega V Tour que comprei de um amigo. A linha Omega V é dita pela Xiom como “plastic ready”, para poder jogar com as bolas de plástico. Não foi legal.

Tinha uma expectativa muito grande com ela, mas fiquei extremamente desapontado.

Colei ela numa Xiom Aria (5 folhas de madeira) sem booster. Senti que estava jogando com uma borracha chinesa. A esponja é bem dura e não senti nenhum tipo de “propulsão” que senti em todas as outras borrachas tensionadas que já usei na minha vida.

Estou com uma Xiom Sigma 2 Euro no back e definitivamente ela funcionou muito melhor. Até a minha aposentada Xiom Vega Europe me dava um feeling melhor.

Fiquei desapontado pois meu problema não foi efeito em excesso, velocidade em excesso… Foi simplesmente a falta de velocidade. Já joguei com uma Yasaka Rakza 7 e uma Tibhar 1Q (que possuem esponjas um pouco mais duras) e meu desempenho com elas foi bem melhor que a OVT.

Já que claramente não ia jogar com ela, descolei e apliquei booster. Ai sim me lembrei de uma Yasaka 7 com menos velocidade e mais controle. Mesmo assim não recomendo - se soubesse que precisaria de booster para ter um resultado, iria de Rakza 7 mesmo.

Agora olho com muita desconfiança as novas borrachas que saem como “prontas para o plástico”. Já achei outras reclamações da OVT pela internet e recomendações de usá-la com madeiras compostas (carbono) para compensar a velocidade, ou mesmo passar booster.

Será que a minha experiência é “particular” ou mais alguém aqui sentiu desconforto com uma borracha plastic ready? Eu queria testar a Acuda Blue, mas depois dessa, estou com 4 pés atrás.

#2

Eu ainda não bati com nenhuma bola de plástico, estou adiando o máximo que puder. Para falar a verdade, só vou usar a bola de plástico quando não houver mais bola de celuloide para comprar.
Mas, já prevendo um cenário com a bola de plástico, eu não pretendo mudar de material, nem madeira nem borrachas. Isso porque eu jogo com pino curto e meu jogo não requer muito spin. Quanto à velocidade acho que não sofrerei muito usando pino curto.
Mas quem joga com borrachas lisas, especialmente os jogadores clássicos, deve sofrer com a falta de velocidade e spin. Já ouvi relatos de gente que bateu com esta bola dizendo que ela praticamente “para” no meio do caminho.

#3

Sabe o pior Nakata? Quando usei uma outra madeira de “backup” (Yasaka Offensive Extra, Rakza 7 e Bluefire M2) com as bolas de plástico, senti menos spin e menos velocidade, mas totalmente jogável.

Devo admitir que não usei a OVT com plástico, foi com uma de celuloide, mas ainda assim, desanimador!

#4

Também sofri com as novas ômegas (IV - Europa e V- Tour), anteriormente eram maravilhosas para as bolinhas antigas, mas agora já não prestam.

Entretanto, bati um pouco com as novas bolinhas de plástico e conferem bom efeito e velocidade. Na verdade são feitas para estas bolas, pois as bolinhas de celulóide ficam lisas com o tempo e perdem a função, já as de plástico já são lisas de cara, e por isso as novas borrachas são mais porosas, para compensar as bolinhas lisas.

Mas também estou evitando ao máximo os jogos com as novas bolinhas, que são PÉSSIMAS.

#5

Essa história de bola nova com borrachas que foram feitas pra ela e outras que não foram é um saco! Comprei um bola de plástico pra testar, mas também não pretendo migrar tão cedo. Aí vira aquele pandemônio… Tem um monte de borrachas interessantes que não funcionam com a bola de celuloide é um monte de borrachas ótimas que não combinam com a nova bola. Ninguém merece!!!

#6

Pois é, a já clássica questão da bola de plástico…

Testei algumas bolas, e embora a questão da durabilidade e do custo ainda estejam tornando o uso amador (meu caso) inviável, acredito que a “jogabilidade” (odeio ter que usar este termo) já não é um problema, se é que honestamente um dia foi. Embora tenha muita bola ruim por aí (assim como de celuloide tb), a DHS por exemplo me pareceu ótima, e existem outras tb. A bola é mais lenta e pega menos efeito? Sim, e vai continuar sendo assim. E quem não admitir a mudança, ou vai ter que comprar todo o estoque mundial de bolas de celuloide ou trocar de esporte. Se é bom, se é ruim, não sei, mas está feito. Portanto, eu só adio o uso por não ser obrigado a usá-la e assim não realizar um gasto evitável, mas quando seja necessário, que venha!

E quanto às borrachas, já cheguei experimentar de colegas algumas destas “plastic ready”, inclusive a Xiom Omega V Tour e não tive a mesma impressão, e o mesmo vale para a cultuada Cornilleau Pro GT-H47. São boas borrachas, como as suas antecessoras tb eram. O que vc faz com elas, vc tb vai fazer com as outras. Se houver alguma dificuldade inicial de adaptação, é questão de tempo de bola, coisa que a borracha não vai poder te ajudar hahahahahhaahhah. Nem mesmo os profissionais, que usam o máximo do potencial do material estão trocando de borrachas, mais de um ano depois da troca das bolas.

Abraços!!!

#7

[quote=“diedona” post=105254]Sabe o pior Nakata? Quando usei uma outra madeira de “backup” (Yasaka Offensive Extra, Rakza 7 e Bluefire M2) com as bolas de plástico, senti menos spin e menos velocidade, mas totalmente jogável.

Devo admitir que não usei a OVT com plástico, foi com uma de celuloide, mas ainda assim, desanimador![/quote]

Como seriam comparáveis a Rakza 7 e a M2?