Provérbio Zen “Quando nos mostram a lua, devemos olhar para ela e não para o dedo que a aponta”.
Postarei alguns contos extraídos do livro “A tigela e o bastão” de Taisen Deshimaru, eles possuem várias finalidades e simbolizam diferentes situações de nosso cotidiano, muitos tendo mais de uma interpretação ou mesmo nenhuma!
O dedo de ouro
Na China antiga, um eremita meio mágico vivia em uma montanha.
Um belo dia um antigo amigo foi visitá-lo.
Senrin muito feliz ofereceu alimento e abrigo para a noite, e na manha seguinte antes da partida do amigo, quis oferecer um presente: tomando de uma pedra tocou-a com seu dedo a transformando em um bloco de ouro.
O amigo não ficou satisfeito, Senrin apontou o dedo para uma rocha enorme que também transformou em ouro. O amigo, porém, continuava sem sorrir.
-Que queres então? Indagou Senrim.
Respondeu-lhe o amigo: Corta esse dedo, eu o quero!